O vento verga as árvores, o vento clamoroso da aurora...
Tu vens precedida pelos vôos altos,
Pela marcha lenta das nuvens,
Tu vens do mar, comandando as frotas do desconhecido.
Minha alma é trêmula da revoada dos Arcanjos.
Eu abro amplamente as janelas,
Tu vens montada no claro touro do amanhã:
Os clarins de ouro dos teus cabelos cantam na luz!
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