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Artigos-->O EXÉRCITO E O ATUAL MOMENTO DA REPÚBLICA -- 02/05/2016 - 09:30 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



O EXÉRCITO E O ATUAL MOMENTO DA REPÚBLICA



Luiz OSÓRIO Marinho Silva

 



 Desde os governos esquerdistas de FHC, passando pelos do PT, com Lula e Dilma, totalizando mais de vinte e um anos, tempo já superior ao dos governos "militares", muitas coisas nos têm incomodado.



 Contudo, é grande a responsabilidade de quem está à frente do nosso Exército. E hoje, mais do que nunca, com tanto revanchismo a que somos submetidos pelos esquerdistas que assumiram os destinos do país, por grande parte da intelectualidade e por muitos setores da mídia, continua sendo importante a manutenção da coesão interna e o apoio aos chefes militares, até mesmo porque conhecemos o pensamento dos generais que, nos últimos anos, têm integrado o Alto-Comando do Exército.



 O recente caso envolvendo o deputado Bolsonaro, por ocasião da votação do impeachment, com declarações contundentes da OAB, da mídia em geral, particularmente a rede Globo, de políticos, artistas e intelectuais, mostra bem o rancor e o ressentimento que parte da sociedade ainda nutre contra as Forças Armadas, especialmente o Exército. Foram anos e anos de desconstrução, embora sem o êxito pretendido, pois as Forças Armadas continuam como a instituição de maior credibilidade, em seguidas pesquisas de opinião junto à população. Por outro lado, não houve o mesmo comportamento em relação aos parlamentares que citaram os nomes de Luiz Carlos Prestes, Carlos Marighella e Carlos Lamarca, com a correspondente apologia ao terrorismo. Para eles, o pau que bate em Chico, não bate em Francisco.



 Por esses motivos, nunca fui favorável a uma intervenção militar na vida política do país, no quadro atual, embora uma parcela da sociedade assim tenha se manifestado. Em pouco tempo, todos estariam condenando os novos "gorilas". Sempre disse que haveria uma exceção, caso fosse avançado o limite, no sentido de instalar uma ditadura comunista no Brasil. Temos, no âmbito constitucional, outras instituições do Estado que têm a responsabilidade de barrar a corrupção e a total ineficiência na gestão pública. É o que está ocorrendo agora. 



 O apoio que o ideário do Foro de São Paulo conseguiu na Venezuela, até por certa liderança de Hugo Chávez junto aos militares, além dos favores e mimos distribuídos e, infelizmente, aceitos, os esquerdistas e comunistas tupiniquins sempre souberam que jamais o teriam em terras brasileiras.



 Ações do governo, como a criação de uma suposta "comissão nacional da verdade" e a escolha pelos esquerdistas de alguns militares, como o coronel Ustra, para serem crucificados como "torturadores", com certeza nos incomodaram muito, até mesmo porque ficou uma ideia de certo abandono por parte do Comando do Exército. Eu mesmo procurei, pelo direito, na inatividade, de me posicionar, fazer a defesa desses companheiros, em alguns artigos que escrevi e que foram publicados em sites e blogs como os da Verdade Sufocada, Ternuma, do coronel Lício e outros. 



 Mas, é bom lembrar que o ocorrido nos países vizinhos, como a Argentina, Uruguai e Chile, com militares, inclusive ex-presidentes, sendo condenados e presos, como responsáveis pela repressão do Estado, jamais aconteceu no Brasil. Será que os Comandantes do Exército, nesse período, não tiveram uma efetiva participação para conter esse desejo explícito dos nossos comunistas? A Lei da Anistia, de 1979, assinada no governo Figueiredo, teve como principal objetivo o de perdoar os crimes dos terroristas e guerrilheiros do passado, no processo de reconciliação da Nação Brasileira. Mas, como seria o esperado, ela também abrange os agentes do Estado que tenham cometido excessos na dura luta contra o terror.



 Agora, com a iminente saída do Partido dos Trabalhadores do poder, mesmo que não tenhamos os estadistas desejados no comando do país, acredito que as Forças Armadas, até mesmo pela decisão de se manterem afastadas das graves crises política, econômica, ética e social que tomaram conta do Brasil, sairão mais fortalecidas e reconhecidas no conjunto da sociedade, na certeza de que, imunes a tantos escândalos, estarão aptas a garantir os poderes constitucionais constituídos, bem como a lei e a ordem, não obstante a convocação de "exércitos" de certos líderes tidos como populares.



 Vivemos um momento histórico no nosso país, com algumas esperanças renovadas. Acredito que seja a hora de total apoio ao Comandante do nosso Exército. Assim, ganha força o provérbio africano de que a "união do rebanho fará o leão dormir com fome". No nosso caso, a referência às hienas seria mais apropriada do que aos leões, com todo o respeito aos animais.   



 Tenho a certeza de que as críticas de um companheiro de farda ao General Villas Bôas, talvez repassadas para um amigo, em mensagem pessoal, possam guardar algumas mágoas, até mesmo justas em determinado contexto, mas que não representam o que a maioria dos companheiros sente a respeito da atuação do nosso Comandante.



 Recife - PE, 30 de abril de 2016. 



 Luiz OSÓRIO Marinho Silva - coronel da Turma Marechal Castello Branco




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