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Artigos-->DILMA SAI À COMPRA DE VOTOS CONTRA O SEU IMPEACHMENT -- 06/04/2016 - 15:23 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


DILMA SAI À COMPRA DE VOTOS  CONTRA O SEU IMPEACHMENT



Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo



Mais uma vez a vergonheira tomou assento no Palácio do Planalto, Matriz da Corrupção do Brasil. O Governo e o PT acionaram a sua “força tarefa” com sacos e mais sacos cheios de dinheiro e outras vantagens oferecidas, à caça de parlamentares  de todos os partidos políticos de pouca expressão (inclusive dos nanicos),possivelmente  interessados  em participar do saqueamento  e do rateio  de  cargos da Administração Federal, antes ocupados pelo PMDB, que acabou virando as costas para o Governo, após usufruir e compartilhar de todas as vantagens do  poder durante todos esses  treze anos nos quais   o PT  governa, inclusive no rateio da corrupção sistêmica que se instalou nesse período.                                                                                            



Essa preciosa “moeda” de troca, com alto poder de compra, abandonada pelo PMDB ,em vista dos seus interesses maiores e imediatos, inclusive buscando “lavar as mãos” da  corrupção e da bandalheira política instalada, da qual fez parte, dentro de um clima de “salve-se quem puder”, se ajusta como uma luva aos interesses do  Governo, dando-lhe munição para comprar os seus substitutos no apoio  que precisa contra o processo de impedimento que se instala.



Hoje não daria para garantir ao certo se a oposição ao Governo conseguirá, ou não, a maioria de 2/3 (dois terços) dos votos necessários de parlamentares  para aprovar o impeachment  de Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade. Entretanto o que parece certo é que essa “conta” tenderia a estar bastante” apertada “hoje, para um lado, ou para outro.



Todavia uma coisa é certa: o grupo de parlamentares que vai votar pró-Dilma, contra o seu impedimento, vai se manter coeso  nessa postura, sem mudar um só centímetro da sua  posição, até o dia da votação. O mesmo não se pode dizer dos que estão do outro lado, ou seja, dos que tendem a aprovar o impeachment da Presidente, por crime de responsabilidade. Muitos deles certamente agirão como o camaleão, mudando de cor na hora do “pega”, recebendo em troca mil vantagens.



Essa diferença é fácil de explicar. Só existe possibilidade de compra de votos em relação aos que se inclinam a votar contra Dilma, porque o seu Governo é o único que tem a chave do cofre. Mas a chave desse mesmo cofre não serviria para pagar os que mudassem de posição no sentido oposto, ou seja, de “pró-Dilma, para “contra-Dilma”. Trocando tudo em miúdos: só os que votariam a favor do impeachment poderiam ser comprados para mudar o seu voto, a favor do Governo. O outro lado não poderia ser comprado por estar frente a um cofre totalmente vazio. Isso tudo significa que só um lado tem poder de compra, o pró-Dilma; o outro, contra-Dilma, não tem qualquer poder de compra.



Antes se afirmou que “hoje” não daria para prever com certeza o resultado da votação do impeachment. Mas em poucos dias já será possível. Estou particularmente convencido que o Governo vencerá essa disputa, apesar de contrariado o mínimo respeito que a ética deveria ter na política.                                                                                                                                        



Sua vitória estaria garantida justamente por aquele contingente de parlamentares que o Governo conseguiu comprar a tempo, antes da votação do impeachment. E na verdade ele teria tanta facilidade nessa operação, tanta mesmo, que nem precisaria fazer muita força para obter recursos mediante, por exemplo, uma “vaquinha” para conseguir 50 ou 100 milhões de reais, entre os seus correligionários corruptos, que roubaram bilhões, e que bem poderiam contribuir com alguns “trocadinhos” para ajudar o Governo nessa operação diabólica, que agride qualquer noção que se possa ter da verdadeira democracia, ou seja, para pagar a “folha” desses parlamentares que se venderam, os quais estariam, certamente, enquadrados dentre os mais “baratos” de todos, e que se tivessem insistido mais  sobre  eles, provavelmente até poderiam ser comprados  por  bem menos, por um cacho de banana, por exemplo. Esse tipo de postura não seria de surpreender nada em relação ao perfil dominante dos políticos brasileiros, egressos das sarjetas da ética pública, e só eleitos em virtude de uma “democracia” degenerada, deturpada, melhor  definindo, da OCLOCRACIA.



Em substituição ao dinheiro, o Governo poderá pagar essa gentalha que se vende com os milhares de cargos que dispõe na Administração Pública, com vagas em aberto devido à debandada do PMDB, de primeiro (ministérios), segundo e terceiro escalões. Trinta ou quarenta deputados seria uma necessidade bastante fácil de comprar. E esses serão justamente os “decisivos” em relação ao impeachment. Em paga dessa opção, o Governo teria a oferecer cargos bem remunerados, em todos os escalões governamentais, que em si mesmos já formam um império à parte, muito superior às necessidades do Brasil, o que é característica em todos os países pobres e corruptos, para  distribuí-los livremente entre os que o apoiassem.



Mas a verdade é que com ou sem impeachment, não se veria nenhuma grande diferença. Temer, o vice, que assumiria no seu lugar, não é nada melhor que Dilma. Como o povo gosta de dizer: os dois são “farinha do mesmo saco”.



Nem importando o resultado final desse processo de impedimento, se fica Dilma, ou se assume Temer no seu lugar, a verdade é que essa seria uma saída meramente política, para satisfazer somente os interesses próprios dos políticos. E nenhuma solução política atenderá as necessidades do povo brasileiro. “Eles” fizeram por não merecer mais essa confiança.



Em vista dessas considerações, parece certo que a única saída viável para o Brasil seria uma intervenção no sentido de imediata destituição dos Três Poderes, fazendo valer o PODER INSTITUINTE E SOBERANO DO POVO, com a imediata intervenção prevista no artigo 142 da Constituição, se necessário com o uso de força, que certamente as Forças Armadas não se negariam a emprestar, a despeito da provável contrariedade dos seus comandantes, servis ao Governo corrupto e traidores da caserna e do povo brasileiro, que deveriam previamente ser afastados dos seus comandos, e presos, caso resistissem.


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