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Infantil-->UMA NOITE ARREPIANTE -- 05/07/2002 - 10:37 (LUIZ CARLOS LOCATELLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TEATRO INFANTIL.

DIREITOS RESERVADOS.


Título: Uma Noite Arrepiante.


1ª CENA:

Apresentação: Senhoras e Senhores, meninos e meninas, a Caravana da Alegria tem o honra e o prazer de apresentar:............ Uma Noite Arrepiante.
Palhaço: Se você tem medo de fantasmas, de mula sem cabeça, de saci pererê. Não se preocupem porque essas coisas não existem. Enganei vocês, lá, lá, lá, lá. Enganei vocês.
Apresentação: Não fala assim Palhaço cara feliz. Desse jeito você assusta a platéia.
Palhaço: Mas eu disse que essas coisas não existem.
Apresentação: Não existem mesmo?
Palhaço: Bem, quer dizer... Sei lá né. As vezes eu tenho medo dessas coisas.
Apresentação: É por isso que eu sempre digo. Nunca abuse do que você não conhece.
Palhaço: Há, mas eu já perdi o medo dessas coisas, não tenho de mais nada.
(Nesse instante entra o cachorro com um pano branco na cabeça)
Apresentação: Então o que você me diz disso aí que está atrás de você?
Palhaço: Santa gabirova do pau podre, é um fantasma. Socorro. (sai correndo)
Apresentadora: Eu também vou nessa.
Totó: (Tirando o pano) Caramba, sumiu todo mundo. O que será que tá acuntecendo? Será que tem fantasmas por aqui?
Papagaio: Acho que foi esse pano branco que espantou todo mundo.
Totó: O meu pano branco. O meu lençór de dormi? Chi, acho que essa gente num á macho não.
Papagaio: Pensaram que você era um fantasma.
Totó: Eu, fantasma? Num levo jeito prá essas coisas não. Ói, vô te dizê um negócio, lá na minha terra, caboco que tem medo de fantasma é mariquinha.
Papagaio: Mariquinha, o que é isso?
Totó: Vai me dizê que o cê num sabe o que é mariquinha? Logo um papagaio que num sabe ficá de boca fechada. Eta papagaio que fala sô. Credo em cruz.
Papagaio: Mas você não me falou o que é um mariquinha.
Totó: Bem é um sujeito de ansim, que num é home, nem munhé. Muita gente conhece tomém, como um animar que tem uma gaiada bem grande na cabeça.
Papagaio: Há já sei, aquele bichinho pulador.
Totó: Esse mesmo. (riem.) Aquele assim cheio de fricote, parece uma Maria mole.(As vozes vão sumindo e entra a narração)
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2ª CENA:
Narração: E num lugar bem distante dali, o caçador mais o seu ajudante tramava algo.
Caçador: Vamos, busca Señor Gancho, busca, creo que estamos mui cerca del tesoro.
Zé: Eu já estou cansado de cavar essa terra dura com esse meu gancho. Cuidar dos meus ouvidos o senhor não cuida, por isso sou meio surdo.
Caçador: Tienes que limpiar tus orejas. Están mui sucias.
Zé: Suja está é a língua do senhor, que não para de me encher a paciência com esse fala, fala. Acho que vou me embora daqui, não vou mais trabalhar para o senhor.
Caçador: Entonces, es asi que me agradeces? Creo que estás cometiendo un gran error. Soy yo que le dá comida todos los dias. Te acuerdas de las horas que caminavas por el mundo, sin Tener um abrigo, sin tener comida?
Zé: É, isso é verdade, quando eu precisei o senhor me ajudou, disso eu não posso reclamar.
Caçador: No puedes reclamar de nadita de mis aciones. Tienes que hacer todo que le mando.
Zé: Está bem patrãozinho. Não está mais aqui quem falou. (encontra algo, som efeito) Veja o que encontrei.
Caçador: Es un testamento. De la Señora Doña caridosa.
Zé: Dona Caridosa?
Caçador: Si, esa del circo. Caravana de la alegria.
Zé: Nossa! E ela vai receber uma bela herança.
Caçador: Es una bellissíma casa en el pico da la montaña sagrada. Hum, creo que esta casa es muy valiosa. Tenemos que hacer algo para apoderarmos dessa maravilla.
Zé: Tenho uma idéia.
Caçador: Entonces, habla hombre!.
Zé: Porque o senhor não pede a mão dela em casamento, assim, o senhor se transforma num herdeiro tamém.
Caçador: No es que tienes razón? Me casaré com ella, y me tornare muy rico. Pero tenemos que agir tranquilos, sin alarde. Ella no puede saber que tiene todo eso para recibir.
Zé: Eu também acho.

3ª CENA: (DONA CARIDOSA, FALA COM A MENINA E A GATA SOBRE A POBRESA)
Caridosa: Vocês viram quantas crianças existem pelas ruas pedindo esmolas. Sem casa para morar, sem famílias...Eu acho isso tão triste.
Gata: Nós também éramos assim, mas a Senhora nos ajudou, e hoje temos uma família.
Menina: Eu vivia por aí pedindo esmolas, comendo restos de comida que os outros jogavam nos latões de lixos. Sendo espancada pelos meninos maiores. Mas a Senhora me tirou dessa vida, e eu agradeço muito.
Caridosa: Pena, que eu não posso fazer isso com todo mundo. Com todas as crianças carentes, órfãs...
Menina: Mas se todos fizessem como a senhora, ajudasse pelo menos uma criança pobre, tenho certeza que não haveria mais menores abandonados e nem órfãos pelas ruas jogados.
Gata: Isso é um assunto, que todos os humanos deveria pensar.

4ª CENA: (Totó, papagaio, Zé e João.)

Totó: Amigo tombinho, tô cuma vontade danada de fazê xixí.
Papagaio: Faz caramba, não estou segurando ninguém.
Totó: Sabe o que é. Num tem poste por aqui.
Papagaio: Faz aí no chão mesmo.
Totó: Ocê sabe que eu num cunsigo. Vô sair por aí precurando um poste. Thalzinho. (sai)
João: (entrando) Buenas tardes, Señor falante.
Papagaio: Falante é a mãe. Seu estrangeiro. E não está uma boa tarde.
João: Usted se queda siempre por aqui?
Papagaio: Eu não caio por aqui não senhor. Eu caio em todo canto, meu nome é tombinho.
João: Que dijo el?
Zé: Disse que o seu nome é tombinho. Seu papagaio, ele perguntou se você fica por aqui sempre.
Papagaio: Há bom. Então porque não fala que nem gente de verdade, fica aí falando todo enrolado. Mas porque a pergunta?
João: Usted conoce la Señora Doña Caridosa?
Papagaio: Dona Caridosa. Sim claro, é a minha patroa. Ele fala engraçado né. (Para o Zé)
João: Usted sabe si ella es casada?
Papagaio: É nada. É viúva. Seu marido morreu quando esse circo foi destruído da outra vez. Precisa casar.
João: Yo me quiero casar com ella.
Papagaio: Prá casar, assim no duro.
Zé: Claro. Ele quer muito se casar com a sua patroa.
João: Le pagaré muy bien si me ayudar.
Papagaio: Isso me interessa e muito, o que devo fazer.
João: Usted tiene que hacer lo siguiente...
(se juntam e falam)

5ª CENA: (Caridosa e papagaio)
Caridosa: (está sentada, olhando para cima, entra o papagaio, falando baixo)
Papagaio: Dona caridosa, posso falar com a senhora?
Caridosa: Claro. O que você quer?
Papagaio: arranjei um namorado prá senhora.
Caridosa: (Se assusta) O quê? E quem te pediu isso?
Papagaio: Ninguém, mas eu achei que devia.
Caridosa: Eu não quero saber de ninguém, estou bem assim.
Papagaio: Mas ele é milionário, é bonitão, e fala espanhol.
Caridosa: Ah é? Será que vale a pena? Quem sabe ele não pode me ajudar a recolher muitas crianças pobres... Onde ele está?
Papagaio: Lá fora.
Caridosa: Vamos então. (saem)
6ª CENA:
João: Creo que vamos dar un gran golpe. Y vamos tomar todo que esa mujer tiene para heredar.
Zé: O Senhor é muito esperto. O senhor vai me dar um pouquinho né?
João: Me voy pensar em su caso.
Palhaço: (entra e fica ouvindo de longe)
Zé: Com esse dinheirão, que o senhor vai pegar dessa mulher, poderá comprar uma grande fazenda cheia de bichos para o senhor ficar caçando o tempo inteiro.
João: Es una gran idea Señor Gancho. Me voy a cazar el todo tiempo.
Zé: Está vindo alguém. Disfarça.
João: Há como estoy enamorado de Doña Caridosa. Me gusta mucho quedarme a cerca de ella.
( O palhaço sai)
Caridosa: (entrando) Boa tarde para vocês?
João: Buenas tardes Señora. Como está usted?
Caridosa: Eu estou bem, graças a deus.
João: (para o Zé) Salga de aqui. Necesito hablar con ella a sos. (zé sai)
Caridosa: Então quer dizer que o senhor tem algo para me falar?
João: Si, mi amor! Mi corazón está más rápido, me falta el aire. Porque quiero decirle que estoy namorado de Usted.
Caridosa: Assim o senhor me deixa encabulada.
João: Quiero casarme con usted. Lo más rápido posible.
Caridosa: Preciso de um tempo para pensar. A sua proposta me pegou de surpresa.
João: Asi de pronto es más emocionante.
Caridosa: Eu aceito, mas para daqui a dois meses, para que eu possa arrumar as minhas coisas.
João: Está bien, lo aguardaré con mucha ansiedad.
Caridosa: Agora Preciso ir. (saindo)
João: Yo también me voy. (beija-lhe) Ahora somos enamorados.

7ª CENA: (Palhaço e totó)
( O palhaço está triste num canto, entra totó)
Totó: Porque você tá de focinho baixo meu amigo paiaço?
Palhaço: É que dona caridosa está sendo enganada por um pretendente qualquer. Eu escutei uma conversa deles.
Totó: Mais ocê já falô isso prá ela ?
Palhaço: Não. Ainda não.
Totó: Intão acho bão ocê falá, antes que a coisa se cumprica tudo num é?
Palhaço: Será que eu devo?
Totó: Mas é craro que sim. É seu dever.
Palhaço: Então eu vou. (sai)
Totó: Chi, o meu amigo paiaço também está apaixonado.

8ª CENA: (Caridosa e Palhaço)

Caridosa: Nossa, acho que estou apaixonada. Ele é tão forte, romântico, e tenho certeza que vai me ajudar.
Palhaço: (entrando) Dona caridosa, preciso falar com a senhora. Lamento Ter que estragar essa alegria da senhora. Mas o Sujeito é um vigarista. Está querendo casar com a senhora, para pegar o dinheiro que a Senhora tem.
Caridosa: Que dinheiro.? Você ficou LOUCO? Eu não tenho nada. Porque você está inventando isso?
Palhaço: Mas eu não estou inventando nada, eu ouvi um conversa dele com o seu ajudante. O tal do gancho.
Caridosa: Você está com ciúmes e agora quer prejudicar meu casamento. Francamente palhaço Cara feliz, eu não que você fosse capaz de fazer uma calúnia dessas.
Palhaço: Mas eu não estou inventando nada.
Caridosa: Está sim. Olhe para você, o seu estado, parece um maluco. Vá descansar que você ganha mais.
Palhaço: Mas dona Caridosa, eu não...
Caridosa: Eu não quero mais ouvir falar nisso.
Palhaço: (Sai de cabeça baixo.)
Caridosa: Mas que coisa, A gente não pode viver em paz por um minuto, que já vem alguém querendo atrapalhar tudo.

9ª CENA:
Palhaço: (com uma malinha, saindo, música triste)
Totó: Ei, onde ocê pensa que vai. Vai deixá a gente aqui?
Papagaio: Porque está indo embora?
Palhaço: Por sua culpa, papagaio falador. Foi você que armou uma cilada para a nossa patroa, eu fui falar a verdade para ela, mas ela não acreditou. E brigou comigo. Acho que aqui não é mais o meu lugar, vou deixar a Caravana da alegria.
Totó: De jeito maneira, vamos consertá essa situação gorinha memo. Ocê ainda tem aquele gravadôzinho pequenininho papagaio tombinho?
Papagaio: Tenho, porque?
Totó: Me empresta um pouquinho? E o cê trata de me esperá aqui. (sai)

10ª CENA:
Zé: Faltam dois meses ainda para o casamento?
João: Fué lo que ella me pedió.
Zé: É muito tempo. (Totó entra e deixa o gravador)
João: No es no. No le podemos decir nada a cerca del documento. Tenemos que Hacer con que ella nos pase una procuración, y todo lo que ella va recibir. Nosotros le quitamos. Entonces seremos muy ricos.
(O cachorro pega o rádio e sai correndo)
Zé: Quer que eu pegue esse cachorro?
João: No es necesário. El perrito , no nos va a hacer nada..

11ª CENA: ( O CACHORRO APRESENTA A GRAVAÇÃO PARA OS AMIGOS)
Totó: Oceis escuitaram o que aquele safado falou. Por isso eu acho que Dona Caridosa deve saber a verdade.
Gata: Eu acho que ela deveria saber da própria boca do tal caçador de recompensa.
Papagaio: E saber que fui eu que apresentei os dois, eu sou o culpado de tudo, e agora?
Menina: Agora, o jeito é ajudar a gente a desfazer esse casamento.
Totó: Será que dona Caridosa sabe que tem essa herança para receber.?
Menina: Eu acho que não. Ela estava se queixando, dia desses a respeito da pobreza.
Totó: Eu acho que nóis temos que pegar aquele safado, das umas porradas na cabeça dele, uns chutes na bunda e depois fazê ele engoli uma arroba de cocô de cavalo.
Gata: Credo, porque tanta porquice?
Totó: Ocê cala essa sua boca. Antes que resorva assumi o meu paper de cachorro e te dar uns carrerão. Até que ia ser divertido. O cê num acha?
Gata: Eu não acho não. Você ia Ter coragem de judiar de uma pobre gatinha indefesa?
Totó: Craro que não. Eu só tava brincando, você é minha amiguinha.
Palhaço: (entrando com a malinha) Gente vim me despedir de vocês.
Totó: De jeito maneira. Vai ficar aqui, nóis tamos tentando arranjá um jeito prá mode espantá esse caçador safado.
Palhaço: Eu tenho uma idéia, se vocês quiserem me ouvir.
Todos: Fale logo palhaço Cara feliz.
Palhaço: Bem, eu acho que esses caçadores tem medo de fantasmas, então...
12ª CENA: (AQUI COMEÇAM ASSUSTAR OS DOIS)

João: Creo que hay algo muy extraño por aqui. El circo está muy silencioso.
Zé: As vezes me dá cada arrepio. Acho que tem fantasmas perambulando por aí.
João: Esas cosas no existem. Eres muy medroso.
Zé: Sei não. Sei não. (Ouvem um psiu)
Palhaço: Psiu. (Fala e se esconde)
Zé: Porque o senhor está fazendo psiu prá mim? Tá me achando com cara da Dona Caridosa?
João: Yo no dije nada. Que pensas de mi?
Palhaço: Seu caçador mentiroso, enganador de uma figa.
João: Quien está hablando?
Palhaço: É o fantasma do falecido Marido da Dona Caridosa. Vim aqui protegê-la das suas enganações.
Zé: E quem está enganando alguém aqui seu Fantasma?
Palhaço: Vocês dois. E por isso vou jogar uma maldição.
João: No. Eso no. Somos de mucha paz.
Palhaço: Então vai dizer a verdade para a nossa patroa, ou então desapareça daqui e deixe um pedido de desculpas para ela, e nós consertamos a situação.
Zé: Mas de jeito nenhum. Tá pensando o quê?
Palhaço: Então vou jogar a maldição.
João: No, aguarde um ratito. Le voy hablar toda la verdad para Doña Caridosa.
Palhaço: Espero que esteja dizendo a verdade.
Zé: O Senhor está louco. Se contar vai dar tudo errado.
João: I quien dijo que voy hablar todo. Solo estoy ganando un rato de tiempo.
13ª CENA:
Caridosa: (cantando) O meu coração bate forte, bate por um grande amor.
Quer saltar de dentro do peito, desabrochar como flor.
João: Hola, mi amor, cantas de alegria?
Caridosa: Meu coração é todo amor por você.
João: El mio tambien. Me gusta mucho estar junto a ti.
Caridosa: Estive pensando e resolvi que nós poríamos nos casar a semana que vem, e não daqui a dois meses.
João: Caridosa, que bela notícia! Me quedo encantado.
Caridosa: Você aceita?
João: Con todo mi amor.
Caridosa: Então vou providenciar a festa, e arrumar o padre.
João: Está muy bien, mi amor, haga lo mejor.
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14ª CENA:
Gata: (entrando) Gente, eu ouvi a nossa patroa conversando com aquele homem, e eles marcaram o casamento para a semana que vem.
Palhaço: Então o tal caçador não disse a verdade.
Gata: Não disse nada.
Palhaço: Ele me paga.
Caridosa: (entrando) Gente eu estou muito feliz, muito feliz mesmo.
Totó: A senhora vai se casar com aquele caçador de meia tigela mesmo?
Caridosa: O que você tem contra ele. Ele é meu grande amor. Tchal gente, vou me preparar para o casamento.
Palhaço: Pode deixar que o padre eu arrumo.
Caridosa: Obrigado meu grande amigo. Muito obrigado. (sai)
Menina: Você é maluco, ainda vai arrumar um padre?
Palhaço: E quem disse que vai ser um padre de verdade?

15ª CENA:
(Música de casamento, o noiva vem entrando, chega perto do altar, entra a noiva, ela chega e começa o casamento)
Palhaço: Muito bem, vamos iniciar o casamento do Senhor ...
João: Juan Gimenes.
Palhaço: João gimenes. Com a senhora dona Caridosa. O Senhor aceita casar-se com dona Caridosa de livre e espontânea vontade?
João: Con todo mi amor.
Palhaço: E a senhora dona caridosa aceita este homem como seu legítimo esposo?
Caridosa: Claro, mas que pergunta.
Palhaço: O Senhor jura diante de Deus que está se casando por amor. Não tem outros interesses aqui?
Zé: O que o senhor sabe sobre o meu patrão?
João: Quedate callado José del Gancho.
Zé: Se tiver cadeia aqui, eu estou fora, olha, eu não fiz nada, foi tudo culpa dele aí.
João: Yo ya dije, callado.
Zé: Calado coisa nenhuma. Eles vão levar a gente presa, fale logo a verdade. Que o senhor é um mentiroso e enganador. Que só quer receber a herança de Dona Caridosa.
Caridosa: Do que você está falando?
Palhaço: (tirando a batina) Este homem é um mentiroso, só quer pegar uma herança que você tem direito a receber.
João: Burro. Ahora nos quedamos sin nada.
Zé: Melhor eu sem nada, porém livre. Estou indo thalzinho. (sai)
Caridosa: Então quer dizer que você estava querendo me enganar?
João: Yo tenté, pero no he conseguido. (saindo e os outros batendo nele)
Todos: Seu ladrão, safado, vai embora. Etc.
Caridosa: Gente o que foi tudo isso?
Palhaço: A melhor maneira que encontramos para abrir os seus olhos, que estavam cegos de amor por um bandido. Um caçador de recompensas, fugitivo da cadeia.
Caridosa: Eu agradeço a todos pelo desempenho. E venho a público pedir desculpas para o nosso amigo palhaço cara feliz, que tentou me ajudar desde o início, mas eu não quis enxergar.
Todos dão vivas. E...
Narração: Dona Caridosa recebeu a herança, era uma linda casa na Montanha sagrada. Lá ela transformou num grande refúgio para menores abandonados, deixou algumas pessoas de confiança tomando e continuou a sua caminhada junto com a,...
Todos: Caravana da alegria.
Narração: Que volta numa outra oportunidade, obrigado a todos.


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