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Poesias-->Poema de mim -- 10/06/2003 - 18:03 (Raul Pinto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Poema de mim



(para Carlos Drummond)



Eis que num velho casarão

De uma rua Jaime nomeada,

Com água quente, ágeis mãos,

De um anuro, ouviu ditadas

Estas palavras: Raul, vai

Démodé ser!... E nada mais!...



Era Boa Vista, então, pequena,

E as moçoilas eram virgens,

E os desejos, dissimulados...



Oh, Amazônia! Oh, Amazônia!

Se fosse eu simples begônia,

Por consoante a rima seria...

Oh, Verde Mar, vasta Amazônia,

Quero dizer, mas sem mentir:

Ser démodé me dá alegria!



Vidraças cobrem negociatas:

Áureas canetas plutocráticas

Riscam papéis sem aferir!



Um dia me convocaram

Pra me ensinar o Corcunda

A vil arte da der(rama)!

Em referendo à trama,

Estavam: o Carcomido

E uma Educadora Dama:

No teste fui reprovado!

Ficando, soube, o rei irado

Com tamanha incompetência!...

Oh, de nada adianta esconder:

Minha sina démodé!



Ah, que vontade danada

De tomar uma gelada

Nas águas do Bem-Querer!



Ago/2000
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