De repente apenas o mar...
vasto, estranho, infinito, desconhecido...
antes que existisse a vida máquina,
na dimensão em que na antiguidade se percebia...
Quando no passado dia era dia,
e a noite também tinha essa possibilidade,
de ser simplesmente noite,
com toda sua escuridão... e silêncio...
nos levando a mundos que as palavras,
jamais explicarão...
Se as pessoas pudessem ver com os olhos
dos que viveram em impérios idos...
Um arco-íris eternamente era um mistério,
O Divino eternamente, era sentido...
Houve época na história em que a noite chegando,
as lâmpadas não ofuscavam,
um oceano profundo... de estrelas...
a dimensão da consciência não ofuscava,
o aroma dos sonhos, do amor e da magia...
Na natureza no entanto, sempre sabedorias.
Que muitas vezes só o som das ondas
traz as respostas...
Que se à noite a chuva cai... mais brilham as luzes...
E que o mar pode ser claro, azul profundo ou prateado,
mas sempre por estar refletindo, ligado,
à vastidão do céu...
PERY BEVILAQUA
email peribevi@ig.com.br
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