Marco Antonio dos Santos
Coronel da Reserva do Exército, empresário e professor
As necessidades que movem os políticos deste país, algumas inconfessáveis, devem fazer Abrahan Maslow contorcer-se na cova e certamente são incompreensíveis pelo cidadão comum.
Com certeza entre as necessidades identificadas pelos políticos brasileiros, as quais deveriam motivá-los, não está a de ser patriota. Aliás, talvez nem saibam bem o que é isso, embora, algumas vezes, empreguem o termo.
O Brasil tem - a sociedade e seu segmento político - um país a salvar, depois de posto de quatro por 13 anos de administração petista.
O desemprego diariamente cresce com a economia depauperada, a violência campeia, a saúde mata, a educação caduca e a esperança fenece.
Dilma, a destruidora, afastada por ato constitucional e democrático, vive as benesses do que pode ser seus últimos meses à custa do erário.
O vice-presidente assume como Supremo Mandatário e recorre às mesmas práticas do nefasto governo anterior: clientelismo; divisão do Estado pelos mesmos partidos responsáveis pelo estado de coisas atual; nomeações de incompetentes, de corruptos, de citados por envolvimento em falcatruas, de boçais, para ministérios gastadores de preciosos recursos, exceção feita, parece, à gestão da economia.
Claro, estes tem que fazer os mesmos de sempre - integrantes do povo - pagar pelos erros cometidos.
Permanece a luta, diariamente as várias mídias mostram isso, dos partidos e de políticos por nacos do cadáver putrefato do poder nacional. Querem lamber os ossos que secam ao sol tropical. Sempre há algo ainda a tirar, em suas visões míopes e narizes que já não sentem o odor da carniça.
Não faltam aqueles que pretendem se impor em algum cargo ou função gratificada, mesmo tendo consciência que a missão requer habilidades e conhecimentos superiores para seu exercício, neste momento de grave crise.
Diante disso o vice-presidente em exercício da Presidência titubeia, cede à pressões, não se apresenta à Nação e diz ao que veio, manifesta com firmeza seus propósitos ou explica à sociedade a gravidade da situação.
Não mobiliza o Brasil em torno de, pelo menos, uma proposta de solução da crise, à luz do sofrimento imposto. Em vez disso emprega velhas ferramentas e trejeitos que estão na raiz do problema.
Está mais do que claro, para aqueles que conseguem perceber, que faltam líderes.
Mas, está mais evidente ainda a necessidade de PATRIOTISMO!