PEQUENA CRÓNICA DE UM GRANDE MOMENTO
A terna intimidade daqueles que se amam. São momentos em que tudo cabe, desde as mais solenes juras, até as deliciosas brincadeiras... desde as lágrimas comovidas, até os risos soltos e descontraídos... desde as discussões e desencontros, até os entendimentos na revelação de partículas da alma que permaneciam nas sombras.
E num momento desses, um diálogo inesperado se encadeia:
- Minha estatura... pequenina... pouco mais de um metro e meio...
- As pessoas se medem pela altivez... você é plena e altiva... sua grandeza não vem dos seios... mas do seu peito aberto.
Quero entregar este momento nesta crónica singela da vida. Quero mostrar ao mundo um amor que tem altos e baixos, que tem grandezas e tem defeitos, mas que alça seus vóos sem barreiras, sem entraves, sem preconceitos. Um amor singularmente marcado pela liberdade.
É o orgulho de seios que não são de menina... e do peito acolhedor que eles desvelam, escancarado sempre para o ser amado.
25/06/2002
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