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Poesias-->Era uma vez um menino marinheiro de Paulo Nunes Batista -- 02/06/2003 - 01:02 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era uma vez um Menino... Estava escrito

Paulo Nunes Batista



Era uma vez um Menino

Que nasceu num 2 de agosto,

Em um sábado, às 10 horas,

No ano mil novecentos

E vinte e quatro, na Rua

Conhecida da República.



65 era o número,

que depois mudou-se para

584.

Paraíba era a cidade

Capital da Paraíba,

Onde o Menino nasceu.



O seu Pai era o poeta

Denominado Francisco

Das Chagas Batista que

Nascera lá no Teixeira,

Na Serra da Borborema,

Bem alto, no alto da Serra.



Sua Mãe, Dona Hugolina

Nunes Batista, era filha

Do cantador Ugolino –

Ugolino de Teixeira.

E vinha a ser ainda prima

De Francisco, o seu marido.



Hugolina foi tipógrafa-

Tipógrafa mais bonita

Natural de Caicó,

No Rio Grande do Norte.

Por ter uma linda voz,

Cantava em coros em igrejas.



Pai poeta e Mãe cantora-

Claro como a luz do dia-

Não deu outra: esse Menino

(POETA em seu nome havia...)

aos 11 anos de idade

pegou a fazer poesia.



Onze irmãos teve o Menino:

Francisco, Cecy, Dorinha,

Luiz, Maria das Neves

(de apelido Mariinha)

Pedro Werta, Leonor,

Maria das Dores vinha.



A seguir nascera Paulo-

Nono filho do casal.

Depois, vem: Sebastião,

Paulo e José afinal.

Paulo é o Menino da história-

O mais baixo, por sinal.



Desses, sete são poetas.

O nosso Paulo é o menor.

Luiz, dito Luizinho,

Foi o poeta melhor

Da família. Mariinha

Mais tarde a ter fama vinha

Em redondilha maior.



Os outros são: Pedro Werta,

O Sebastião, o João

E José. O mais falado

Foi mesmo o Sebastião,

Cujos livros publicados

Seu valor provando estão.



Maria das Neves fez

Bons folhetos de cordel-

Como Altino Alagoano

Se assinava a menestrel.

E foi a Mãe do escritor

Nosso Altimar Pimentel.



Com 5 anos e meio

O Menino perde o Pai.

Aos 13 anos e meio

Da Paraíba ele sai.

E, no Rio de Janeiro,

Buscar um novo roteiro

Para a sua vida vai.



A Mãe, ficando viúva,

Se casa segunda vez.

Quando seu Pai era vivo

A vida próspera fez.

Sua Mãe tudo perdeu:

Pobreza muito sofreu

Ao depois da viuvez.



O Menino, que sonhava

Crescer, subir, estudar,

Vendo a Mãe pobre, sem meios

De nessa luta o ajudar,

Deixa sua terra amada

E vai a sua jornada

De aventuras enfrentar.



Entra numa escola interna

Lá no Rio. A todo pano

Estuda. Larga os estudos

Chegado ao 2o.ano

Do curso profissional.

Não era aquilo o ideal

Do jovem paraibano.



Estudar e ao fim do curso

Não passar de eletricista,

Mecânico ou marceneiro

Não estava em sua pista.

O que queria, o Menino,

Era seguir o destino

De escritor, de jornalista.



Deixando a escola, se emprega,

A trabalhar já começa

aos 16 anos e meio

pode cumprir a promessa

de ajudar a Mãe, distante

De tudo lia bastante,

Forma a cultura, sem pressa.



Sente saudade da terra,

Do mar e dos coqueirais.

Escreve um dos seus sonetos

Aos catorze anos ou mais,

Recordando João Pessoa-

A plaga querida e boa

Que não esquece jamais.





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