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Infantil-->CARAVANA DA ALEGRIA 2 -- 05/07/2002 - 10:51 (LUIZ CARLOS LOCATELLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CARAVANA DA ALEGRIA 2

1ª CENA: (Formação do Elenco)
Apresentadora: Senhoras e Senhores, Meninos e Meninas, agora com vocês
Palhaço: Num é nada disso. Não é assim que se fala. A apresentação tem que ser feita desse jeito. Feiosas e feiosos, magrinhos e gordinhos, Dentuços e dentuças...
Apresentadora: Para com isso palhaço cara feliz. Assim você ofende a Platéia. A platéia tem que ser tratada com muita...
Palhaço: Com muita porrada. Porrada prá cá, porrada prá lá. Chute no pescoço e chute na...
Apresentadora: (Chuta-lhe a bunda) E chute na sua bunda. Desculpem minha gente, mas é que o palhaço cara feliz está emocionado hoje, nunca viu tanta gente assim na frente dele.
Palhaço: Não é por isso não. É que hoje é o último dia de apresentação do nosso show nesta cidade, e amanhã, vamos conhecer o pantanal.
Apresentadora (Empolgada) É verdade, o show que faremos amanhã será para os animais da grande floresta verde. Aquela que fica no meio da Amazônia.( Triste) Pena que restaram somente eu e você no nosso circo, depois daquela tempestade.
Palhaço: A lona do circo rasgou-se toda, os nosso bichos fugiram, e os artistas que trabalhavam aqui foram embora, porque o dinheiro acabou. Ficamos nós.
Apresentadora: Mas eu tenho certeza que em breve, vamos formar uma outra caravana, muito melhor que aquela. E daremos o nome de Caravana da Alegria.
(Música de Circo)
2ª Cena: ( O Cachorro e o papagaio)
Papagaio: Vamos logo Totó. Deixa de ser Preguiçoso.
Totó: Preguiçoso eu? Entonce porque ocê num me ajuda a carregá esse saco cheio de ropa suja.
Papagaio: Eu não. As roupas são suas. Se vire. Você não é quadrado.
Totó: Ingraçado, quando ocê feiz aquele monte de porcaria na sua roupa, bem que ocê deu prá eu lavá. Ficô cum nojo das suas próprias sujeiras.
Papagaio: Você também não precisa ficar o tempo todo jogando isso na minha cara tá. Isso são águas passadas.
Totó: E que águas passadas fedorentas heim?
Papagaio: Chega de conversa fiada, vamos logo procurar um lugarzinho prá gente dormir.
Totó: Num sei si é o meu zóio, mas tenho a impressão que aquilo lá na frente é um circo, vamo durmi lá perto.
Papagaio: Vamos. Quem sabe eles não deixam a gente dormir lá dentro do circo.
3ª CENA: A menina e a Gatinha.
(Luz escura, cantos de grilos, som triste, a menina e a gatinha conversam.)
Menina: Já faz dez anos que vivo neste mundo e não tenho uma família. Queria tanto Ter uma.
Mimosa: (despreguisando-se) Mas você tem a mim.
Menina: Você sabe que não é mesma coisa. Nós que somos humanos gostamos muito dos animais, das florestas, dos pássaros, mas necessitamos Ter uma família. Um pai, uma mãe, como você teve.
Mimosa: Mas eu gosto muito de você. Gosto dos animais também. Tanto é que eu não como carne.
Menina: É verdade. Você é a primeira Gata que eu conheço que não come rato.
Mimosa: Coitadinhos. São tão pequeneninhos e desprotegidos.
Menina: Eu queria Ter alguém, que me desse carinho, que me chamasse de filha, que me abraçasse...
Mimosa: Que lhe desse umas boas palmadas quando você fizesse alguma coisa errada..
Menina: Também, nem tudo é uma maravilha como a gente quer.
Mimosa: Está vendo lá longe, aquele circo armado. Eu queria tanto conhecer lá dentro. Sempre sonhei em ser artista de circo. Ser uma gata do trapézio.
Menina: Eu vou realizar os seus sonhos, vamos, vou te levar até lá.
Mimosa: Oba que legal.
4ª CENA: (JOÃO CAÇADOR E ZÉ DO GANCHO, ESTRLA E LUA)
(Música de suspense)
João: Yá estoy mui cansado de andar sim encuentrar nadita.
Zé: Tenho a impressão, que tem alguma coisa acontecendo aqui no meio desta floresta Amazônica.
João: También pienso lo mismo. Estan mui tranquilas, no hay pajaros, no hay árboles bonitas, i el aire, está extranho.
Zé: Também acho que o ar está muito estranho. Parece que está muito sujo.
Lua: (Tossindo)
Zé: Quem está tossindo?
João: Chi, caramba. Será que estamos ouvindo demais?
Lua: (tossindo). Aqui em cima.
Zé: Em cima da onde? Patrão tá me dando medo. Acho que isso não é normal.
João: Yo también creo que non. Quien está hablando lá em riba?
Lua: (Tossindo) Sou eu, a lua.
Zé: Lua? Fiquei maluco. (Desmaia)
João: Luna Hablando? Maluquei tambien. (cai)
Lua: (tossindo) Depois dizem que são dois corajosos caçadores. Não sei o que estão caçando aqui na floresta amazônica, está tudo se destruindo. Vocês deveriam ser presos, por danos contra o eco sistema.
Estrela: Os homens estão queimando tudo lá embaixo. E por isso, vem essa fumaça fedorenta aqui prá cima.
Lua: Que além de tapar a nossa respiração, polui o ar. Quem sabe um dia, vai aparecer alguém para concertar esse mundo, está tudo errado.
Estrela: Amiga estrela, vamos cuidar dos nossos afazeres. Clarear os caminhos de quem tem boa intenção.
Lua: E iluminar as mentes de quem pode ajudar a concertar esse mundo.
Estrela: Como aquela mulher, dona daquele circo que o vento destruiu a alguns meses atrás.
Lua: Ela sofreu muito, mas está se reerguendo. E pelo jeito terá novos e bons colaboradores. Quem sabe ela será uma das nossas defensoras. (saem)
João: Creo que tuve um suenho, que lá luna e las estrellas hablavan, i zombavam de nossotros.
Zé: Se foi um sonho, foi muito real. Porque tive o mesmo. Eu vou é me embora daqui.
(Gritos de bichos)
João: Yo también. No quiero ser alimento de grans animales. (saem) socorro.
(Música de noite com grilos, )

5ª CENA: (PALHAÇO, CACHORRO E PAPAGAIO)
Palhaço: (Do lado de fora, está ouvindo e dançando uma Valsa, quando termina) Há que saudades que eu tenho dos tempos em que eu dançava com tudo que aparecesse pela frente. Era com velhas desdentadas, banguelas daquelas que falava assim. “Cuidado meu netinho, não pise no meu pé” Dançava também com os pais das meninas quando eles não iam com a minha cara. “Escuta aqui hó meu, vê se se comporte como gente viu” e eu saia todo desenxavido. Está bem seu torão, a sua filha é muito preciosa e a sua esposa é uma vaquinha legal. Eu heim, o pior foi no dia em que eu beijei a bisavó no lugar de beijar a mocinha. Sabem porque? Porque quando eu cheguei assim com esse meu jeito, bonito, gostoso, charmoso, me aproximei da moça, a vovó dela chegou e disse: A minha netinha só beija rapazes que tenham experimentado o gosto da vovozinha aqui, aí então. Esmeche, tasquei-lhe uma bitoca na boca da velhinha, que o único dente dela ficou grudado na minha gengiva, e só foi cair a semana passada. Credo em cruz, tudo porque eu queria beijar a netinha dela. Mas depois valeu a pena. Agora eu quero dança mais. (Neste instante vai entrando o cachorro ele o agarra) Dança comigo garotão. (Valsa) (Corta-se a música de uma vez)
Cachorro: Credo que sujeito mais atrapanhado sô, parece um paiaço.
Palhaço: Santa paçocada. Você é um cachorro sem dono?
Cachorro: Cachorro sem dono não senhô. Eu sô é de mim mesmo.
Papagaio: Olha. Ele tem a cara pintada.
Palhaço: I, será que ele viu um passarinho verde?
Cachorro: Não. Ele viu um tonto mesmo.
Palhaço: O que vocês estão fazendo aqui?
Cachorro: Precurando um abrigo prá mode nóis passá essa noite.
Palhaço: Vocês não tem casa para morar.
Papagaio: Nem casa, nem rancho, nem dono, nem nada. Nem comida.
Palhaço: Se vocês quiserem podem morar comigo, eu cuidarei de vocês
Cachorro: Brigado.
Palhaço: Espere um pouco. Vocês são um cachorro e um papagaio?
Papagaio: Não. Somos um elefante e uma formiguinha.
Cachorro: Prazer sou o cachorro totó. Num tenho medo de nada, e sou caçador de cobra.
Papagaio: Eu sou o papagaio Tombinho. Adoro cair um tombo. (cai) Oba, eu não disse.
Palhaço: (Gaguejando) Vamos fazer o seguinte. Vocês entram lá prá dentro do circo, arranjem um lugar para dormir, enquanto eu me refaço do susto.
Papagaio: Muito Obrigado. Vamos fazer tudo o que o senhor mandar.
Cachorro: Só tem uma coisa que eu não faço mais. Limpar as sujeiras que esse papagaio faz nas roupas, parece um porco.(Eles saem)
Palhaço: Pela primeira vez, estou vendo um cachorro e um papagaio falando assim tão bem. Que escola vocês estudaram. Há deixa prá lá. Onde já viu, um cachorro e um papagaio falando...eu heim. O mundo está mudando.

6ª CENA: A DONA, A MEMINA E A GATINHA.
( A mulher está dormindo e roncando, batem à porta)
Apresentadora: Quem será que está batendo a uma hora dessas, deve ser o palhaço Cara feliz, não conseguiu dormir e vem aqui me atrapalhar. (batem) Já vou. Espere. Entre.
Menina: Boa Noite?
Apresentadora: Quem é você?
Menina: Eu sou a Silvinha. E essa é minha gatinha mimosa. Ela tem um grande sonho, conhecer um circo de verdade.
Apresentadora: Mas o nosso circo não é tão grande. Somos só eu e o palhaço, Cara feliz. Somos pobres.
Gatinha: Não tem importância, posso conhecer esse mesmo.
Apresentadora: Então venham comigo. (saem)
7ª CENA:
Apresentadora: (Apresentando) Esse é o nosso trapézio. Esse é o Globo da morte. (Para o cachorro) E esse é o cãozinho... Cãozinho? Que cãozinho é esse gente? De quem é esse cãozinho tão simpático? Vocês sabem de quem é? Qual é o nome dele? Totó. Vamos acordar ele então. Me ajudem. Eu falo e vocês repetem certo? Acorde cãozinho totó.
Totó: Quem é que tá me enchendo a paciência essa hora da madrugada, justo agora que eu tava pegando no sono.?
Apresentadora: Sou eu, a dona desse circo. O que vocês estão fazendo aqui?
Papagaio: Foi o palhaço que deixou.
Apresentadora: Se quiserem, podem ficar morando com o palhaço, e fazerem parte da caravana da Alegria.
Os dois: Oba, que legal.
Papagaio: Então deixa a gente dormir agora.
Totó: Muito obrigado viu patroa, brigado mesmo.
Menina: Nossa, a senhora é tão legal. Deixou que eles morassem com vocês...
Apresentadora: E a família de vocês onde está?
Menina: Não temos família não?
Apresentadora: Se quiserem podem ficar também. E nos ajudar a levantar esse circo e transformá-lo numa grande companhia. E ele se Chamará, “CARAVANA DA ALEGRIA” Eu quero que todos me digam, qual é o nome da nossa Caravana?
Palhaço: (entrando) Estou vendo, que o circo vai começar a sorrir novamente.
Apresentadora: E que o sorriso fará parte do nosso dia a dia outra vez.
Cachorro: Caramba. Vô sê artista de circo é?
Papagaio: E eu também.
Menina: Eu nem acredito nisso.
Gatinha: Agora temos um lar.
Apresentadora: E amanhã, estaremos na grande mata verde, apresentando para os animais..
7ª CENA: (NARRAÇÃO)
E no outro dia de manhã, a nossa Caravana saiu em direção a grande Floresta Verde. Para a Amazônia, tínhamos um compromisso com os animais, com a Natureza. Acreditávamos que fazendo alegria, pudéssemos ajudar os outros. E com certeza, estávamos ajudando.
(Aqui a caravana passa cantando)
E naquele dia a tarde, chegamos à grande Floresta Verde. O sol já estava se pondo.
8ª CENA:
Palhaço: Dona Caridosa, eu e o cãozinho totó, vamos dar uma volta por aí, prá vê se encontramos comida, estamos famintos.
Totó: As minha barriga, já grudô nas costas. Tá vaziinha.
Caridosa: Está bem, mas tomem muito cuidado, a floresta é perigosa.
Palhaço: Que Floresta? Aqui está tão vazio, sem árvores, sem pássaros, sem o cheiro gostoso das flores...
Caridosa: Nossa, até que enfim o palhaço cara feliz falou uma coisa interessante e bonita. Palmas prá ele gente.
Palhaço: Brigado, é que quando eu falo da mãe Natureza, eu me emociono.
Caridosa: Pena, que nem todos pensam como você palhaço cara feliz. E saem por aí cortando as árvores, espantando os pássaros, jogando veneno na terra, e que depois a chuva o leva até o rio e matam os peixinhos, poluem o ar. Destroem a Natureza. Vocês sabiam que o ar que respiramos é filtrado pelas árvores, pelas grandes florestas. E quando derrubamos uma árvore, estamos deixando de limpar mais um pouquinho o ar que respiramos? Vocês sabiam que os animais que existem muitas raças já estão em extinção? Que se continuar assim, eles vão se acabar.?
Palhaço: (chorando) Para de falar desse jeito, senão eu me derreto em lágrimas.
Caridosa: E não é só isso. Se os animais e o verde das nossas Florestas foram deixados no mundo, é porque eles tem uma missão a cumprir. Agora porque os homens, os matam as vezes por puro esporte, derrubam as árvores e não plantam uma outra no lugar? É tão simples.
Totó: Acho mió nóis ir precurá comida, antes que o sor se esconde. Adespois nóis vamos uma reunião, prá mode ver como podemos ajudar a conservar tudo isso. Certo?
Caridosa: Está bem, podem ir.
9ª Cena: (Os dois no meio da floresta)
(Eles vão entrando bem devagarinho, olham para todos os lados, música de suspense, o sol aparece.)
Sol: (Voz forte) Onde vocês pensam que vão? Derrubar mais árvores? Matar mais bichos? Destruir as flores?
Palhaço: A minha fome é tanta que eu já estou ouvindo coisas. Ai, que medo.
Totó: Nesse caso eu também tô.
Palhaço: Você ouviu também?
Totó: Craro. Como esse sór que tá meio escuro, que nos ilumina.
Sol: Se eu estou escuro assim, é porque vocês humanos fizeram isso.
Totó: Ai meu Deus o sor falô comigo.
Palhaço: Não fizemos nada de errado não senhor, só um xixizinho nas calças ainda agorinha de medo.
Sol: Medo porque? Eu não faço mal a ninguém, somente o bem. Eu dou a luz, a energia solar, o calor, a vida.
Palhaço: Eu sei de tudo isso. Mas é que é estranho ver o sol falando com a gente.
Sol: Você deveria estar acostumado. Está trabalhando para as crianças. Tem que imaginar e viajar na imaginação. E com isso tudo é possível.
Totó: O que foi que nóis fizemos, prá deixar o senhor tão brabo.?
Sol: Os homens, estão jogando muita poluição no ar. Muita fumaça venenosa das fábricas, dos carros, do cigarro, das queimadas, e com isso está destruindo o gás ozônio, deixando a atmosfera escura e impedindo os meus raios de chegarem até vocês. Até onde deveriam chegar.
Palhaço: Cãozinho totó, temos muito que fazer para defender o meio ambiente. Para termos uma vida feliz.
Totó: Senhor sór, o senhor que está aí em cima, poderia nos dizer onde podemos encontrar comida?
Sol: Andem mais um pouquinho, e encontrarão muitas frutas silvestres, apanhe-as e as levem para os resto também, mas...
Palhaço: Já sabemos, vamos deixar a fruteira de pé para que possa produzir mais frutos.
Sol : Isso mesmo.
Palhaço: Obrigado pela ajuda. (saem)
10ª Cena:
João: Tengo la impreción que tiene personas extranhas a cerca de aqui.
Zé: E tem mesmo. O meu gancho está doendo. E quando ele dói, vamos Ter problemas.
João: Pero, Yo no, salio de aqui, sin matar um Crocodilo. (Bravo) Me voy matar um crocodilo. Ahora.
Zé: E eu vou levar ele enganchado no meu gancho.
João: Venga crocodilito, venga para mi. Eu te quiero.
Zé: Vamos Ter muito cuidado. Antes que esses forasteiros nos vejam aqui.
João: Es verdad, vamos agir in silêncio. Venga Crocodilo, venga para mi.
Saem.
11ª CENA: (Estão reunidos)
Caridosa: Temos um problema muito sério para resolver, os animais que viriam para o nosso show, não virão. Eles desapareceram. Fugiram com medo dos caçadores, dos homens que estão derrubando as matas. Os pássaros estão sem os galhos, sem os seus ninhos, por isso, fugiram. Os bichos, não tem o que comer, os verde foi destruído. Os peixes estão sendo envenenados, e nós ficamos sós.
Gatinha: (Com preguiça) Mas o que poderíamos fazer para ajudar a Natureza e também conservar o meio ambiente?
Caridosa: Já que todos nós temos o mesmo pensamento. Que acreditamos na natureza, e que fazemos de tudo pelo meio Ambiente, temos que nos organizar em grupos, e sair por aí conscientizando as pessoas e não praticarem esse tipo de crime. Sim, porque hoje é crime destruir o meio ambiente.
Palhaço: (Chegando) Chegamos. Trouxemos um montão de frutas.
Papagaio: E onde encontraram, no meio desta floresta tão destruída?
Totó: O sol nos mostrou o caminho.
(Todos riem)
Papagaio: Vocês estão rindo do que, é verdade. Ele nos abriu os olhos para um monte de problemas e nos mostrou o caminhos das frutas.
Silvinha: Me engana que eu gosto.
Lua: (Aparecendo) Porque vocês estão duvidando dele? Ele está falando a verdade.
Todos: Minha Nossa, é a lua.
Lua: E aqui bem pertinho de vocês tem um jacaré correndo perigo de viga.
Papagaio: Ma, ma, ma, mas porque?
Lua: Tem um caçador muito ruim aí pela mata, e está perto de encontrá-lo.
Caridosa: Então vamos Ter que ajudar o nosso amigo Jacaré.
Menina: Mas como vamos fazer isso? U tenho medo de jacarés.
Caridosa: Vamos fazer da seguinte maneira... (Juntam-se todos e uma música encobre a conversa.
12ª CENA:
(Os caçadores vão entrando)
João: Creo que ya estamos mui cerca de lo crocodilo. Me voy hacer uma bota mui grand com la piel de este crocodilo.
Zé: E eu vou fazer um assado da sua carne, e encher a minha barriga. Estou morrendo de fome.
João: Calma senhor gancho, nin todo en nuestra vida es la comida. Tenemos que divertirmos um poco. Y eu me vou divertir um pouquito caçando este crocodilo.
Zé. Só se for para o senhor. Porque para mim, não há nada melhor que um bom prato de comida com um bifão de jacaré em cima.
Palhaço: (aparece e se esconde) Some daqui seu caçador. (ri)
João: Quien há hablado?
Zé: Eu não fui.
Caridosa: (idem) O senhor não pode matar o jacaré.
João: Pero, quien dije que no puede caçar el crocodilo? Como sabes de isso?
Zé: Eu não falei nada prá ninguém.
Totó: Se chegá perto dele. Vai se ver comigo também. E eu não perdoo.
João: Esso no está mui bien.
Zé: E eu já estou ficando com medo. Será fantasmas?
Papagaio: Vocês terão que sumirem daqui agora?
João: No estoy gostando de esso.
Zé: Nem eu. (com medo) Ái patrãozinho vamos embora daqui.
Menina: Se caçarem o jacaré, vocês deixarão a família dele sem amparo.
João: Creo que tienem la razón. Nossotros vamos embora. Vamos Sr. Gancho.
Zé: Graças a Deus, achei que o senhor não fosse tomar essa atitude.
João: Vamos para o outro lado do país, caçar outra coisa. Certo?
Zé: Claro, se o senhor está dizendo... (Saem)
Os outros aparecem:
Caridosa: Que legal conseguimos salvar a vida de um jacaré hoje.
Palhaço: Mas se todos, se unirem em pról da natureza, da defesa do meio ambiente, vamos conseguir colocar nas cabeças das pessoas que tudo isso aqui é muito importante para nós mesmos.
Todos cantam algo.
Caridosa: Até outro dia, com mais um show da.
Todos: Caravana da Alegria.
Mais música.

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