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Artigos-->Milhões, trilhões: o desastre do socialismo venezuela -- 13/10/2015 - 09:34 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Milhões, bilhões, trilhões: o desastre do socialismo venezuelano se intensifica



 



O quase completo socialismo que impera na Venezuela voltou ao noticiário.



Durante os últimos dois anos, a crise econômica do país vem se desenrolando a um ritmo crescentemente desastroso: à medida que a moeda foi se depreciando, a carestia foi se acelerando de maneira galopante. Consequentemente, o governo decretou um abrangente controle de preços, o que fez com que a escassez de bens -- inclusive alimentos e remédios -- se intensificasse. A escassez, por conseguinte, empurrou as pessoas para o mercado negro, o que elevou ainda mais os preços dos bens essenciais.



A lista de itens básicos ausente das prateleiras dos supermercados, que começou com papel higiênico -- o que levou o governo a ocupar uma fábrica de papel higiênico, com o uso maciço de força militar, para garantir uma "distribuição justa" dos estoques disponíveis --, foi gradualmente se expandindo para abranger também absorventes, xampu, farinha, açúcar, detergente, óleo de cozinhar, pilhas, baterias e caixões.



Por causa do aparelhamento e da subsequente destruição da estatal petrolífera PDVSA, bem como do racionamento de preços da gasolina, a Venezuela, que é o quinto maior produtor de petróleo do mundo, teve de se tornar importadora de petróleo (outrora o principal item de exportação do país).



A escassez generalizada obrigou os venezuelanos a ficarem o dia inteiro em longas filas nas portas dos poucos supermercados que ainda têm alguns produtos à venda.



A mais recente estimativa é a de que um venezuelano gasta, em média, 8 horas por semana na fila de um supermercado para conseguir comprar itens essenciais.



Uma pesquisa do Instituto Cendas, que é venezuelano, revelou que mais de um terço dos gêneros alimentícios não mais são encontrados nas prateleiras de absolutamente nenhum supermercado. Adicionalmente, os vegetais encarecem a um ritmo de 32% ao mês, as carnes sobem 22% também mensalmente, e o feijão dispara 130%, também a cada mês. Consequentemente, o prato básico do venezuelano, contendo arroz e feijão, se tornou um luxo.



No entanto, o que está no noticiário atualmente -- e que é a raiz de todo o desarranjo da economia venezuelana -- é a moeda da Venezuela, o bolívar. O valor do bolívar está desabando feito uma pedra.



Em agosto do ano passado, um dólar custava 100 bolívares no mercado paralelo. Em meio desse ano, o bolívar já havia desabado acentuadamente, com um dólar valendo 300 bolívares. Agora em agosto, o dólar já está se aproximando dos 700 bolívares.



Isso implica uma desvalorização da moeda nacional de 86% em apenas um ano.



Essa desvalorização do bolívar está fazendo a carestia disparar na Venezuela. A atual inflação de preços no país -- a real, e não aquela divulgada pelo governo -- ultrapassou o estonteante valor de 800% ao ano, o que mostra que o país está em hiperinflação.



Essa combinação de hiperinflação e rígido controle de preços -- recurso favorito dos governos populistas -- está gerando o supracitado desabastecimento generalizado, esvaziando as prateleiras dos supermercados do país



Com uma moeda inconversível e que ninguém quer portar -- nenhum estrangeiro está disposto a trocar sua moeda pelo bolívar, pois não há investimentos atrativos na Venezuela --, nenhum empreendedor na Venezuela está tendo acesso a dólares.



E, sem acesso a dólares, todas as importações, mesmo a de produtos básicos e essenciais, como remédios, estão praticamente paralisadas.



O suprimento de remédios está acabando. Com a falta de remédios, os venezuelanos estão tendo, humilhantemente, de recorrer a medicamentos para cachorro. Como consequência, os próprios cachorros também começaram a sofrer, já que esse aumento da demanda por medicamentos veterinários está diminuindo a oferta disponível de remédios para serem usados nos próprios cachorros.



Está havendo também uma escassez de contraceptivos, o que vem aumentando a taxa de gravidezes indesejadas no país. Para piorar, também há escassez de fraldas e leite, itens essenciais para os recém-nascidos.



A única entidade na Venezuela que ainda tem dólares é o governo, e é ele quem decide qual empresa pode receber dólares para importar bens. No momento, por causa de sua escassez -- e da acelerada perda de reservas internacionais, causadas justamente pela necessidade de importar itens básicos -- a ração de dólares está suspensa.



Recentemente, uma foto de um venezuelano utilizando uma cédula de 2 bolívares como guardanapo para segurar uma empanada tornou-se viral na internet. E o motivo é simples: uma cédula de 2 bolívares vale muito menos que US$ 0,01 (na prática, vale um terço de um cent, ou US$ 0,003). Já um pacote de guardanapos custa, atualmente, de 500 a 600 bolívares.



Leia mais em:



http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2177



 



Milhões, bilhões, trilhões: o desastre do socialismo venezuelano se intensifica

 



por Diversos Autores, segunda-feira, 31 de agosto de 2015

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