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Artigos-->Ministério da Defesa: sai PCdoB, entra Pecebão -- 16/05/2016 - 10:03 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Repasso e comento: vejo, na mensagem abaixo, palavras que refletem, sem amargura, a despedida de uma pessoa que buscou cumprir o seu dever. Não obstante, trata-se de um elemento do PCdoB, que será substituído por um outro pertencente ao PCB (vulgo PPS). É no mínimo estranha a colocação no ministério da Defesa de pessoas ligadas ao ideário marxista. Talvez eu esteja pondo chifre em cabeça de cavalo mas pelo sim pelo não, convém ficarmos atentos



Para conhecimento, mensagem "de despedida" do MD.



Mensagem do Ministro Aldo Rebelo



Brasília, 12/05/2016



A defesa ainda enfrenta o grande desafio da valorização institucional em nosso País. O Brasil deve promover o resgate de sua história militar e investir no reaparelhamento de suas Forças Armadas. Estas são medidas fundamentais. Vivemos em um mundo regido por interesses e busca por poder e continuamos sujeitos às instabilidades e rivalidades que já motivaram conflitos de enorme escala. 



A valorização da agenda de defesa é inescapável a um país com as dimensões do Brasil, que divide quase 17 mil km de fronteiras terrestres com dez países, que possui 4,5 milhões de km² de águas jurisdicionais e é responsável por um espaço aéreo de dimensões continentais. Essas características, que não escolhemos, mas que inexoravelmente nos definem, compõem o que tenho chamado de defesa como destino. 



Precisamos consolidar a valorização institucional de modo que a defesa seja também uma opção, consciente e coerente com nosso destino geopolítico. Esse é um passo ainda mais relevante em nosso caso, em que as Forças Armadas exercem o duplo papel de defensoras e construtoras da Nação. 



Em sua dupla missão de defender e construir o Brasil, as Forças Armadas devem concentrar sua atenção no preparo e no aperfeiçoamento como instituições de defesa da Pátria. As ações subsidiárias, essenciais para firmar a identificação das Forças Armadas com o povo e a Nação, devem ser valorizadas sem que isso signifique o desvio da missão finalística, que é a formação de combatentes para a defesa do Brasil. A valorização da agenda de defesa demanda, ainda, que sejam priorizadas e alcançadas três condições fundamentais: as condições materiais, as intelectuais e as espirituais. 



As condições materiais serão alcançadas com recursos orçamentários adequados e previsíveis para a pasta da Defesa e para os projetos estratégicos das Forças Armadas. 



O Ministério da Defesa vem atravessando a atual crise econômica e tem sido capaz de preservar a manutenção operacional das Forças Armadas. Conseguimos, recentemente, liquidar parte significativa de nossos restos a pagar processados, o que garante a continuidade das atividades regulares, e lutamos para reduzir os cortes e recuperar recursos contingenciados, mesmo em meio ao esforço de ajuste fiscal. 



Importante registrar também as articulações com o Congresso Nacional em torno da agenda voltada às necessidades da Defesa. Houve avanço na busca de formas mais estáveis par ao orçamento com a apresentação, em março, de Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 197, estabelecendo a aplicação de 2% do Produto Interno Bruto em ações de Defesa. De iniciativa da mesa da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, a proposta superou o número de assinaturas necessárias para a sua apresentação. Deputados de 22 partidos, dos 25 com representantes na Câmara, assinaram o projeto. 



Os projetos estratégicos das Forças Armadas, embora tenham passado por reformulação de prazos e adaptações em consequência de restrições orçamentárias, têm sido priorizados e devem ter sua continuidade garantida. Destacam-se o programa de submarinos da Marinha, inclusive o de propulsão nuclear, que já completou mais da metade de seu processo de desenvolvimento, e também a aquisição de novos meios de superfície, como o Navio Doca Multipropósito Bahia, recém-incorporado à esquadra, e a retomada do processo visando à construção de quatro corvetas, autorizada pela Presidência da República. Destacam-se, ainda, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras e o Blindado Guarani, em implantação pelo Exército; e a aquisição dos caças Gripen-NG e a produção do cargueiro KC–390, na Força Aérea. 



É preciso cuidar permanentemente das condições intelectuais e dos recursos humanos da defesa nacional, por meio da formação e treinamento dos militares e de seu constante aperfeiçoamento. As escolas e instituições de ensino militar devem atualizar permanentemente seus currículos, para que estes reflitam a valorização da centralidade da questão nacional na formação e aperfeiçoamento dos integrantes das Forças Armadas; a elevação da qualidade do ensino e da aprendizagem da língua portuguesa e dos idiomas estrangeiros; e o fortalecimento da ideia do Brasil como nação miscigenada em contraponto à importação de conteúdo imposto pelo multiculturalismo.



Considero também muito importantes as condições espirituais. Nossas Forças Armadas operam apoiadas em valores permanentes, como o patriotismo, a hierarquia, a disciplina, a abnegação e o espírito de corpo, e em causas que expressam a unidade e a coesão nacionais. O nosso soldado deve cultuar a memória e o exemplo dos antepassados e as tradições nacionais. 



Quero destacar o valor de nossas instituições de Defesa e de seus integrantes, da sua mais alta hierarquia até os soldados que exercem anonimamente a sua missão de vigiar, em defesa da Pátria em um pelotão de fronteira na remota Amazônia; ou os marujos que enfrentam a sua faina diária na solidão do mar; ou os pilotos que cruzam o espaço aéreo para proteger nossa soberania. Esses integrantes nem sempre são reconhecidos e valorizados, mas persistem no cumprimento do dever. Acredito na grandeza do destino do Brasil unido, coeso, soberano, democrático e socialmente equilibrado.



Fonte: Ministério da Defesa 



Data da publicação: 12 de maio de 2016 



Link: http://www.defesa.gov.br/noticias/20694-mensagem-do-ministro-aldo-rebelo





 



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