Brota do desejo e ócio
Nas noites quentes que urgem
Na pele arrepiada a semente
No cio que rega e cede
Sede fêmea entreaberta
No perfume exalado testa
Festa que baila e aperta
Nas pernas bambas sempre retas
Pétalas que encharcam e cantam
Fendas orvalhadas piscam
Beijo ensaiado em mãos
Espinho que te negas colo
Taças para servir em golo
Deitada continuas trêmula