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Artigos-->Articulação perigosa -- 18/02/2016 - 16:46 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Articulação perigosa



Ernesto Caruso



            A estrada que liga Campo Grande ao sul do Estado Mato Grosso do Sul, no trecho entre Nova Alvorada e Dourados está pontilhada de fazendas e em várias delas, próximas às suas porteiras, lá estão tremulando bandeiras do MST marcando a presença da entidade em pequenos acampamentos.



            Se considerarmos como fato isolado, nada de mais, pois o MST vem atuando de forma consentida e até apoiada em todo o território nacional. Denúncias não faltam. No Pará, a autoridade governamental é acusada de descumprir as sentenças de reintegração de posse, fato que não deixa de ser lamentável e preocupante.



            No entanto, há que se questionar a respeito dos propósitos dessa disseminação de pontos de observação, controle ou destinados a operações futuras.



            Como posto de observação é bem interessante, pois colhe as informações do que entra e sai, seja referente a pessoas, produtos, suprimentos, veículos, além de uma aproximação que pode facilitar o relacionamento entre esses e aqueles responsáveis pelos vários setores da atividade empresarial, com possível captação de simpatizantes e aliados infiltrados. Claro está, com relevância, sobre os meios de segurança disponíveis e o que fazer para neutralizá-los. Ou seja, um PO sem necessidade de binóculo e camuflagem.



            Pode ser um ponto de pressão permanente com o objetivo de obter apoio do empresário, de modo que a ameaça não se transforme em invasão, além de aliviar a logística do Movimento. Uma doce ilusão tão igual como criar uma fera dentro de casa.



            Do posto de observação ao ponto de controle é questão de tempo. Permanecerão nas condições atuais enquanto for preciso, recursos e vontade não lhes faltam.



            Abrindo parênteses, a Via Campesina tem sido estimulada, como um meio de adestrar as mulheres nas ações, com emprego dos filhos em desafiadora atitude contra a autoridade policial e a própria Justiça. Crianças mártires são o que sempre quiseram criar e o fazem com maestria em flagrante desrespeito à legislação, no caso específico do Estatuto da Criança e do Adolescente.



Chega a ser constrangedor: mães sem o devido zelo, desprovidas de amor por suas criaturas, carregando em um dos braços o filho e na outra mão a foice, não para defendê-lo, para agredir e usar o indefeso como escudo.               



            Será que alguém ouviu um pronunciamento pela televisão de zeloso jornalista comentando sobre esse abuso e agressão aos próprios filhos nos colos, bebês, como fazem quando filhos ajudam os pais nas lavouras ou absurdamente são empregados na produção de carvão ou colheita de cana de açúcar. Uma dessas mulheres foi detida por infração ao ECA? As autoridades judiciárias não viram essas cenas? E os Conselhos Tutelares (órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança – Art. 131)? Ministério público?



            Será que submeter as crianças aos riscos de uma invasão, portando armas cortantes, perigosas (Lembram do brigadiano degolado?), que por descuido, manuseio incorreto ou brusco, com tumultos previsíveis e admissíveis ferimentos e morte, os seus autores não estariam contrariando o Art. 5º que preconiza: “Nenhuma criança ...será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.”



            Vale registrar que ao adolescente empregado, aprendiz, é vedado o trabalho perigoso, insalubre ou penoso (Art. 67). Para os irresponsáveis, invasão com bebê no colo não deve ser uma ação perigosa, nem penosa; deve ser como se o levasse a passear no jardim.



            Fechado o parênteses, e voltando para mais um ponto da articulação, o grau de invasões e outras ações no nível nacional e internacional também é crescente e ameaçador, ou seja, é uma ponta do iceberg gigantesco que dilacera o casco da Nação brasileira para afundá-la como um Titanic.



            Podemos iniciar pela feliz coincidência entre a visita do príncipe Charles e o julgamento no STF sobre a famigerada cunha “até tu Brutus” propiciada pela reserva Raposa Serra do Sul, entremeada com jocosas “sambadinhas” do príncipe, risos jornalísticos, reencontros com o Raoni e preparação para uma nova Pirara, compondo a questão indígena cujo foco principal está sobre a Amazônia, não dando maior importância aos índios de outras áreas como as do Mato Grosso do Sul, embora com os mesmo objetivos separatistas. (EM 2015 INCREMENTADO)



            Mas, o MST é a grande ferramenta de sapa, desafiando a todos, agora com o “abril vermelho”, pois desde março, o número de terras tomadas chega a 73. Pará, Bahia, Pernambuco, São Paulo, bloqueio de estrada na Paraíba para liberação de cestas básicas para acampamentos do movimento.



            A CUT e a UNE alimentam greves nos estados governados pela oposição, mais ou menos o que fez Chávez com os aeroportos lá na Venezuela, compondo um arco vermelho da mesma ideologia, a partir de Cuba, passando ainda pelas FARC, Rafael Correa, do Equador e Evo Morales, da Bolívia.



            Os quilombolas são aquinhoados com parte do bolo e verdadeiras quadrilhas sangram o país, quer do Tesouro, tipo sanguessuga, mensaleiros, etc, quer do cidadão, dos bancos, tipo PCC, Comando Vermelho, com roubo de fuzis e metralhadoras, até de quartéis, como lhes deixaram as lições os guerrilheiros terroristas marxistas das décadas de 60/70.



            Enquanto isso o PMDB na sua propaganda diz que “lutou” contra a ditadura, mas que apóia esse governo responsável pelo quadro acima resumido, e que “pega pesado”— onde? —, e um dos seus senadores o acusa de parceiro da corrupção. Logo, quem. Governou o país após a vitória na eleição indireta em 1985 e que tanto tempo depois pretende fazer proselitismo como grande combatente vitorioso, mas que perde na moralidade. Lá se vão 24 anos, período maior do que o revolucionário, administrado por quem era oposição, resultando o caos, incontrolável e ameaçador das instituições, como antecede 1964.




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