HISTÓRIAS DO MEU CORAÇÃO
Solto meu coração...
os ermos da terra provou...
ousou na liberdade do arco-íris o sinal,
de que não mais provaria o sabor do amor,
pois, apesar de grandioso,
é dominado pelo egoísmo pecaminoso.
Mas, que falta ele faz!
Assim mesmo dominador...
Reclama o peito: - A vida sem ele não tem valor.
E vagando vai este meu coração,
pelas campinas, verdes esperanças,
em busca dessa chama olímpica,
maratona no estádio da solidão,
a pedir aprovação, no pódio da paixão.
E prossegue o meu coração,
Que já sem alento, tende o desamor sufocá-lo,
E numa outra armação implantá-lo...
Eis que é vindo ao seu encontro outros corações,
Que pleiteiam para sí,
Um amor doce canção.
Ah! Se não fora a intuição, sinal das vivências,
por certo novamente sofreria,
os infortuneis da desilusão,
porque.; o amor não é canção... Ele escreve uma canção.
Mas, tão logo puz meu coração de pé,
apressando-o a fugir da louca perdição,
vi passar com esses corações,
toda a vaidade de uma ilusão.
Mas, lá pra diante,
meu coração depara com nova situação,
agora, é um amável coração de terras distantes,
cheio de ricos valores,
que me desperta ao chamamento do ânimo provedor,
da felicidade, a coragem do anseio de uma vida,
um futuro promissor.
Esse belo coração,
delata o caminho da perseverança que me diz:
- O vigor da força é a confiança do ser no propósito de um bem querer.
O grande coração:
tem melodia de encanto,
Tem bravura na compreensão,
Tem carinho de montão.
Ele é Rei por ser majestade,
Ele é Rei por ser especial,
Ele é Rei por ser você.
E assim, conta o meu coração sua história,
Com o final acolhedor, de um coração que alegra seus dias,
Na convicção de que o amor jamais se acaba.
Jair Martins
11.08.02 - 11:45h
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