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Textos_Religiosos-->Reflexão 11 -- 09/08/2006 - 20:07 (José Francisco Bessa da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Como devemos adquirir a paz e desejar o progresso na virtude


1. Desfrutaríamos de muita paz, se não nos ocupássemos de ações e palavras que não nos dizem respeito.

Como pode ficar em paz por muito tempo àquele que se intromete em negócios alheios, que busca relações exteriores, que raras vezes e mal se recolhe interiormente?

Bem-aventurados os simples, porque hão de ter muita paz! Por que muitos santos foram tão perfeitos e contemplativos ? É que eles procuraram mortificar-se inteiramente em todos os desejos terrenos, e assim puderam, no íntimo de seu coração, unir-se a Deus e atender livremente a si mesmos. Nós, porém, nos ocupamos demasiadamente das próprias paixões e cuidados com excesso das coisas transitórias. Raro é vencermos sequer um vício perfeitamente; não nos inflamamos no desejo de progredir cada dia; daí a frieza e tibieza em que ficamos.


2. Se estivéssemos perfeitamente mortos a nós mesmos e interiormente desimpedidos, poderíamos criar gosto pelas coisas divinas e logo experimentar das doçuras da celeste contemplação. O que principalmente e mais nos impede é o não estarmos ainda livres das nossas paixões e concupiscências, nem nos esforçamos por trilhar o caminho perfeito dos santos. Basta pequeno contratempo para desalentarmos completamente e voltarmos a procurar consolações humanas.

3. Se nos esforçássemos por ficar firme no combate, como soldados valentes, por certo veríamos descer sobre nós o socorro de Deus. Pois ele está sempre pronto a auxiliar os combatentes confiados em sua graça: Aquele que nos proporciona ocasiões de peleja para que alcancemos a vitória. Se fizermos consistir nosso aproveitamento espiritual tão somente nas observâncias exteriores, nossa devoção será de curta duração. Metamos, pois, o machado à raiz, para que, livre das paixões, goze paz nossa alma.

4. Se cada ano extirpássemos um só vício em breve seríamos perfeitos. Mas agora, pelo contrário, muitas vezes experimentamos que éramos melhores, e nossa vida mais pura, no princípio da nossa conversão que depois de muitos anos de profissão. O nosso fervor e aproveitamento deveriam crescer, a cada dia; mas, agora, considera-se grande coisa poder alguém conservar parte do primitivo fervor. Se no princípio fizéramos algum esforço, poderíamos continuar, em seguida, a fazer tudo com facilidade e gosto.

5. Custoso é deixar nossos costumes; mais custoso, porém, é contrariar a própria vontade.Mas, se não consigo vencer obstáculos pequenos e leves, como triunfarei dos maiores? Sevo resistir no princípio à minha má inclinação e romper com o mau costume, para que não me meta pouco a pouco em maiores dificuldades. Oh! Se bem considerasse quanta paz gozaria e quanto prazer daria aos outros, se vivesse bem, de certo cuidaria mais do meu adiantamento espiritual.


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