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Cronicas-->Coisas de guri -- 12/11/2002 - 15:16 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ela pediu para comprar dois comprimidos no bolicho. Apenas isto e mais nada, apenas para a dor de cabeça. E mais nada.
O guri saiu desembestado numa corrida para vencer o espaço de meia légua, enquanto ela esperava sob lençóis o socorro contra a febre.
O guri encontrou outros piás no caminho, com uma nova bola de futebol. Eram nove, mais ele já podiam começar a brincadeira.
Juntaram quatro pedaços de pau num campinho meio acidentado e as moedas do remédio foram colocadas estrategicamente sob uma pedra.
A pelada tava boa e durou a manhã inteira. Foi só quando terminou a partida(ganhava quem fizesse vinte primeiro) que Leonardo lembrou da irmã febril.
Catou o dinheiro e continuou a corrida para a farmácia, que ficava no início da cidade.
Comprou os remédios e encontrou dona Maria, que fazia doces. A mulher vendo o piá todo sujo resolveu levá-lo para casa, fornecer café e depois almoço. Não tinha como recusar.
Por volta das duas horas da tarde Leonardo saiu da casa de dona Maria e encontrou o Gilberto, que tinha uma bicicleta nova. Andou mais duas horas de bicicleta.
Parou porque havia possibilidade de chuva. Um temporal o mandava correr para casa.
No caminho encontrou os amigos de pelada, que começavam mais um jogo. Não tinha vaga no time, completinho. Mas gostava de ver os outros jogar bola. A partida era até vinte de novo.
Ficou sentado olhando o desenrolar da peleja até que um amigo se machucou. Entrou em campo.
A turma que perdeu de manhã ganhou e exigiram que fosse feita a "negra", para tirar a cisma de quem eram os melhores.
Foi assim que o sol se pós, veio a chuva e a lembrança da irmã com febre. Leonardo se mandou para casa.
Quando chegou a coitada ainda estava no leito, melhor, pois havia transpirado, e nem notou a demora do irmão.
Leonardo serviu um copo de leite quente e ganhou um beijo como recompensa pela atenção e carinho.
Depois foi para o quintal brincar com a cachorrada e assustar as galinhas no poleiro.
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