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Poesias-->visões de criança -- 07/05/2003 - 14:21 (Clóvis Luz da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
I



afugenta-o de ti,

sem amenidades, sem sorrisos,

se tua alma se lava nas lágrimas dos dias

se no fundo do lago ainda há ninfas

sim, mande-o embora,

sem remorsos, sem distâncias,

se o coração ainda fabula e sonha

mas se não puderes espantar o medo

ora, criança, a montanha não fugirá

e lá em cima cantarás tua canção de vitória...



II



nossas cidades sem luz

e o anterior paraíso,

nossos estranhos desejos

são a faca no coração,

e a sangria desata os nós

dos tempos sem amor,

sem a honra de anti-heróis

de quem tanto esperou

que fóssemos boas crianças

e ainda assim nada nos comove!

nossos quartéis sem balões

são o refúgio de mediocridades

onde os sonhos vagueiam em lamas

e a mente percorre os anos

de felicidade, quando a menina

dizia: eis aqui o meu primeiro amor!



III



cresci sem nunca dizer

pro inimigo que ele é a flor

que sustenta minha ternura

e eu o espinho que me torna

o seu íntimo amor...

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