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Artigos-->Aos Críticos... Uma crítica... -- 11/04/2002 - 20:11 (Valdir Antonelli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Parodiando um dos últimos lançamentos dos Titãs, qual vai ser a maior banda de todos os tempos da última semana? Se depender das publicações internacionais, podem ser várias, e que dificilmente atingirão o grande público, já que ficam apenas entre alguns poucos “iniciados”.



Querem uma lista? Então tá... Coldplay, Strokes, White Stripes, Travis, Gomez, um pouco antes, foi o Suede, o Belle and Sebastian, os Stone Roses, o Verve e outras que sempre chegavam cotadas para serem o novo Smiths, o novo Radiohead, o novo Blur ou sei lá o que. A ânsia da mídia em descobrir novos talentos é tanta que acaba mais por inibir este possível talento.



Mas tudo bem é direito do jornalista fazer isso como é direito meu discordar. Por exemplo, porque o Strokes ou o White Stripes estão em todas as listas de revelação, e o Guided by Voices que é bem mais antigo, estando na estrada desde 83 nunca apareceu em nenhuma? Quais os critérios? Além do gosto do ouvinte? Bom, o embalo de ir na mesma corrente da maioria conta muitos pontos, principalmente entre os “críticos” tupiniquins, não só entre estes, claro, mas é algo que acompanho deste o tempo da antiga Bizz. Quem perde nesta história? Nós simples mortais que muitas vezes dependemos destes toques para conhecer algum trabalho novo...



Ok, alguns de vocês irão falar que não posso comparar uma banda recém lançada como o Strokes com uma com quase 20 anos de estrada, mas é só ouvir Flying to Ashes do GBV que você entenderá o que quero dizer. Afinal o Strokes soa muito parecido, além de copiar descadaramente o Velvet Underground, não que isso diminua o trabalho da banda, fora que o rifizinho de guitarra inicial de Modern Age, lembrar a banda paulistana Muzak, ou seja, algo feito nos anos 80 (!!). Sinceramente? Fazem um rockinho despretensioso, igual a muita coisa mas que em nada pode ser chamado de revolucionário como foi pintado. Da pra ouvir? Claro que sim, mas sem essa pompa toda que foi colocada em cima dos caras...



O maior problema no caso de Strokes e outras bandas, será a cobrança intensiva em cima do próximo trabalho. Porque é bem facil excelentes bandas se perderem devido a essa pressão de realmente se tornarem o novo fulano de tal do rock, o Suede é um bom exemplo, fez um ótimo primeiro disco, extremamente badalado por todos, e ai? Lançou o segundo e os “críticos” acharam "meia boca", hoje quase ninguém fala mais na banda, e olha que os últimos trabalhos são muito bons. Mas já viu, crítico é crítico e deve entender da coisa.



Vocês devem estar perguntando onde eu pretendo chegar, tenham calma que loguinho vão saber. Afinal, qual a real função do crítico, não só de música, mas de arte em si? Realmente não sei ao certo, no fundo o que temos é apenas o gosto pessoal desta pessoa, tentando mostrar que o que estão falando é o correto. Trocando em miúdos, fazer que os outros gostem do que eles gostam e fazer que as pessoas o considerem um expert no assunto e sigam seus “conselhos”. Se ele fala que tal banda é um lixo, vamos segui-lo piamente?



O único problema nesta história toda é que muitas vezes realmente seguimos os conselhos dados e quebramos a cara. Quantas vezes não li criticas malhando um disco ou um filme e resolvi, mesmo assim, compra-lo ou assisti-lo e com isso acabei descobrindo um ótimo disco e um ótimo filme? Várias, pra falar a verdade a grande maioria das vezes.



Creio que agora vocês saibam onde eu queria chegar. O trabalho do critico é importante na medida que sabemos que o que ele escreve é apenas uma tradução de seus gostos. Pena que boa parte deles não aceita isso, e acham que estão realmente fazendo um trabalho isento. Perdão, mas não estão... Fora que nós, simples leitores, também temos que saber que o cara do outro lado pode dar as suas mancadas, né?





Quer conhecer mais sobre o meu trabalho, acesse:

www.songweb.com.br

www.speculum.art.br
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