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Poesias-->No Olhar (12/08/02 – 7:45h) -- 17/06/2003 - 17:29 (Jacques Madean) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O sorriso magnífico banha seu rosto,

Com o velho e doce aroma.

Não mais me esqueço. Faz parte de minha redoma.



Sou o mesmo ser intransponível e sem sentido,

Que olha pelo buraco da fechadura dos meus óculos:

Inseguro e insano...

Proporcionais aos meus padecimentos,

Que teimam em relembrar

As doces frases

Corriqueiras dos lábios brilhantes

Que ainda sem vida naquele instante,

Me memora os lamentos.



Ah, como gostaria que houvesse ar quente.

Escaldante perturbaria

Esta minha incerteza inconveniente.



Disso tudo tenho plena consciência

De que, por mais que me esqueça,

Saberei de minha patologia



Seria estonteante

Ou a flor das emoções?

Não se sabe, nunca se sabe.

O que importa é que em mim

É verdadeiro e fulminante



Não entendo o tempo!

Apazigua as mágoas

Ou trás de volta todo o pranto.

Faz da morte vida

E da vida desencanto.

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