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Cordel-->RUBENIANDO O CORDEL. -- 27/02/2004 - 00:47 (Wellington Vicente) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RUBENIANDO O CORDEL.

Só porque nosso cordel
Tem raízes populares,
Alguns poetas vulgares
Já posam de menestrel
Danificando o painel
Sagrado da poesia,
Sem rima , sem simetria
E mensagem deturpada,
Ô! coisa desmantelada
Um cordel sem harmonia.

Não precisa ter estudo
Para escrever um cordel,
Mas nem todo bacharel
Consegue erguer o escudo.
Pensa que sabe de tudo
Porém, da rima desvia,
Serve até de "anarquia"
Sua letra fabricada,
Ô! coisa desmantelada
Um cordel sem harmonia.

Nosso Rubênio Marcelo,
Poeta que tem visão,
Levantou esta questão
E arrebentou o elo
Que segurava o castelo
Onde reina hipocrisia.
Poeta de academia,
Não siga por esta estrada!
Ô! coisa desmantelada
Um cordel sem harmonia.

Tente escrever um artigo,
Uma crônica, um simples conto
Mas não queira ganhar ponto
Onde a rima tem abrigo.
Pois isso aí, meu amigo,
O poeta traz da pia.
Patativa já dizia
Naquela época passada:
Ô! coisa desmatelada
Um cordel sem harmonia.

Rima "amor" com "afirmou",
"Maracujá" com "amar"
E não consegue contar
As rimas que fabricou.
Quem no site navegou
Notou a pirataria,
Daí vem antipatia
Pela página visitada,
Ô! coisa desmatelada
Um cordel sem harmonia.

Cordel desarmonioso
É igual sertão sem bode,
É favela sem pagode,
É como sexo sem gozo.
É igual fruto amargoso
Provocador de azia,
Frio igual bucho de gia,
Doído feito estrepada,
ô! coisa desmantelada
Um cordel sem harmonia.
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