“numa madrugada com copos e olhares”........ adorei o texto ...a cínica provocação policial. Achei genial.
Bem querido, estou aqui porque não desejo ir para casa. Ainda me encontro no trabalho (ainda?), é porque em toda segunda feira perco o sono, então venho trabalhar na madrugada. Ah, não freqüento psicólogos e tenho certeza de que faria muito mal a esses profissionais, com minhas habituais perguntas. Sou “perguntadeira” demais........... já sabe, não? Por lembrar disso...... por que todo artista gosta do ambiente de um prostíbulo? Boa a pergunta? Mas, o que escrevia mesmo? Ah. Não quero ir para casa. É por causa do calor insuportável. Ontem fez 43 graus, acredita? E pior, estive no Maracanã fazendo um jogo de futebol.... no campo? 47 graus. Achei que iria morrer por tanto calor e por beber tanta água (pensei em explodir). Hoje não está muito diferente. Não sei quantos graus, mas meu corpo está uma cola só (muito sensual essa frase, para não dizer o contrário). Lembro de Lisboa (vc está em Lisboa?) deve estar um frio irresistível. Amo frio!! Muito!! Neve, bebida quente, as pessoas cobertas.... adoro. Acho sensual, talvez por aqui ser tudo aberto demais.... calcinhas, suties, shorts masculinos... isso tudo vejo na praia lá perto de casa, não há mais o mistério em imaginar o que há por trás das roupas, do silencio... Antes, a corrida na praia era de desejo, corpos indo e vindo, tesão, o amor à espera. Agora é só um bando de gente se “abanando” por causa do calor. E não quero ir para casa....... o trajeto é duro, esquisito, fora de mão. Ainda tenho que passar na ginecologista para que ela me diga que estou pronta para ter filhos. Gostaria muito de ter filhos, mas não com esse calor.
O que escrevo? Nem eu sei..... vou parar, ok?
Só desejo saber se tudo anda como você planeja, se continua gostando de mim como te gosto (e é muito, saiba!). Que venha o frio, o mais rápido possível..... ou que você traga um frescor da manhã para dentro desse pc.
Beijos
Ingrid