A R A P U C A
Nobre ser que neste plano deslizam sua leitura,
Peço fixar atento no tema que agora se apresenta,
Respiração tranquila, suave, que se chegará ao final,
Importa chamá-lo a captação dessa útil ferramenta,
Pois apesar de quem escreve não ser alma pura,
Possui a pureza de intenção de livrar da tormenta,
Precavendo o Homem da armadilha instituída social,
Vez que pequena representação hoje só se lamenta.
Brasil país aonde bem viveram nossos antepassados,
Estes oriundos de famílias de variados costumes,
Na maioria esmagadora nos transmitiram claros exemplos,
Os quais foram multiplicados e engrossaram a população,
Hoje residentes nos mestres, mesmo que ainda camuflados,
Que por sua vez, quando ouvidos, repassam sob queixumes,
Mas muitos, conta a nossa história, edificaram templos,
Local das soluções aonde predomina o sentir do coração.
A raça humana evolui à cada ação,
Mede-se tanto na maldade como bondade,
Somos criadores de falsas necessidades,
Crescemos na sociedade desta Morada,
Somos capazes, liquidamos próprio Irmão,
Ombros doloridos, culpamos a Irmandade,
Assim formamos infinitas comunidades,
Lá existimos, findamos, não levamos nada,
Somente efeitos de alegria pelo perdão.
Dista início da colheita duma melhoria,
Pouco se reflete o modelo da Natureza,
Conhecer, entender e valorizar, multiplicando,
Mesmo quando não se apresentam os espinhos,
Supérfluos são as qualidades do Amor-carinhos,
Da prática do auxiliar sabendo Ele está Auxiliando,
Tem este Orbe e guerreia, não percebe a Criada Beleza,
Desde o princípio, existe-se para vivenciar a alegria.
Até hoje vasto alimento provem das armadilhas,
Buscam alimento para o corpo e para o ego,
Acumulam necessários ou não, seus provimentos,
Regulam a fauna, a flora e equilibram regiões,
Desbravam, constroem, danificam e fecham trilhas,
É a centralização das necessidades, deixa o ser cego,
Semeia, ceifando campos úteis, causam sofrimentos,
Entristecem povos, adentram esse mal às gerações.
Boanerges Saes de Oliveira
19set12-04.55h
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