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Artigos-->MÉDICOS REPROVADOS - A SOCIEDADE PRECISA SABER! -- 18/02/2016 - 10:26 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



MÉDICOS  REPROVADOS


 



A SOCIEDADE PRECISA SABER!


 


Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de  médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras.


 


Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas conseguiram autorização para clinicar.


 


A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas.


 


As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais do País.


 


As faculdades cubanas, a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana - são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade  ideológica.


 


Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo,tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos.


 


Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007,


26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST).


 


Desde que o PT,o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos,Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da maioria das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados não teriam condições de exercer a medicina no País.


 


 


As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009,só  25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional.


 


Por isso, o PT, o PC do B e o MST optaram por defender o reconhecimento automático do diploma, sem precisar passar por exames de habilitação profissionalo que foi vetado pelo ConselhoFederal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira.


 


Para as duas entidades, as faculdades de medicina de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina teriam currículos ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam com professores qualificados.


 


Em resposta, o PT, o PC do B e o MST recorreram a argumentos ideológicos, alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa.


 


No marketing político cubano, os médicos "curativos" teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se preocupando com a saúde das chamadas "classes populares".


 


Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara chegou a aprovar um projeto preparado


pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina


expedidos nos dois países, mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo uma derrota.


 


No ano seguinte,depois de uma viagem a Havana, o ex-presidente Lula pediu uma "solução" para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde.


 


E, em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010.


 


Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada peloInstituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC,e aplicada por todas as universidades.


 


Por causa dodesempenho desastroso dos médicos formados no exterior,o governo - mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias - pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de "promover ajustes".


 


As entidades médicas já perceberam a manobrae afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação.


 


Custa crer que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas.


 


A  SOCIEDADE  PRECISA  SABER!

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