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Artigos-->Comentário geopolítico do coronel Gelio Fregapani -- 03/09/2015 - 22:20 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


COMENTÁRIO GEOPOLÍTICO nº 225 de 03 de setembro de 2015



 



Gelio Fregapani - coronel do Exército



 



Assuntos: Momento político, Apelos a militares e Lição da História



 



O Momento Político



 



As recentes manifestações do dia 16 de agosto, além da indignação com a corrupção, deixaram claro a repulsa ao PT e ao Governo Dilma, mas nenhuma proposta efetiva foi apresentada além do claro desejo de impeachment. Na verdade assistimos apenas a uma pantomina de disputa entre ladrões, corruptos, golpistas e malfeitores. Enquanto a nação está mergulhada em fracassos econômicos e no bate-boca entre os disputantes os problemas e as ameaças continuam esquecidas; não se toca na Segurança Pública que mata mais do que uma guerra, causada principalmente por leis que só protegem os malfeitores, muito menos na questão indigena que ameaça desagregar o País ou como enfrentar as pressões estrangeiras contra o nosso desenvolvimento ou ainda sobre como diminuir as despesas publicas,a burocracia paralisante e outros entraves.

O nosso País tem imenso potencial e já poderia ocupar um lugar de destaque no cenário Internacional, se não fosse pelos embromadores ocupantes dos postos de mando. Aproveitando a falta de visão popular pois o que importa aos políticos é a tomada do poder e como cada grupo poderá alcançar acachapantes vitórias, o Brasil poderá ser dividido igualmente entre eles. No atual cenário de desavenças, ladrões acusam patifes, golpistas atacam corruptos e nenhum dos grupos está se empenhando na salvaguarda da Pátria.





O que realmente querem?



 



É óbvio que a população está descontente. Todos querem a redução dos Ministérios, do número de parlamentares e das regalias dos juízes. Querem segurança contra os bandidos, mas não querem reagir nem que haja violação dos "direitos humanos" dessas feras sem alma. Até com justos motivos a maioria quer a saída da Presidente sem observar que a mudança, se dentro da Lei, seria para pior. Apesar dos apelos gerais é melhor que militares em serviço abstenham-se de fazer política, no entanto a instituição não pode ficar alheia a riscos que ameacem a integridade e a segurança da Pátria e isto inclui a ordem pública. Quanto a estabilidade das instituições democráticas há controversias. Ainda que nenhum governo se mantenha sem o consentimento de suas Forças Militares, teoricamente não são estas que devem decidir a forma ou o regime de governo; se deve ser monarquia ou república, se capitalista ou socialista. O que um Exército não poderá tolerar são as ameaças acima citadas e inevitavelmente intervirá se as facções entrarem em conflito violento.

Contudo, assim como está não pode continuar por muito tempo. O nosso País se deixa governar de fora para dentro. Teremos que nos desenvolver obedecendo ou driblando qualquer tipo de lei, sejam ou não aprovadas pelos nossos representantes ou pelos que tentam obrigar o Brasil a continuar subdesenvolvido, obediente as pressões internacionais do aparato indigenista/ambientalista e principalmente dependente das imposições financeiras externas.





Lição da História - Como a Alemanha se livrou da escravidão dos juros



 



Analisando a situação da Alemanha imediatamente após a Primeira Grande Guerra verificamos pontos de contato com a situação hodierna do nosso País. Certamente a situação dela era ainda pior, mas em certa ocasião o povo alemão conseguiu sair do lodo. O bem sucedido método administrativo usado não deve ser ignorado só porque foi dirigido por um homem que nos foi apresentado como o símbolo do mal. Ao relatar certos fatos sem distorção não entramos nos meandros dos crimes de guerra nem nos interesses geopolíticos mas focalizamos os assuntos da macroeconomia.

Não podemos comprovar que exista uma conspiração mundial das grandes instituições financeiras e conglomerados multinacionais, mas o relato abaixo parte da premissa de que eles procuram controlar toda a economia em detrimento do bem estar dos povos e isto deve ser verdadeiro.

Quando da mudança do governo alemão em 1933 o mundo ainda sofria os efeitos da crise de 1929 e a Alemanha estava totalmente falida. O Tratado de Versalhes exigia-lhe o pagamento das reparações de guerra aos vencedores, o que era ainda pior que os juros que o nosso País paga agora. A moeda perdia valor dia a dia na maior inflação que o mundo já viu. A caixa do Estado estava vazia. Propriedades agrícolas, fábricas e outros meios de produção eram desapropriados, invadidos ou simplesmente fechados. As poupanças se erodiram e ninguém mais comprava nada e em consequência não se produzia nada para vender. Os alemães empobreciam cada vez mais e milhões de famílias passavam fome. A Alemanha não tinha outra escolha a não ser se submeter à escravidão das dívidas, junto aos banqueiros internacionais, mas a Alemanha decidiu sair do domínio dos bancos e cartéis internacionais, através da emissão de outra "moeda", mesmo sem valor internacional.

O Governo começou com um programa de frentes de trabalho em obras para construção de estradas, pontes, canalizações e instalações portuárias, proteção contra as enchentes e até reformas em prédios públicos e casas particulares. Desta vez o pagamento foi com certificados de valor dos serviços prestados, papel impresso pelo governo, sem recorrer a empréstimos e sem ter que pagar as taxas de juros dos banqueiros internacionais. O documento não estava coberto pelo ouro, que não existia e era, na sua essência, um recibo dos produtos e serviços prestados ou materiais fornecidos ao Governo. Desta forma, foi criado trabalho para milhões de pessoas e houve uma melhor na infraestrutura. Os trabalhadores, por sua vez, trocavam este novo "dinheiro" por outros produtos e serviços, seja entre si ou com o próprio governo onde então novos postos de trabalho eram criados. Desta forma, o povo alemão se libertou do peso da divida que lhe foi imposta pelos bancos sanguessugas e corruptores do estrangeiro.

Em dois anos, com o desemprego resolvido, a Alemanha ficou de pé novamente. A equivalência dos certificados de trabalho eliminou a inflação, enquanto nos EUA outros países, controlados pelos banqueiros apátridas, havia desemprego e crise. Em apenas cinco anos, a Alemanha se transformara da nação mais pobre para a mais rica da Europa. Naturalmente o estabelecimento financeiro mundial reagiu convocando um boicote global contra a Alemanha, mas apesar do boicote comercial, a Alemanha conseguiu até retomar o comércio exterior através da troca direta de bens de consumo com os outros países que também não dispunham de capital, ou seja, uma espécie de escambo que evitava os banqueiros assim como o déficit na balança comercial.

A liberdade econômica da Alemanha durou pouco, sabemos, mas ela além de deixar monumentos como autoestradas, ensinou a quem quiser aprender que se pode enfrentar com sabedoria qualquer crise econômica como, aliás, nós realizamos parcialmente (o Milagre Brasileiro) durante o Governo Médici. Entretanto, há quem afirme que essa foi uma das causas da II Guerra, talvez mesmo a principal e quem ousar repeti-lo será igualmente atacado seja lá qual for o pretexto.

O desfecho da II Guerra mostrou entretanto, que para evitar tal ameaça não basta um bom Exército. È necessário armas nucleares.





E o nosso desenvolvimento nuclear?



 



Continua a manobra para destruir nosso desenvolvimento nuclear. O Almirante Othon, a alma do programa nuclear continua preso, por acusações não comprovadas, provavelmente forjadas feitas por corruptos. Não se conhece prisão dos presidentes do Senado ou da Câmara que também receberam acusações, aliás bem maiores. Igualmente por parte de corruptos.

Já se disse que não se deve tomar a defesa do Almirante apenas por ele ser militar, pois ser militar não é garantia de honestidade e que um juiz sabe o que está fazendo. Perguntaríamos: ser juiz é garantia de saber o que está fazendo? É garantia de honestidade? 

Nosso conhecimento das manobras dos Serviços Secretos estrangeiros nos faz desconfiar de objetivos escusos. Toda a atenção é preciso: o programa, a tecnologia nuclear genuinamente brasileira não pode ser objeto de investigação. Isto pode ser um artifício para fazerem espionagem industrial que tanto almejam.



O primeiro passo para superar uma ameaça e conscientizar-se da existência dela

Que o Bom Deus ilumine a nossa gente para que percebamos quais as principais ameaças e aprendamos a enfrentá-las



Gelio Fregapani



 





ADENDO



 



“DITADURA PROCESSUAL” AMBIENTAL X DESENVOLVIMENTO: O CASO DA UHE SANTA ISABEL



 



Posted by: Leandro Batista Pereira in Ambientalismo 22 de julho de 2015



 



Mais de um ano após o cancelamento do projeto da usina hidrelétrica (UHE) Santa Isabel, no rio Araguaia, cuja concessão foi devolvida pelo consórcio Gesai, ainda não há uma definição sobre a retomada do empreendimento. A devolução da concessão se deveu ao comprometimento da viabilidade econômico-financeira do empreendimento, devido a um interminável processo de licenciamento ambiental, que se arrastou por mais de uma década.

O jornal O Estado de S. Paulo dedicou uma reportagem (“A usina que virou pasto no Araguaia”, 27/06/2015) e um editorial (“Licenciamento mais ágil”, 10/07/2015) à odisséia enfrentada pelos empreendedores com a inflexibilidade e os rigores do licenciamento ambiental, que colocou na sua conta antidesenvolvimentista mais um grande empreendimento de infraestrutura nacional.

O consórcio, constituído pelas empresas BHP Billiton, Vale, Camargo Corrêa, Alcoa e Votorantim, obteve a concessão em 2001 e o projeto teve início em novembro daquele ano, por ironia, em meio ao grande racionamento de energia pelo qual passava o País, na época. O contrato previa investimentos de R$ 1,769 bilhão em 35 anos.

A usina, que deveria entrar em operação em 2007, teria uma capacidade de geração nominal de 1.087 Entretanto, seis meses depois, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) considerou o projeto como inviável. Dentre os argumentos citados pelo órgão, estava o fato de que o Araguaia é um dos poucos rios que não tem hidrelétricas construídas, e que deveria continuar assim. Além disso, o órgão alegou que as obras da usina trariam outros impactos, promovendo o aumento da população e o desmatamento da região.

O processo de licenciamento ficou, então, estagnado até 2008, quando o consórcio e o Ibama chegaram a um consenso sobre a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima). Ainda assim, foram precisos mais quatro anos até a liberação dos estudos para o início das audiências públicas. Nesse momento, mais de dez anos depois de iniciado o licenciamento, o problema do consórcio era outro: prolongar o contrato de concessão.

Como não conseguiu estabelecer um acordo com o MME e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o consórcio Gesai jogou a toalha e a rescisão do contrato foi firmada, em 29 de janeiro do ano passado. Com a devolução da concessão, o governo federal prometeu fazer nova licitação, mas não há nenhum sinal nesse sentido até hoje, mais de um ano depois.

Uma ironia maior é o fato de que, mesmo sem o empreendimento, a sua área de influência tem experimentado um acentuado desmatamento. Um levantamento mostrou que, em 1988, a área tinha 57% de cobertura de florestas e pouco menos de 32% de pastagens. Duas décadas depois, a área de florestas caiu para 39% e as pastagens aumentaram para 49% (o que sugere que o Ibama não demonstrou nas atividades de conservação ambiental da área a mesma energia empenhada em bloquear A consultora ambiental Maria Cecília Wey de Brito, ex-executiva do WWF-Brasil, tentou justificar a atuação do Ibama no caso, afirmando que é preciso avaliar se a degradação ambiental nos últimos anos é efeito da própria expectativa pela construção da usina. “Os donos das terras, pensando que a área seria alagada pelo reservatório, podem ter acelerado o desmatamento”, disse ela.

Além disso, ela levantou dúvidas sobre a qualidade dos estudos ambientais apresentados pelo consórcio durante a “década perdida” de Santa Isabel.

Por sua vez, o Ibama afirmou em nota que, se “de fato houve alteração significativa dos atributos ambientais da região, o estudo deverá ser atualizado, com repercussões nas condições de implantação e Ou seja, como observou a jornalista Renée Pereira, se o projeto for retomado, os estudos ambientais terão que ser refeitos a partir de zero.

A odisséia de Santa Isabel constitui uma demonstração didática da virtual ditadura processual imposta aos setores produtivos pelos “pequenos déspotas administrativos” encarregados da “proteção” do meio ambiente no País, como os define com propriedade o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), Roberto Mangabeira Unger (Alerta Científico e Ambiental, 16/04/2015). Oxalá, o exemplo sirva pelo menos para sacudir as cabeças mais lúcidas em Brasília, levando-as a compreender que o País não pode se dar ao luxo de outros casos como o de Santa Isabel.



__________________________________



 



 



Boa noite, coronel. O país que possui o o terceiro maior potencial hidrelétrico do mundo não pode abrir mão dessa matriz, em virtude da ação traidora do governo e de organismos nocivos pseudo-ambientais, mesmo estando a maior parte desse potencial na região amazônica. A não construção de hidrelétricas com grandes reservatórios é, mais que um crasso erro estratégico, um crime, e todos pagaremos caro por ele. Aliás, já estamos pagando. Os que são contra apresentam somente o lado ruim desse tipo de empreendimento e os que os defendem não tiveram, ainda, a capacidade de apresentar claramente à sociedade todos os sues benefícios. De qualquer forma, o interesse do Estado deve, ou deveria, prevalecer sobre os interesses pessoais, mas não é isso o que ocorre, especialmente em relação à construção de hidrelétricas com grandes reservatórios. Não me iludo que, se continuarmos dependendo da ação da quadrilha corruPTa que está no poder, nada será feito nesse sentido e toda a sociedade continuará sendo enganada, já que esses traidores tentam fazer acreditar que as chamadas "fontes alternativas" suprirão a demanda, sem a necessidade das hidrelétricas, o que não é verdade. Temos de continuar lutando contra esses criminosos, mas a luta é desigual.

Um abraço.


Felipe <...@gmail.com





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