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Artigos-->O SURTO DE OCUPAÇÕES FASCISTAS NAS ESCOLAS -- 23/05/2016 - 12:25 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O SURTO DE OCUPAÇÕES FASCISTAS NAS ESCOLAS





por Percival Puggina. Artigo publicado em 18.05.2016



  A cena apresentada pela Globo News era inacreditável. Uma dessas que a gente costuma ver no YouTube, filmada por celular, em posição vertical e tela estreita, estava sendo exibida ao país por uma emissora de grande audiência, em tela grande e HD. O ato, transcorrido no palco do auditório de uma escola estadual do Rio, tinha certa imponência. Casa cheia. À mesa diretora dos trabalhos, um grupo de adolescentes comunicava ao mundo sua soberana decisão de encerrar a "ocupação" que já levava 56 dias. Sentado entre eles, o chefe de gabinete do secretário de Educação do Rio de Janeiro. Imagino que até a Unesco festejou a notícia. Ufa!



 Aquela escola era uma das centenas que, em articulada sequência, vêm sendo invadidas no país. O ato mostrado pela TV fazia lembrar esses comunicados formais de autoridades sobre temas palpitantes. O chefe de gabinete, ao se manifestar, teve a audácia de expressar sua desaprovação à atitude dos invasores. Prá quê! Os ágeis neurônios da audiência entraram em rebelde polvorosa: "Como é? Esse sujeito está nos criticando? Afirma que não deveríamos ter ocupado o colégio? Fascista!". E a gritos de "Fascista!" o infeliz chefe de gabinete foi varrido para fora do auditório.



A Globo News a tudo filmava como coisa relevante para exibir ao país. A tais alturas, seria conveniente ouvir algum professor. Não sei se havia outros disponíveis no local, mas uma professora de Sociologia apresentou-se para defender seus pupilos destacando o caráter altamente educativo dos acontecimentos ali transcorridos. Cidadania pura.



Os xingamentos lançados sobre o audacioso chefe de gabinete foram mais do que suficientes para evidenciar o mal inoculado nos jovens. Ele volta a se revelar sempre que alguém quiser entrar para estudar ou lecionar nas escolas invadidas: "Fora, fascistas!".



Por um lado, bem feito. Bem feito para a Rede Globo que se presta para dar cobertura a uma traquinice daquelas e, depois, se sujeita a ser acusada, também ela, de fascista e de golpista quando cobre algum evento onde haja petistas. Por outro lado, muito válido o episódio para revelar a origem política e ideológica de tais invasões e sua coincidência com o processo de impeachment. Só fechando os olhos para não perceber. Assim como o idioma de quem fala, na maior parte das vezes serve para identificar sua origem, o vocabulário empregado na política vale como carteirinha de filiação, indicando devoção e militância. Você já sabe: "Chame-os do que você é, acuse-os do que você faz.".



Há exceções nessa agitação estudantil? Claro que deve haver. Mas causa tristeza saber o quanto a educação brasileira está desfocada. Multidão de professores entra diariamente nas salas de aula com o intuito de capturar corações e mentes para a ideologia do atraso. Reproduzindo conduta histórica da KGB, dos partidos comunistas e da União Soviética, ensina seu auditório cativo, entre outras maledicências, a qualificar como fascista quem não segue sua cartilha. Que contribuição se pode esperar dessa miserável atividade pedagógica para o desenvolvimento social, econômico e cultural do país? Mal sabem tais professores que, quanto mais o país for levado na direção que pretendem, menos recursos haverá numa economia despida dos "odiosos" critérios de conhecimento, estudo, trabalho, mérito, competitividade e produtividade para lhes pagar o que gostariam de receber como remuneração de sua insidiosa tarefa.



 



Leia os textos de Félix Maier acessando:



1) Mídia Sem Máscara

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2) Piracema II - Nadando contra a corrente

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Conheça a história do terrorismo no Brasil acessando:

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MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

Uma seleção de artigos. Imperdível!

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