"Discordo inteiramente: a exoneração do general Mourão não foi um ato puramente administrativo, de rotina. Foi uma retaliação ao herói, general Mourão, pois heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências (William Shakespeare, em O Menestrel).
O motivo da demissão, veiculada hoje pelos principais jornais, segundo fonte do MD teria sido as críticas que o general Mourão fizera ao governo (“a mera substituição da PR não trará mudança significativa no &
39;status quo&
39;" e a vantagem da mudança será o descarte da incompetência, má gestão e corrupção" ... in verbis) e a autorização que dera para que, na 3ª. DE, grande unidade sob sua jurisdição, fosse formada a tropa em homenagem póstuma ao então coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que atuou na repressão durante a “ ditadura militar ”.
Examinando-se as justificativas do MD percebe-se que a segunda - a autorização que dera ( o general Mourão ) para que, na 3ª. DE, grande unidade sob sua jurisdição, fosse formada a tropa para prestar homenagem póstuma ao então coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que atuou na repressão durante a “ ditadura militar ” – indica, sutilmente, que o verdadeiro alvo é o general Villas Bôas.
Então, por que o MD não queimou etapas, exonerando, imediatamente, o general VB ? A resposta requer um raciocínio sutil: é por que o MD teme uma reação do general Mourão, com este, ainda, no comando do CMS. Depois de empossado um general de sua inteira confiança (será que existe esse general ?), o comunista Aldo Rebelo tentará consumar seu plano de exonerar o general VB.
Lembro as palavras do patriarca José Bonifácio de Andrada e Silva ao príncipe regente D. Pedro: PÕE ESTA COROA EM TUA CABEÇA, PEDRO, ANTES QUE ALGUM AVENTUREIRO LANCE MÃO DELA ... Renam Calheiros, Eduardo Cunha, Michel Temer, ou o próprio lularápio. As próximas 48 horas serão decisivas para o Brasil: ou um governo forte, de salvação nacional, ou a comunização do país.
Batalha"