Diretor do Sul Connection
O que Lula sempre soube que acabaria acontecendo, está acontecendo agora. O câncer voltou e deve levá-lo em breve ao ajuste de contas com o criador. Não é por outro motivo que há mais de um mês o líder maior e inconteste do petismo não faz nenhuma declaração pública e que sua presença ao lado de Dilma se apresentou de maneira tão abatida. Ao menos esta é a versão que circula com força em Brasília, ainda que negada peremptoriamente pelo Instituto Lula.
O jornalista Cláudio Humberto, do site Diário do Poder, trouxe hoje em sua coluna a mesma informação que apuramos durante a votação do impeachment no Senado. O petismo está com o sinal vermelho aceso devido a saúde do ex-Presidente. Lula estaria se tratando há tempos no Hospital São José em São Paulo, levando para o hospital, muito mais discreto do que o Sírio-Libanês, toda a equipe que lhe acompanha desde a época de Presidente da República.
Quando descobriu o câncer na garganta, Lula foi informado pelos médicos que dispunha de duas alternativas. Na primeira e mais radical, ele teria todo o tumor removido, além do tratamento de quimio e radioterapia que acompanhariam o pós-operatório. O problema com esta solução era dramático para um político como ele: muito provavelmente ele ficaria sem voz. A segunda e menos agressiva opção seria uma cirurgia menor, também seguida de quimio e radioterapia. Esta alternativa lhe preservaria a voz. Mas deixaria um risco enorme de reincidência do câncer, acompanhado neste caso de uma metástase. Aparentemente é o que está acontecendo.
Lula lutou com todas as forças em 2014 para ser o candidato Presidencial do PT no lugar de Dilma Rousseff. Sabia que provavelmente seria seu último mandato e queria morrer na glória da Presidência da República. Dilma Rousseff cortou-lhe o caminho.
A situação precária da saúde do ex-Presidente pode explicar o porquê do juiz Sérgio Moro não ter determinado sua prisão, mesmo com o ex-Presidente exonerado do cargo de Ministro de Dilma.
Entrementes, o petismo articula um novo discurso, alegando que Lula estaria depressivo com toda a situação polítitica e judicial que enfrenta, para buscar justificar seu desaparecimento do cenário público. É uma forma de ganhar tempo. O PT espera que Lula resista ao menos até as eleições municipais, garantindo um mínimo de unidade partidária e competitividade para alguns candidatos do partido.
Carismático e centralizador, Lula transformou o PT ao longo dos anos em um apêndice de sua liderança. Sem ninguém que o substitua, o partido deve caminhar para o tumulo da história junto ao líder mítico, que imaginou se eternizar e eternizar seu grupo político no poder.
É um triste fim.
Fonte: sulconnection.com.br
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