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Artigos-->Balança de pagamentos, por Ricardo Bergamini -- 30/05/2016 - 11:08 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BALANÇO DE PAGAMENTOS



por Ricardo Bergamini - Prof. de Economia



 



Destaque do texto abaixo: Sempre lembrar que o Banco Central tem uma dívida em dólares da ordem US$ 692,4 bilhões para um saldo de caixa da ordem de US$ 376,7 bilhões, assim sendo não possui reservas, mas sim um saldo devedor da ordem de US$ 315,7 bilhões. Sempre alerta!



Setor Externo – Fonte BCB



Base: Abril de 2016



I - Balanço de pagamentos - Abril de 2016



Em abril, as transações correntes apresentaram superávit de US$ 412,0 milhões, acumulando, nos últimos doze meses, saldo negativo de US$ 34,1 bilhões, equivalente a 1,97% do PIB. Na conta financeira, as concessões líquidas superaram as captações líquidas em US$ 784,0 milhões, destacando-se o ingresso líquido de US$ 6,8 bilhões em investimento direto no país.



A conta de serviços registrou despesas líquidas de US$ 2,5 bilhões no mês, redução de 27,3% na comparação com o resultado de abril de 2015. As despesas líquidas com transportes reduziram 57,2%, comparativamente ao ocorrido em mesmo mês do ano anterior, somando US$ 263,0 milhões. O item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$ 602,0 milhões, redução de 49,9%, na mesma base de comparação, resultado de aumento de 6,9% nas despesas de turistas estrangeiros no Brasil e recuo de 34,5% nos gastos de viajantes brasileiros ao exterior. As despesas líquidas de serviços de propriedade intelectual cresceram 92,1% relativamente a abril de 2015.



As despesas líquidas de renda primária atingiram US$ 1,9 bilhão no mês, retração de 48,5% na comparação com abril de 2015. As despesas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$ 574,0 milhões, recuo de 75,7% ante mês correspondente do ano anterior, resultado de expansão de 114,4% nas receitas e retração de 49% nas despesas; enquanto as despesas líquidas de juros somaram US$ 1,4 bilhão, redução de 2,2% no período comparativo. As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$ 996,0 milhões, 61,3% inferiores ao observado em mês equivalente do ano anterior. As despesas líquidas de renda de investimentos em carteira atingiram US$ 560,0 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, US$ 93,0 milhões; juros de títulos negociados no mercado externo, US$ 454,0 milhões; e juros de títulos negociados no mercado interno, US$ 13,0 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos somou US$ 656,0 milhões, elevação de 13,5% comparada a abril de 2015, enquanto as receitas de reservas aumentaram 21,9%.



A conta de renda secundária registrou ingressos líquidos de US$ 219,0 milhões em abril de 2016. As receitas líquidas de transferências pessoais atingiram US$ 93,0 milhões no mês, 48,6% acima do observado em abril do ano anterior.



Os investimentos diretos no exterior cresceram US$ 1,2 bilhão no mês, concentrados em participação no capital, e incluídos os reinvestimentos de lucros.



Em abril de 2016 os investimentos diretos no país alcançaram US$ 6,8 bilhões, dos quais US$ 4,8 bilhões em participação no capital, incluídos US$ 609,0 milhões decorrentes do reinvestimento de lucros, e US$ 2,0 bilhões em operações intercompanhia. Em doze meses, os ingressos líquidos dos investimentos diretos no país somaram US$ 79,9 bilhões, equivalentes a 4,61% do PIB.



O regresso de investimentos em carteira ao Brasil atingiu US$ 1,1 bilhão no mês, com destaque para as vendas líquidas, no exterior, de US$ 1,2 bilhão em ações.



Os investimentos em carteira passivos registraram ingressos líquidos de US$ 662,0 milhões no mês, retração de US$ 6,0 bilhões, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os investimentos em ações e em fundos de investimentos registraram, na ordem, ingressos líquidos de US$ 1,2 bilhão e US$ 424,0 milhões. Destacam-se saídas líquidas de títulos de renda fixa, US$ 19,0 milhões, compostas por saídas líquidas de US$ 125,0 milhões em títulos negociados no mercado doméstico; e de US$ 794,0 milhões em títulos negociados no mercado externo, concentrados em operações de longo prazo.



Os outros investimentos ativos aumentaram US$ 6,1 bilhões, compreendendo expansão de US$ 3,7 bilhões em depósitos de bancos brasileiros no exterior e de US$ 594,0 milhões em depósitos de propriedade de empresas não financeiras. Os créditos comerciais e adiantamentos expandiram US$ 1,9 bilhão em abril.



Os outros investimentos passivos registraram amortizações líquidas de US$ 96,0 milhões. Os créditos comerciais e adiantamentos cresceram US$ 2,0 bilhões, majoritariamente em operações de curto prazo. As amortizações líquidas de empréstimos de longo prazo atingiram US$ 378,0 milhões, enquanto as amortizações líquidas de empréstimos de curto prazo totalizaram US$ 736,0milhões no mês.



II - Reservas internacionais



As reservas internacionais no conceito liquidez totalizaram US$ 376,7 bilhões em abril de 2016, aumento de US$ 1,5 bilhão em relação ao mês anterior. O estoque de linhas com recompra atingiu US$ 14,5 bilhões, redução de US$ 3,0 bilhões em relação à posição de março de 2016. A receita de remuneração das reservas somou US$ 249,0 milhões no mesmo período. As variações por preços diminuíram o estoque em US$ 105,0 milhões, enquanto aquelas por paridades contribuíram para elevação de US$ 1,2 bilhão. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$ 362,2 bilhões em abril, aumento de US$ 4,5 bilhões em relação ao mês anterior.



III - Dívida externa



A posição da dívida externa bruta, inclusive operações intercompanhia e títulos de renda fixa negociados no mercado doméstico e detidos por não residentes estimada para abril de 2016 totalizou US$ 692,4 bilhões, diminuição de US$ 400,0 milhões em relação ao montante estimado para março de 2016. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$ 274,8 bilhões, aumento de US$ 263,0 milhões, enquanto o endividamento de curto prazo somou US$ 63,0 bilhões, redução de US$ 662,0 milhões no mesmo período.



Dentre os determinantes da variação da dívida externa de curto prazo, destacam-se as amortizações de empréstimos pelos setores financeiros e não financeiro: US$ 428,0 milhões e US$ 308,0 milhões, respectivamente.



Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.



Ricardo Bergamini



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