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Artigos-->Frente Brasil Popular, Boff e Stédile -- 20/04/2016 - 16:17 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Aos meus amigos



Leiam o artigo abaixo e vejam como se exprime esse lixo da humanidade.  Mentiras, distorções, promessas falsas e ódio.  Lobos tentando vestir pele de cordeiro.  São bem endoutrinados discípulos de Lênin e fiéis seguidores de sua estratégia do “Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é.”  Exploradores da miséria humana, do MST e da CUT, miséria criada e fomentada por eles mesmos, com finalidades sujas, imorais, criminosas.  Ver esta gente gritando “Viva a Democracia!”, lembra-me do comentário que li ainda hoje: “Comunistas falando de Democracia são como prostitutas falando sobre as vantagens da virgindade.”



Dá para concluir o que nos espera. Não imaginem que a votação de Impeachment na Câmara foi o final do problema.



Vamos ter um longo caminho a percorrer, até que o Brasil se veja livre desta praga vermelha.



Precisaremos de educação em seu mais amplo sentido. Não só a educação dada em casa, a das boas maneiras e a dos bons princípios morais.  Precisamos eliminar o currículo destruidor de princípios, comunista, das escolas e universidades. Substituí-lo por um currículo do bem, que vise o progresso e o bem estar do Brasil como um todo. Que prepare os jovens para uma convivência sadia, que os prepare para serem cidadãos úteis à sociedade.  Precisamos de bons profissionais, bons médicos, bons engenheiros, bons advogados.  Mas precisamos, também, que esses bons profissionais aprendam a pensar por si, a ler e analisar os fatos com inteligência própria e que não se deixem guiar por endoutrinadores mal intencionados e slogans demagógicos.  E se tivermos sorte neste empreendimento, com governos que sustentem este esforço por um longo tempo, sem enfraquecer em seu intento, vamos precisar de três gerações para ver os primeiros resultados, ou seja, noventa a cem anos !!!  Se não o fizermos, amanhã teremos novas Dilmas e novos Lulas saindo dos bancos das escolas.



Fala-se muito do tríplex e do sítio de Lula, mas ninguém está se dando conta do maior crime que ele cometeu:  A destruição da ética e dos valores morais que permitem a vida em sociedade, uma sociedade democrática e mais justa.  Vamos levar um século para recuperar o Brasil do ódio e da luta de classes que nos foi impingida por gente que não tem a menor noção do que é vida em sociedade e a ética que é necessária para esta convivência ser produtiva.



Precisamos de um presidente que tenha a coragem de Churchill, ao prometer Sangue, Suor e Lágrimas.  Porque isto é que nos espera.



Deixamos a coisa ir longe demais.  Fomos omissos e coniventes.   Agora vamos pagar o preço.  Ou alguém tem ilusões de que as esquerdas, após terem conquistado o poder, e o mantido por três mandatos e meio, vão ceder todo o terreno que já ganharam?  Eles não vão largar o poder sem oferecer uma resistência feroz e suicida.



Abcs



Dominguez



 



De: azamba



Enviada: terça-feira, 19 de abril de 2016 13:48



Assunto: Nota das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e artigos de L. Boff e J.P. Stédile



 



COMUNICADO DA FRENTE BRASIL POPULAR E DA FRENTE POVO SEM MEDO  NÃO ACEITAMOS O GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA E NOSSOS DIREITOS.



VAMOS DERROTAR O GOLPE NAS RUAS!  Este 17 de abril, data que lembramos o massacre de Eldorado dos Carajás, entrará mais uma vez para a história da nação brasileira como o dia da vergonha. Isso porque uma maioria circunstancial de uma Câmara de Deputados manchada pela corrupção ousou autorizar o impeachment fraudulento de uma presidente da República contra a qual não pesa qualquer crime de responsabilidade.



As forças econômicas, políticas conservadoras e reacionárias que alimentaram essa farsa têm o objetivo de liquidar direitos trabalhistas e sociais do povo brasileiro. São as entidades empresariais, políticos como Eduardo Cunha, réu no STF por crime de corrupção, partidos derrotados nas urnas como o PSDB, forças exteriores ao Brasil interessadas em pilhar nossas riquezas e privatizar empresas estatais como a Petrobras e entregar o Pré-sal às multinacionais. E fazem isso com a ajuda de uma mídia golpista, que tem como o centro de propaganda ideológica golpista a Rede Globo, e com a cobertura de uma operação jurídico-policial voltada para atacar determinados partidos e lideranças e não outros.



Por isso, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo conclamam os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, e as forças democráticas e progressistas, juristas, advogados, artistas, religiosos a não saírem das ruas e continuar o combate contra o golpe através de todas as formas de mobilização dentro e fora do País.



Faremos pressão agora sobre o Senado, instância que julgará o impeachment da presidente Dilma sob a condução do ministro Lewandowski do STF. A luta continua contra o golpe em defesa da democracia e nossos direitos arrancados na luta, em nome de um falso combate à corrupção e de um impeachment sem crime de responsabilidade.



A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo desde já afirmam que não reconhecerá legitimidade de um pretenso governo Temer, fruto de um golpe institucional, como pretende a maioria da Câmara ao aprovar a admissibilidade do impeachment golpista.



Não reconhecerão e lutarão contra tal governo ilegítimo, combaterá cada uma das medidas que dele vier a adotar contra nossos empregos e salários, programas sociais, direitos trabalhistas duramente conquistados e em defesa da democracia, da soberania nacional.



Não nos deixaremos intimidar pelo voto majoritário de uma Câmara recheada de corruptos comprovados, cujo chefe, Eduardo Cunha, é réu no STF e ainda assim comandou a farsa do impeachment de Dilma.



Continuaremos na luta para reverter o golpe, agora em curso no Senado Federal e avançar à plena democracia em nosso País, o que passa por uma profunda reforma do sistema político atual, verdadeira forma de combater efetivamente a corrupção.



Na história na República, em vários confrontos as forças do povo e da democracia sofreram revezes, mas logo em seguida, alcançaram a vitória. O mesmo se dará agora: venceremos o golpismo nas ruas!  Portanto, a nossa luta continuará com paralisações, atos, ocupações já nas próximas semanas e a realização de uma grande Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, no próximo 1º de maio.



A luta continua! Não ao retrocesso! Viva a democracia!  -- 



 



* Um golpe parlamentar e a volta reacionária da religião, da família, de Deus e contra a corrupção* 



*Leonardo Boff* 



Observando o comportamento dos parlamentares nos três dias em que discutiram a admissibilidade do impedimento da presidenta Dilma Rousseff parecia-nos ver criançolas se divertindo num jardim da infância.



Gritarias por todo canto. Coros recitando seus mantras contra ou a favor do impedimento. Alguns vinham fantasiados com os símbolos de suas causas.



Pessoas vestidas com a bandeira nacional como se estivessem num dia de carnaval. Placas com seus slogans repetitivos. Enfim, um espetáculo indigno de pessoas decentes de quem se esperaria um mínimo de seriedade.



Chegou-se a fazer até um bolão de apostas como se fora um jogo do bicho ou de futebol.



Mas o que mais causou estranheza foi a figura do presidente da Câmara que presidiu a sessão, o deputado Eduardo Cunha. Ele vem acusado de muitos crimes e é réu pelo Supremo Tribunal Federal: um gangster julgando uma mulher decente contra a qual ninguém ousou lhe atribuir qualquer crime.



Que teve repercussão nacional e internacionalmente a ponto de o New York Times de 15 de abril escrever: *"Ela não roubou nada, mas está sendo julgada por uma quadrilha de ladrões". Que interesse secreto alimenta a Suprema corte, face tão escandalosa omissão? Recusamos a idéia de que esteja participando de alguma conspiração. Precisamos questionar a responsabilidade do Supremo Tribunal Federal por ter permitido esse ato que nos envergonhou. O que Ocorreu na declaração de voto algo absolutamente desviante. Tratava-se de julgar se a presidenta havia cometido um crime de irresponsabilidade fiscal junto a outros manejos administrativos das finanças, base jurídica para um processo político de impedimento que implica destituir a presidenta de seu cargo, conseguido pelo voto popular majoritário. Grande parte dos deputados sequer se referiu a essa base jurídica, as famosas pedaladas fiscais etc. Ao invés de se ater juridicamente ao eventual crime, deram asas à politização da insatisfação generalizada que corre pela sociedade em razão da crise econômica, do desemprego e da corrupção na Petrobrás. Essa insatisfação pode representar um erro político da presidenta mas não configura um crime.



Como num /ritornello/, a grande maioria se concentrou na corrupção e nos efeitos negativos da crise. Apostrofaram hipocritamente o governo de corrupto quando sabemos que um grande número de deputados está indiciado em crimes de corrupção. Boa parte deles se elegeu com dinheiro da corrupção política, sustentada pelas empresas. Generalizando, com honrosas exceções, os deputados não representam os interesses coletivos mas aqueles das empresas que lhes financiaram as campanhas.



Importa notar um fato preocupante: emergiu novamente como um espantalho a velha campanha que reforçou o golpe militar de 1964: as marchas da religião, da família, de Deus e contra a corrupção. Dezenas de parlamentares da bancada evangélica claramente fizeram discursos de tom religioso e invocando o nome de de Deus. E todos, sem exceção, votaram pelo impedimento. Poucas vezes se ofendeu tanto o segundo mandamento da lei de Deus que proibe usar o santo nome de Deus em vão. Grande parte dos parlamentares de forma puerial dedicavam seu voto à família, à esposa, à avó, aos filhos e aos netos, citando seus nomes, numa espetacularização da política de reles banalidade. Ao contrario, aqueles contra o impedimento argumentavam e mostravam um comportamento decente.



Fez-se um julgamento apenas politico sem embasamento jurídico convicente, o que fere o preceito constitucional. O que ocorreu foi um golpe parlamentar inaceitável.



Os votos contra o impedimento não foram suficientes. Todos saimos diminuidos como nação e envergonhados dos representantes do povo que, na verdade, não o representam nem pretendem mudar as regras do jogo político.



Agora nos resta esperar a racionalidade do Senado que irá analisar a validade ou não dos argumentos jurídicos, base para um julgamento político acerca de um eventual crime de responsabilidade, negado por notáveis juristas do país.



Talvez não tenhamos ainda amadurecido como povo para poder realizar uma democracia digna deste nome: a tradução para o campo da politica da soberania popular.



*Leonardo Boff , teologo e escritor 



 



--  O impeachment e a violência no campo: duas faces da mesma luta de classes  João Pedro Stedile 12 de Abril de 2016 às 19:37 



O enfrentamento está nos gabinetes, nas periferias e nos acampamentos rurais A votação do impeachment, que está em uma semana decisiva, explicita os interesses das classes dominantes e a disposição delas em reverter os prejuízos decorrentes da crise econômica mundial. É a luta de classes nos gabinetes.



O Brasil vive uma grave crise econômica, política e social, e, nesse cenário, o poder econômico quer recompor suas taxas de lucro. Mas aqueles que detêm esse poder não vão sair da crise sozinhos. Para isso, eles precisam acabar com as conquistas sociais, retirar direitos dos trabalhadores, privatizar as elétricas e o pré-sal, e implementar o projeto neoliberal.



Esse projeto das elites está sendo apresentado pelo PMDB sob a forma do que seria um futuro governo Temer. Então, o que está em jogo é se voltaremos ao neoliberalismo ou não. É para isso que eles precisam tirar a presidenta Dilma. E isso é elemento central da luta de classes, que se acirra.



Eu acredito que a sociedade se mobilizou e denunciou que o que está acontecendo é um processo político que têm motivações espúrias que nada têm a ver com o comportamento da presidenta Dilma e seu governo. E essa consciência está levando as pessoas às ruas em luta pela democracia, que é o que está em risco neste momento.



Segundo a avaliação de diversos analistas políticos que tenho acompanhado, o Governo vai perder na Comissão, mas vai ganhar no plenário da Câmara. Isso porque os promotores do processo ainda não conseguiram provar que a presidenta tenha cometido algum crime. Realizar pedaladas fiscais é um artifício contábil que todos os presidentes da República fizeram e que, dentre os atuais governadores, 24 deles já praticaram.



Então, se isso for considerado um crime, também deveria ter impeachment de todos eles.



Acho que depois das votações, há apenas dois cenários possíveis. Se não houver golpe, a presidenta Dilma sai fortalecida, porém terá a missão de remontar seu governo a partir de outras bases. Remontar o ministério, agora em diálogo com as forças da sociedade, não apenas com os partidos, e retomar o programa que a elegeu em outubro de 2014. Eu espero que Lula seja o coordenador desse processo.



Se houver golpe, entraremos em um governo de crise com desfecho imprevisível, pois 80% da população não aceita um governo Temer-Cunha-Mendes, nem um programa neoliberal, que vai trazer ainda mais problemas para o povo brasileiro. Então, se houver golpe, a crise política se aprofundará, e não haverá saída a curto prazo.



Longe do Planalto, a luta de classes usa armas de fogo. Em Quedas de Iguaçu (PR), a aliança entre oligarquias e governos locais matou dois trabalhadores rurais na última quinta-feira (7), justamente no mês em que relembramos os 20 anos do Massacre dos Carajás.



O que aconteceu no Paraná foi uma provocação organizada pelo secretário da Casa Civil do Governo do Estado, que tem laços históricos, financeiros e políticos com a empresa que grila a terra que pertence à União. Ele quis mostrar serviço aos seus patrocinados e promoveu a provocação que levou às duas mortes.



Essa tragédia demonstra como as elites reagem quando se sentem impunes.



Foi nesse mesmo contexto que aconteceram, há 20 anos, os massacres de Carajás, Corumbiara, sem contar os massacres nas cidades, em pleno governo FHC. Porque a vitória político-ideológica do neoliberalismo nas urnas sinalizou às elites mais truculentas de que agora se pode agir de forma impune.



De nossa parte, não nos acovardaremos, porém tomaremos todos os cuidados possíveis para não cair em provocações nem em armadilhas da violência do latifúndio. Nosso papel como MST é o de seguir a luta pela reforma agrária. Seguiremos ocupando os latifúndios improdutivos. Seguiremos ocupando as terras de políticos, empresas e fazendeiros que estão em dívida com a União por sonegarem impostos e por não pagarem empréstimos em bancos públicos.



Sabemos que há mais de 5 milhões de hectares nessas condições em todos os Estados do Brasil, e que se poderia assentar mais de 130 mil famílias.



Isso é o equivalente a todos os nossos acampados. E não será necessário que o governo gaste um centavo em indenização.



Seguiremos nossa luta por uma reforma agrária popular, que significa na atualidade, além de ocupar o latifúndio improdutivo, produzir alimentos saudáveis e sem agrotóxicos para toda a população.





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