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Poesias-->Setas e ampulhetas -- 09/05/2003 - 17:25 (Renato de Brito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Entre as setas de caçar

E as ampulhetas de envelhecer

Se inaugura a era dos inventos

Conferindo ao homem mais resistência

Para que Universo perceba nele sua existência

Cada seta atirada, voa ao alvo sem reclamar

Na toada da areia que escorre pela ampulheta

Ambas acontecem sem divagar.

Correm sempre previsíveis para onde a gravidade levar



É com seta e ampulheta

Que se compara a competência

Entre o homem primitivo

E o tolo iludido

Que vê no silício

Um passo avante na história



Pobre homem incompetente

Vive a espera da seta de silício

Que pára no meio do tiro

Se engana com a ampulheta

Que gira e se ajeita

Antes do fim da areia



Pobre homem moderno

Que faz da sua vida um inferno

Orgulhoso da sua espera

Não percebe sua incompetência

Nem se dá conta da sua carência

Pobre existência.

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