Gota de orvalho em ermo deserto,
Brisa feroz na tranqüilidade do invisível...
És o troféu, o êxtase, és a fuga, o recanto,
Te entregas ao amor sem lágrimas,
E teu ato é nobre como a espuma do mar.
Não tens apenas graça, tens sede...
Meu corpo é teu túmulo em chamas e tu fênix,
Renasce plácida e foges na noite,
Tua raiz é profunda como a memória
E vens como a sombra que prenuncia o mistério,
Em ti bebo a eternidade!
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