Ontem, me lembrei da música do Léo Jaime, aquela que dizia assim: “ eu chego em casa às quatro e meia da manhã, eu tenho tudo e não tenho ninguém...”
Na verdade, eu não tenho aquela que eu gostaria de ter. Pretendentes são muitas.
Tem a Dany, lourinha dos cabelos cacheados, divorciada, tem um filho, doidinha para laçar outro marido – o problema é que matrimônio não passa por minha cabeça.
Tem a Ilda, coitadinha, mora sozinha, parece a Débora Seco e eu só corro atrás dela quando me canso das revistas playbois que o meu amigo Alex me empresta, só penso nela quando estou realmente seco.
Tem a Jane, essa eu só comi uma vez e já queria me apresentar aos pais dela. Já pensou se eu comer outra vez? Possivelmente vai querer que eu coloque uma aliança no dedo dela.
E a Yara? Carinha de sonsa, branquinha, branquinha, macia como um queijo Minas, beija bem pra caramba e faz sexo como se fosse profissional. O problema é que a agenda dela tá sempre lotada, tem sempre um carrão a esperá-la na porta de casa, e ela começou a querer cobrar todas as vezes em que saímos – será porque? Eu acho que ninguém mais faz caridade hoje em dia.
Ah sim, tem aquela, aquela que eu só a chamo de “olhos verdes”; nunca consegui pronunciar o nome dela direito: Suizan..., Siujan...Sei lá, desisto!!!
Com ela, eu tenho certeza que daria certo, mas nunca mais consegui contato porque quando eu ligo para a casa dela, sempre quem atende é o seu pai. Toda vez ele pensa que é trote e bate o telefone na minha cara quando eu digo que gostaria de falar com os “olhos verdes”.
Droga de vida, droga de natureza masculina... vou já ligar pra Ilda!!!!
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