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Artigos-->2015: Bolivarianismo foi estrela cadente na América Latina -- 09/02/2016 - 01:58 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016







2015: bolivarianismo foi “estrela cadente” no firmamento latino-americano



 



 












Tudo valeu para trucar nas eleições, mas recusa foi demais e chavismo sofreu catástrofe eleitoral.

Tudo valeu para trucar nas eleições, mas recusa foi demais

e chavismo sofreu catástrofe eleitoral.

























1) Venezuela: Maduro leva surra eleitoral e atenta contra a ordem institucional



2015 foi um “annus horribilis” do socialismo bolivariano, cujo naufrágio na Venezuela tornou-se patente já nos primeiros meses. 



À insatisfação causada pela carência de produtos básicos — alimentares, hospitalares, de higiene pessoal, e muitos outros — o governo reagia prendendo executivos das respectivas redes distribuidoras ou os próprios fabricantes. 



A mídia estava quase toda nacionalizada e o governo se irritava com a atuação de jornalistas estrangeiros. 



Altas patentes das Forças Armadas foram presas por “conspiração”, enquanto o presidente do Legislativo, Diosdado Cabello, foi apontado como chefe de uma rede de generais que controla a exportação de droga. 



Maduro racionou a energia elétrica e sugou as moedas estrangeiras, a ponto de companhias internacionais fecharem seus negócios e empresas aéreas cancelarem seus voos. 



As Forças Armadas reprimiram protestos, invadiram fábricas para impedir que se tirassem fotos das filas em busca de alimentos. 



A inflação oscilou entre 200% e 500% segundo as fontes, as cédulas perderam valor (a maior valia R$ 0,42, hoje não se sabe), fazendo com que os próprios bandidos se desinteressem de roubá-las. 



O governo não tinha sequer papel para imprimir. Nos mercados oficiais, só se compram farinha, leite, xampu, papel higiênico e outros produtos essenciais, num sistema de rodízio semanal definido pelo último número do RG! 



A carência de itens chegou a 75% em agosto e gerou saques e violências com mortos. Nos hospitais, os parentes dos doentes procuram fora insumos médicos. 



Mais de mil médicos cubanos enviados ao exterior para sustentar o regime procuraram asilo nos EUA, a fim de fugir da miséria e da violência.



Maduro forjou atritos fronteiriços visando uma onda de popularidade nacionalista. Muitos colombianos tiveram de abandonar o país em condições dramáticas, cruzando córregos a pé, com os pertences nas costas. 



Eles foram arrancados de suas casas como nos tempos stalinistas . O pretexto foi a acusação de atuação de que atuavam em máfias de contrabandistas, muitas vezes, aliás, ligadas ao socialismo do século XXI.













Maduro pediu às Forças Armadas

Maduro pediu às Forças Armadas &
39;defender a pátria&
39; 

contra a &
39;burguesia capitalista&
39; que lhe tirou o Legislativo.

Os distritos eleitorais foram reconfigurados, rebaixando o número de deputados elegíveis em regiões opositoras e aumentando as cadeiras em bastiões chavistas. 



Líderes opositores foram encarcerados e candidaturas adversas, vetadas. Muitos venezuelanos fugiram da opressão socialista, da miséria e da criminalidade buscando o exterior.



Em dezembro, a oposição conquistou — mesmo com as irregularidades denunciadas — dois terços das cadeiras do Legislativo. 



Maduro reconheceu a derrota, mas logo convocou o exército para uma “guerra não convencional” contra “a direita e a burguesia, que entregam a partir das posições que conquistaram”.



A nova legislatura tomou posse “protegida” por um intimidador esquema de segurança militar formando cinco círculos de controle.



O que Maduro diz, os deputados contestam, e vice-versa.



Não se sabe quem manda nem no que é que vai dar a imensa desordem legal, social, econômica e moral.













Não gostou nada e mostrou o melhor que podia

Não gostou nada e mostrou o melhor que podia




2) Argentina: peronismo cai de podre e Macri tenta reerguer o país



Na Argentina, Cristina Kirchner começou o ano com “um cadáver no colo” : o promotor Alberto Nisman, assassinado quando ia apresentar no Congresso o resultado das investigações do atentado perpetrado contra uma associação hebraica, que matou mais de uma centena de pessoas. 



O relatório indiciava figuras do governo relacionadas com o extremismo árabe anti-EUA. O crime evocou a eliminação de dissidentes na Rússia e sua sombra acompanhou o governo populista argentino até a débâcle final. O Senado americano requereu um “inquérito claro” e o “The New York Times” pediu uma “investigação internacional” sobre a “morte suspeita” do promotor . 



O governo “nacionalista” multiplicou laços com a China e a Rússia. A presidente franqueou à combalida petrolífera russa Gazprom a exploração das imensas jazidas de gás da Patagônia. 



Também propiciou exercícios militares conjuntos e troca de informações policiais. Putin considerou a Argentina como “melhor aliado na América Latina” e prometeu investimentos. 



Mas estes se revelaram inconsistentes quando o Banco de Desenvolvimento russo não depositou os US$ 2,6 bilhões prometidos para uma barragem . 



Com a China, Cristina Kirchner assinou dezenas de acordos, alguns deles secretos, que permitiram a instalação de uma base chinesa na Patagônia com objetivos também militares e em cujo recinto não vigora a soberania argentina. 



O governo peronista sofreu reveses eleitorais até o advento de eleições nacionais em outubro, quando foi seriamente derrotados em todos os níveis. 



Circunscrições eleitorais-chave, governos estaduais e grandes prefeituras passaram para o domínio da oposição. No segundo turno, a enorme onda de insatisfação conduziu o oposicionista Mauricio Macri à Casa Rosada. 













Macri prometeu outro estilo que os argentinos queriam há muito tempo.

Macri prometeu outro estilo que os argentinos queriam há muito tempo.

A catástrofe peronista-bolivariana pressagiou um recuo geral da esquerda latino-americana. 



O novo presidente anunciou que vai desestatizar a economia, devolver à rua os funcionários públicos “nhoques” (fictícios), enfrentar os governos antidemocráticos da Venezuela, de Cuba e da Bolívia, e estreitar os laços diplomáticos e econômicos com os EUA. 



Cristina Kirchner não suportou a derrota. Ausentou-se da cerimônia de transmissão da presidência, fazendo temer futuros atritos nacionais. 



Dilma não morreu de amores por Macri e mandou beijinhos para Maduro.



continua no próximo post: 2016: a estrela petista perde pontas por todo lado. Quem vem?










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