A capa da revista Veja dessa semana estampa os três mosqueteiros de Lula. A frase é bem elucidativa "A cúpula da nova corte".
Segundo o semanário, José Dirceu, Antonio Palocci e Luiz Gushiken são as pessoas influentes do próximo governo. São "os três mosqueteiros com quem é preciso falar para ser ouvido no governo Lula".
"Um por todos e todos por um". Estão os três na capa da revista. Mosqueteiros que farão a transição para uma nova ordem social. Três homens com a responsabilidade do amanho do Brasil. Três estrelas petistas da primeira linhagem, pessoas sérias e políticos honrados. Nessa constelação eles são caminho para chegar-se em Lula.
Mas o que consta na literatura é que os mosqueteiros eram quatro. Athos, Aramis, Portus e Dartagnan, o mais jovem de todos sendo o último a fazer parte dos guardiões do rei. Eles são os "três" mosqueteiros da literatura. Lembremos que Athos era o mais experiente e mais sensato do grupo. Olhando-se a capa da revista verificamos que está faltando um mosqueteiro nessa tríade. Não que o Lula precise de mais um para fazer uma transição pacífica, mas os três mosqueteiros eram quatro. Como vamos resolver essa questão, em Dumas?
E qual o mosqueteiro que falta nesse reino?
Tenho um amigo que é um cara correto, sensato, possui larga experiência nas agruras do dia-a-dia e um histórico de lutas em defesa desse reino. Portanto, reivindico essa quarta vaga para o companheiro Athos. Teríamos o equilíbrio necessário para os quatro mosqueteiros. Além de Athos ser um nome pomposo, inigualável e insubstituível na arte da esgrima.
Então, declaro Athos o quarto membro da nova corte.
E além do mais, Zé, Luiz e Antonio, isso lá são nomes de mosqueteiros?
Em tempo: com um pouco de boa vontade serve como os classificados sugerido pelo Torre da Guia