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Artigos-->LEGITIMIDADE - NEM TUDO QUE É LEGAL É LEGÍTIMO -- 31/08/2015 - 16:42 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


LEGITIMIDADE - NEM TUDO QUE É LEGAL É LEGÍTIMO



Nelsimar Moura Vandelli



31 de agosto de 2015



A presidente insiste em se defender alegando legitimidade na sua (re)eleição. Realmente, tal "legitimidade" pode estar teoricamente baseada na Lei, o que conferiria legalidade à sua escolha, ainda que se tenha a considerar algumas desconfianças de alianças partidárias com membros do Judiciário aparelhado, gratos e muito simpáticos a ela e a seu partido, na condução das eleições.  No entanto, a legitimidade também é muito dependente da justiça e da razão, atributos não presentes nas promessas de campanha, mentirosas e plenamente eleitoreiras, além de questionamentos em relação às "doações legais de campanha", repetidas, insistentemente, para descaracterizar a ilegalidade do dinheiro doado pelos responsáveis pelo "Petrolão" e outros episódios, apenas para ficarmos nos exemplos mais recentes. Ademais, o que podemos constatar de prático nos sete meses da sua deplorável atuação, senão:



arrogância e uma terrível aversão ao contraponto;



uma extrema dificuldade em se expressar de forma minimamente compreensível;



uma justificativa errônea para explicar a crise político-econômica que se instalou no país;



uma política externa desastrosa que privilegia e defende o que há de pior no espaço sul e centro americano, certamente provocando reviravoltas no túmulo do patrono Rio Branco;



uma resistência permanente em reduzir dezenas de Ministérios inúteis criados a partir de governos do PT, para garantir apoio político e padrão de vida muito acima da maioria dos brasileiros aos seus apaniguados, desprezando as prioridades justas do necessário ajuste fiscal;



um incitamento à violência( exemplos recentes dos sindicalistas do MST e da CUT ) , o que só faz aprofundar a divisão do país entre "nós e eles", "equilibrados e fanáticos",  produzindo rancor e ódio em ambas as partes;



uma recusa insistente em não reconhecer seus erros, ao contrário, persistindo neles e os agravando na medida em que escolhe "conselheiros salvadores da Pátria", errados ideologicamente ou incapazes intelectualmente de apontar a direção certa, porque suas personalidades político culturais estão eivadas de vícios que os conduzem a pensar primeiro no seu próprio benefício e enriquecimento e depois nos seus acólitos, parceiros e familiares;



enfim, aqui eu me estenderia demasiadamente, mesmo porque tais considerações seriam desprezadas e taxadas como um mero desabafo de um "coxinha golpista" da direita reacionária, o que, absolutamente, não sou, mesmo porque nós, os estudiosos, patriotas, nacionalistas e, sobretudo, bem intencionados e honestos, não temos mais como  referências atuais 1917, 1959  e o dito "bolivarianismo" ou socialismo do século XXI, antiquados, ultrapassados e atrasados desde 1989.



Para encerrar, quando vemos as "pedaladas" dos Tribunais Superiores no sentido de  proteger a presidente em relação a assuntos que poderiam conduzi-la ao impedimento, no caso da recusa das suas contas e no que se refere às eleições, e quando os jornais publicam, com destaque, as fotos da "equipe" que a apoia incondicionalmente, todos olhando embevecidos para o ex-chefe provável candidato a voltar em 2018, apesar de todos os "malfeitos" que presidiu - afinal presidente preside - e das afirmativas de que desconhecia tudo que se passava ao seu redor e nas suas imediatas proximidades, fico hesitante quanto ao futuro deste país, juntamente com meus filhos, netos e, possivelmente, se Deus não interferir urgentemente, "bisnetos". Afinal de contas que democracia é essa e qual é a legitimidade que Dilma tanto apregoa, como apanágio primordial para se manter no poder?



Muitos governos "teoricamente" legais, sem maiores apurações quanto às dúvidas reveladas no processo eleitoral,  rapidamente se tornam ilegítimos e caminham celeremente para o descrédito moral e ético. O caminho inverso pode e deve ser analisado com isenção, por todos aqueles que conviveram com tais exemplos.



Este parece ser o exemplo (?????) brasileiro atual. Não sou o "inventor" de tal assertiva, ainda que concorde com ela, integralmente. Um dos badalados deputados da esquerda radical reconheceu, recentemente, em texto publicado em prestigioso jornal, tal afirmativa, aliás, de forma perfeitamente compatível com a incoerência de suas crenças.



BRASIL - Lutemos juntos pela Moralidade e Decência! 



Nelsimar Moura Vandelli é Coronel do Exército, membro do Conselho Diretor do CEBRES e ex-integrante do Corpo Permanente da ESG


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