Andava à toa pela rede
Em final de manhã.
Que felicidade foi conhecer Junia
De olhos de hortelã!
Chegando até à impressão,
Uma foto que, pela rede, mandou.
Tão maravilhosa achei
Que meu coração palpitou.
Doçura igual a ela nunca encontrei
Voz doce e suave,
Tão cheia de ternura
Ao telefone constatei
A sua beleza ofusca
Até o mais lindo entardecer
Que de tão rara que é
A gente não consegue esquecer
Por quem nunca vi, me apaixonei.
No entanto, foi apenas amor virtual
Por aquela com quem digitei.
Quisera tivesse sido real, a mulher irreal
Que, por instantes, amei.
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