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Artigos-->Vão limpar até o pote de açúcar do palácio -- 02/05/2016 - 09:48 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Vão limpar até o pote de açúcar do palácio



Ricardo Bergamini - Prof. de Economia



Amigo Cooper



Em  sentido figurado. Sim.



O Brasil vai precisar de uns 10 anos para se recuperar da tragédia deixada pelo PT. Quem tem afinidade com os números abaixo sabe do que estou falando. Mas infelizmente o Brasil é um país teórico, por isso, e somente por isso está constantemente metido em crises de gestão.



Todos os planos de governo são maravilhosos no papel, mas não consideram que todas as mudanças prometidas trazem um estoque de problemas do governo anterior. Seria em sentido figurado como que tendo de trocar o pneu de um carro com o veículo em movimento. Aí a grande dificuldade. Se fosse tudo zerado e se iniciasse um novo governo seria fácil. Mas a herança maldita vem junta.



- Segundo o Banco Central do Brasil o déficit fiscal nominal de 2015 foi de R$ 613,0 bilhões (10,38% do PIB). De janeiro até março de 2016 foi incorporado um déficit fiscal nominal de R$ 91,1 bilhões, totalizando no período um déficit fiscal nominal da ordem de R$ 704,1 bilhões. Uma verdadeira loucura. Antes de deixar o governo a madame Satã (Dilma), de sacanagem, está autorizando uma montanha de compromissos de longo prazo, o que vai dificultar em muito as correções. O correto não seria o impedimento, mas sim a pena de morte para um crime dessa magnitude contra uma nação.



- Em 2015 o estoque da dívida da União (interna e externa líquida) foi de 68,70% do PIB.



-- Em 2015 o custo médio de carregamento da dívida interna da União em poder do mercado foi de 1,1156% ao mês (14,24% ao ano).



- No período do governo do PT (2003/2015) houve um crescimento de pessoal na União (Executivo, Legislativo e Judiciário) de 305.316 servidores.



- Em 2015 o salário médio/mês dos trabalhadores formais das empresas privadas foi de R$ 1.944,00 (IBGE), ou seja: 90,12% menor do que o maior salário médio dos servidores da União e 29,94% menor do que o menor salário médio dos servidores da União.



- Em 2015 o salário médio/mês dos aposentados e pensionistas do Regime Geral de Previdência Social (INSS) foi de R$ 1.174,55 (STN), ou seja: 94,03% menor do que o maior salário médio dos servidores da União e 57,69% menor do que o menor salário médio dos servidores da União.



- Em 2015 o rendimento médio/mês per capita com pessoal ativo da União - 1.310.715 servidores (946.801 civis e 363.914 militares) foi de R$ 9.676,65, enquanto a média/mês per capita nacional para os trabalhadores formais nas atividades privadas foi de R$ 1.944,00 (79,91% menor). 



- Em 2015 o rendimento médio/mês per capita com pessoal aposentado e pensionista da União – 1.031.375 servidores (732.331 civis e 299.044 militares) foi de R$ 8.419,18, enquanto a média/mês per capita dos aposentados e pensionistas das atividades privadas (INSS – 28,1 milhões de beneficiários) foi de R$ 1.174,15 (86,05% menor).



- Em 2015 o déficit previdenciário pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) da União foi de R$ 78,9 bilhões (1,33% do PIB) e do déficit previdenciário do setor público federal pelo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) foi de R$ 72,5 bilhões (1,23% do PIB), totalizando no ano 2015 déficit previdenciário da União de R$ 151,4 bilhões (2,56% do PIB).



- Em 2015 considerando também o déficit previdenciário do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos estados e municípios, no valor de R$ 41,8 bilhões (0,73% do PIB) o déficit geral dos trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) da União, Estados (26 estados e DF) e Municípios (apenas os 2067 mais ricos pelo RPPS os demais municípios são regidos pelo RGPS) foram de R$ 193,2 bilhões (3,29% do PIB).



- De 1990 até 2014 a carga tributária brasileira teve um aumento real em relação ao PIB de 41,16%.



- A composição da Carga Tributária dos Estados Unidos tem como base 83,07% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação americana).



- A composição da Carga Tributária do Brasil tem como base 52,82% de sua arrecadação incidindo sobre Bens e Serviços, ou seja: feijão, arroz, ovo, remédio, transporte, dentre outros (na grande maioria atingindo as classes menos privilegiadas, ou miseráveis).



- Em 2002 o Brasil comprometia 85,47% da Receita Tributária com Servidores Públicos. Em 2013 aumentou para 88,93%. Aumento real em relação o PIB de 4,05%.



- O volume de crédito cresceu em termos reais em relação ao PIB de 2003/2015 em 114,57%, para um crescimento do PIB corrente, no mesmo período, de apenas 37,80% (2,91% ao ano) e o PIB PER CAPITA de medíocres 23,80% (1,83% ao ano). Esse  criminoso desequilíbrio gerou uma ilusão monetária de crescimento na economia (apenas ilusão, visto que na prática o crescimento de apenas 37,80% e PER CAPITA de 23,80% foi pífio para o volume de crédito injetado na economia), que ao atingir o esgotamento da capacidade de endividamento das famílias e das empresas, e consequentemente aumentando à inadimplência, o falso milagre brasileiro desmorona e a recessão e a inflação (estagflação) serão inevitáveis e durante longo período (em torno de 10 anos).



- Em 2015 PIB Corrente teve uma queda de 3,8% e o PIB Per Capita de 4,6%.



- Em 2105 a taxa de desemprego médio foi de 8,5% e a inflação medida pelo IPCA de 10,67%.



 



Ricardo Bergamini



(48) 9636-7322



(48) 9976-6974



Membro do Grupo Pensar+ www.pontocritico.com



ricardobergamini@ricardobergamini.com.br







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