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Contos-->O MISTÉRIO DO GRILO -- 09/02/2003 - 00:57 (lira vargas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O MISTÉRIO DO GRILLO.
Saulo era investigador tomava o costumeiro café da manhã na mesa da delegacia. O telefone toca e a secretaria atende ainda preguiçosa.Informa em voz baixa para Saulo que mais um corpo estava nos trilhos do metrô. Saulo engole o café e sai em direção ao carro de polícia, ainda mastigando um último pedaço de biscoito.Era manhã de inverno, nas ruas as poças dágua respingaram suas calças, ao contrário dos outros policiais, Saulo era cuidadoso, exigente e até exagerava nos detalhes. Entra no carro e pede ao motorista que o leve até o local do crime.
O local estava cheio de curiosos, outros policiais comentavam o jogo de domingo, um perito anotava detalhes e revistava o morto que aparentava quarenta anos, bem vestido. Saulo se aproxima e observa com olhar penetrante aquele homem. Um tiro perfurara seu pescoço. Saulo se aproxima e percebe algo em seu colarinho, uma folha. Olhou a sua volta, não havia árvore. Pegou com cuidado aquela folha e percebeu que estava roída. Teria sido algum inseto, mas naquele local, não havia vestígio de insetos nem de árvores. O serviço do IML chegou, o corpo foi liberado, e Saulo retornou para a delegacia.
O delegado Dr. Fred comenta no caso, e diz que a família exigia explicação. O mais estranho, é que o morto, continuava com os documentos e o dinheiro. Saulo levanta a cabeça, afasta o jornal e diz que aquele homem, não morrera naquele local. Ouviu um “hum, hum”, sabia que era o jeito impaciente de Fred dizer, que ele estava errado, e que não levantasse essa suspeita absurda, pois assim complicaria ainda mais o fechamento daquele caso.
No dia seguinte, Saulo solicita do IML, o resultado da causa mortis do homem, e fica sabendo que o mesmo morrera envenenado e que aquele tiro fora dado para despistar a policia.
Saulo investiga o caso com mais atenção, e o Dr. Fred concordam que o corpo fora jogado naquele local e que provalmente teria vindo de outra localidade.
Final de semana com chuva. Saulo resolve convidar Telma para viajar até Rio Bonito, num hotel fazenda. uma distancia de 50 km. Estavam separados por uma briga sem fundamento. Foram para um hotel. E no domingo de manhã, Telma sugere um passeio de cavalo. No aras, fizeram a escolha, e cavalgaram pelos caminhos acidentados daquela fazenda. Telma percebe Saulo silencioso, e pergunta se algo o preocupava. Saulo responde que não. Ao passar por um arbusto, a folhagem gruda na roupa de Saulo, e ao tirar as folhas, Saulo percebe que tinha pequenos espinhos por isso grudavam, pega as folhas e em sua mente percebe que já virá aquela folha. Guarda no bolso e continua a cavalgada.
Ao retornar, Saulo pergunta para o pessoal do aras, que tipo de folhas eram aquelas. Seu Pedro, um velho empregado daquela fazenda, responde que aquela árvore fora trazida de Portugal por seu patrão, Willis e que ele era biólogo, tinha a mania de pesquisar insetos, e que aquela arvore é a preferida dos grilos gigantes. Saulo pergunta pelo patrão. O Seu Pedro esfrega as mãos sujas nos olhos e diz que ele morreu há poucos dias. Fora vítima de um assalto no Rio de Janeiro.
Saulo não demonstra muito interesse e pergunta se ele tinha muitos amigos, Seu Pedro diz que o único amigo era Osvaldo seu ex aluna que se casara e morava ali perto. Saulo vai até a casa de Osvaldo. Chegando percebe que ele não quer falar no assunto. No quintal a mesma árvore ornamentava o jardim em volta, e alguns grilos coloriam a árvore. Saulo pergunta ao ex-aluno, se ele soubera que Willis morrera vítima de envenamento. Osvaldo corrige o investigador dizendo que fora um tiro que lhe tirara a vida. Saulo retorna ao aras e pergunta onde era a casa de Willis.
Telma demonstra impaciência, mas compreende que Saulo nem ao seu lado, num final de semana, deixava de ser um investigador.Vai para o quarto do hotel.
A casa silenciosa, os móveis antigos revelavam que Willis gostava de antiguidade. Caminhou até uma sala e percebeu uma coleção de armas. Mas no local, a marca da poeira, mostrava que faltava uma. Saulo percebe uns passos, e se esconde atrás de um grande móvel.
Osvaldo entra sorrateiramente e vai até a coleção, recoloca o revolver e é surpreendido por Saulo que o aborda, dando-lhe ordem de prisão.
Na delegacia, Osvaldo confessa que Willis criara uma espécie de grilo que destruía todas as árvores frutíferas do local. E que ele planejava um devastamento em toda aquela área por milhões e milhões de grilos que seriam soltos em breve.
Lira Vargas.
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