Vi todo o filme de minha vida repassando na minha frente
Ele sorria de mim, zombeteiro..
Monstros vorazes desfilavam na minha retina
O coração em descompasso
brigava com meus vacilantes passos
Desde aquele dia, tão ermos e solitários,
carregando na estrada da vida
o seu doloroso calvário
A mente em desalinho gritava ao coração o quão cego e ingênuo fora um dia
Entregara-se sem reservas
a um monstro que vivia nas trevas
Crente viver um amor
construía seu castelo de dor
do amor que um dia doara
colhera espinhos de agonia
Cara a cara com meu passado
percebi então,
que ele era presente!
29/05/03
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