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Artigos-->Comentário geopolítico do coronel Gelio Fregapani -- 30/05/2016 - 14:15 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


COMENTÁRIO GEOPOLÍTICO 244 de 24 de maio de 2016



Assuntos: Novo Governo- Esperança e ministro sob suspeita



 



Renasce uma esperança



Todos sabíamos que o governo PT não poderia continuar.  Seus defeitos eram por demais evidentes e sua  virtude – o se opor ao entreguismo do PSDB, já havia ruído com a homologação da Raposa-Serra do Sol e a "doação" dos bens da Petrobras à Bolívia e, finalmente revelou seu desamor ao País agora ao propagar no exterior que haveria um golpe em andamento. O único sustentáculo do corrupto governo que sai seria o receio do entreguismo militante dos demais postulantes ao governo aliado a quase idêntica corrupção.



Nenhum governo se aguenta com 90% de desaprovação. Chegou um momento em que o copo transbordou e algumas medidas do novo governo vieram trazer alguma esperança. A principal foi a resposta altiva aos intrometidos governos da Bolívia, Venezuela, Uruguai e a quem queira se meter nos nossos assuntos internos.  Surpresa agradável, se lembrarmos de que o Presidente em exercício foi um dos propugnadores da UNASUL.



A equipe de Temer pretende ainda reavaliar os decretos assinados por Dilma de 2 de dezembro de 2015 até seu afastamento do cargo, a maior referente às demarcações de terras indígenas. Os processos ganharam celeridade nos últimos dias de Dilma na Presidência, visando inviabilizar a nova administração; só no dia 1º de abril foram 21 atos para desapropriar 56 mil hectares reservados à demarcação de terras indígenas. A atitude gerou desconforto não só entre os produtores rurais como também entre diversos  parlamentares que procuraram o presidente interino para reclamar destas e de outras deliberações de Dilma.



 Outra medida que surpreendeu agradavelmente foi o rebaixamento do Ministério da Cultura, demonstrando coragem de enfrentar uma classe acostumada a aproveitar-se do dinheiro público para benefício próprio.   [Pena que, neste caso, Temer voltou atrás, por pressão dos "artistas" que enriquecem às custas do MinC, principalmente via Lei Rouanet.]   Considerando que empregar dinheiro em entretenimento  não se justificaria enquanto houver carência para as necessidades da Educação, da Saúde e da Segurança nem tampouco se justificaria usar esses recursos para premiar correligionários, a medida agradou em cheio, mas a esperança durou pouco. O governo Temer já cedeu neste caso. Acovardou-se. Esperemos que seja só neste caso.



Como previsível estão sendo esmiuçados os podres do Governo anterior. Como também previsível eles se revelam bem maiores do que pareciam. Fica confirmado que era  um mau governo que precisava ser alijado.



O  novo Governo (por enquanto interino) certamente corrigirá muitos dos malfeitos do governo anterior, mas desperta dúvidas porquanto sinaliza prosseguir com o sistema de governo de coalizão, significando o "toma lá - dá cá", ainda que seja num ritmo menor. Contudo, em seu favor reconhecemos que lhe restam poucas opções – governar com o apoio da opinião pública (o que ainda não conseguiu) ou governar pela força (o que mesmo que quisesse teria antes que convencer as Forças Armadas). Os laivos entreguistas de alguns de seus ministros dificultam ambas as opções.



Enquanto os derrotados procuram sabotar o novo governo sem pensar no País só nos resta dar apoio ao Temer. Não é o novo governo que está em jogo, é o nosso Brasil. Sair às ruas para dizer “Fora Temer” é fazer gol contra, assim como deixá-lo à vontade para decidir conforme o instinto camaleônico do seu partido é arriscar a desnacionalização dos recursos naturais e das indústrias que ainda restam além de dar margem ao contra ataque do mau governo anterior, que também desnacionalizava para atenuar as pressões do capital internacional.



Ainda que persistam dúvidas no grupo nacionalista quanto ao passado entreguista de alguns ministros e quanto à lisura ética de outros, todos reconhecemos que nenhum Governo anterior tomou uma dessas medidas corajosas na política externa e nenhum outro governo civil teria coragem de tomá-la.



Considerando ainda que quanto mais divididos estivermos mais vulneráveis seremos, o melhor que temos a fazer é apoiar o atual governo apesar das restrições que ainda guardamos.



A união faz a força!



Entretanto, parece impossível apoiar ao Ministro da Defesa Jungmann, quando chefiou o Ministério do Desenvolvimento Agrário nos dois governos de FHC propiciou o maior desenvolvimento do MST assentando cerca de 600 mil famílias, mais que o dobro do número alcançado nos trinta anos anteriores.



Quando assumiu a presidência do IBAMA prejudicou ao máximo o pioneirismo a pretexto de combater  à grilagem e de preservação do meio ambiente. No INCRA transferiu para o Ministério do Meio Ambiente uma área maior que a de Portugal. Em parte dessas terras, foi criada, na Amazônia, a Reserva de Tumucumaque, a maior do mundo em floresta tropical, como queriam as ONGs internacionais.



Foi um dos maiores propositores da proibição da comercialização de armas de fogo e munição no território nacional e queria acabar com a fabricação de armas.



O que podemos esperar de num individuo assim.



Que a Providência Divina ilumine a mente de nossos homens de bem, em prol da libertação desse povo brasileiro, outrora tão pleno de amor e ideais superiores.



Gelio Fregapani



 



ADENDO



MINISTROS DA DEFESA E MILITARES, SAIAS JUSTAS SEMPRE



Tenho pena dos militares, mas também de todos os brasileiros. Que figuras estes nossos ministros da defesa, NELSON JOBIM E CELSO AMORIM, quando ministros, pareciam até que tinham conchavo com a “quinta coluna yankee”. O mais alto, emproadíssimo, apregoava a compra de armamentos somente com transferência de tecnologia, mas acabaria por acertar acordo na área militar, logo com quem?  É de pasmar, nada mais nada menos do que com “Tio Sam”, justo o maior pretendente ao butim representado pela nossa grande região norte. O mais baixo, maquiavelíssimo,  não se mostrou ao que veio. Sua remissão seria alcançada, sem dúvida, se conseguisse dotar o País de um poder de dissuasão que afastasse a “gangue dos 5 integrantes permanentes do CDS/ONU” dos “kozovos nacionais”, que ele próprio, de forma absolutamente descomprometida, fez vicejar.



Como podiam ficar tranquilos os militares com CELSO AMORIM? Aliás, o segmento civil da sociedade também deveria se preocupar, pois, em verdade, já foi alertado e sabe muito bem da guarda que se abriu quando, em 2007, o diplomata admitiu na ONU os termos da “Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas”. Hoje, não há como negar, um processo de “kozovonização” do território nacional progride a passos largos, fruto dos descaminhos palmilhados pelo MRE e coadjuvado pela visão míope do STF que garantiu a legalidade da posse de reservas contíguas à faixa de fronteira. Que expectativa de segurança para a paz interna, que futuro promissor para a manutenção da paz externa podem ser antecipados ao se ensejar a revitalização da cobiça estrangeira sobre a amazônia verde? Atenção!  Alerta! Perigo! Vai sobrar para os militares se não houver uma reversão imediata na concessão das ditas reservas!



E a conseqüência grave deste ato impensado, por quem deveria enxergar nem que fosse um palmo à frente do nariz, já se manifesta. Uma mobilização sem precedentes de etnias está a alinhavar uma “carta declaratória” para entrega aos governos brasileiro e colombiano, reivindicando os direitos indígenas à posse da terra e o apoio à sua mineração. O mais interessante é que, aos gentios de Brasil e Colômbia, se juntaram na reivindicação os seus correspondentes dos EUA (Alasca) e do Canadá, justo os de países que, de forma sagaz, não assinaram a suspeitíssima declaração. Como podem dormir o povo brasileiro e as suas Forças Armadas com um barulho destes? O pior é que estamos sempre anetesiados quanto à estas ameaças! Minha gente, o nosso ouro e outros minerais estratégicos estão sendo entregues ao bandido de mão beijada!  O governo TEMER vai se debruçar também sobre o problema da manutenção da integridade territorial ou vai ficar adstrito apenas aos problemas econômicos e políticos?



       Desconheço o autor



 



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