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Artigos-->Política Monetária e Operações de Crédito do SFN -- 30/05/2016 - 14:19 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Política Monetária e Operações de Crédito do SFN – Fonte BCB



por Ricardo Bergamini - Prof. de Economia



Base: Abril de 2016



 



I - Operações de crédito do sistema financeiro



O saldo das operações de crédito do sistema financeiro alcançou R$ 3.143,0 bilhões em abril, com redução de 0,6% no mês e crescimento de 2,7% em doze meses (ante variações respectivas de -0,7% e +3,3% em março). A desaceleração no mercado de crédito se deve, principalmente, à retração do nível de atividade econômica, à elevação das taxas de juros e ao patamar reduzido dos indicadores de confiança de empresários e consumidores, que afeta negativamente a oferta e a demanda de crédito. O recuo mensal refletiu o declínio de 1% no crédito a pessoas jurídicas, saldo de R$ 1.623,0 bilhões e a estabilidade na carteira de pessoas físicas, saldo de R$ 1.520,0 bilhões. A relação crédito/PIB situou-se em 52,5%, ante 53% em março de 2016 e em abril do ano passado.



O crédito com recursos livres (saldo de R$ 1.578,0 bilhões) recuou 0,9% no mês e cresceu 0,2% em doze meses. A carteira de pessoas jurídicas declinou 1,3% no mês (-1% em doze meses), para R$ 781,0 bilhões, sobressaindo as reduções em repasses externos, influenciada pela apreciação cambial do período, e em empréstimos de capital de giro. O crédito às famílias retraiu 0,4% no mês, somando R$ 797,0 bilhões, com destaque para as contrações de 1,6% e de 1,4% nos saldos respectivos de aquisição de veículos e de cartão de crédito, e para o crescimento de 1,1% no crédito pessoal não consignado.



O crédito direcionado totalizou R$ 1.565,0 bilhões em abril, com declínio de 0,2% no mês e aumento de 5,3% em doze meses. O saldo das operações com pessoas jurídicas retraiu 0,8%, para R$ 842,0 bilhões, refletindo o efeito da apreciação cambial nos financiamentos para investimentos do BNDES. O saldo referente a pessoas físicas aumentou 0,4%, somando R$ 723,0 bilhões, com relevância para o acréscimo de 1,2% no crédito rural.



Entre os setores de atividade econômica, as retrações mais significativas ocorreram em comércio (-1,8%, saldo de R$ 282,0 bilhões), indústria de transformação (-1,7%, R$ 442,0 bilhões) e transporte (-1,5%, R$ 159,0 bilhões). Destacou-se o crescimento dos saldos destinados a Serviços Industriais de Utilidade Pública (0,5%, R$ 203,0 bilhões).



Consideradas as operações acima de R$ 1 mil, os saldos de crédito recuaram 0,7% no Sudeste (R$ 1.689,0 bilhões), 0,4% no Centro-Oeste (R$ 327,0 bilhões) e 0,3% no Nordeste (R$ 401,0 bilhões), permanecendo estáveis na Região Norte, em R$ 117,0 bilhões.



Taxas de juros e inadimplência



A taxa média de juros das operações de crédito do sistema financeiro, compreendendo operações com recursos livres e direcionados, atingiu 32,4% a.a. em abril, com elevações de 0,4 p.p. no mês e 5,9 p.p. em doze meses, refletindo o aumento dos spreads, associado à elevação da inadimplência no segmento livre. A taxa de juros situou-se em 52% a.a. no crédito livre (+1 p.p. no mês e +10,2 p.p. em doze meses) e em 10,7% a.a. no crédito direcionado (-0,2 p.p. e +1,8 p.p., respectivamente).



A taxa média de juros nos créditos às famílias situou-se em 41,3% a.a., aumentando 0,7 p.p. no mês e 7,3 p.p. em doze meses. No mês, a taxa de juros subiu 1,6 p.p. nas contratações com recursos livres (cheque especial, +7,9 p.p.; cartão parcelado, +4,8 p.p.; crédito não consignado, +4,6 p.p) e reduziu 0,1 p.p. nas operações com recursos direcionados (financiamentos imobiliários, -0,2 p.p.), alcançando, respectivamente, 70,8% a.a. e 10% a.a. (56,1% e 8,7%, nessa ordem, em abril de 2015).



No segmento de pessoas jurídicas, a taxa média de juros recuou para 22% a.a., declinando 0,2 p.p. no mês e aumentando 3,5 p.p. em doze meses. No crédito livre, a taxa permaneceu estável no mês, em 31,1%, e aumentou 4,5 p.p. em doze meses. Nas operações com recursos direcionados, a taxa retraiu 0,3p.p., situando-se em 11,6% a.a., destacando-se o recuo da taxa média nos financiamentos imobiliários a taxas de mercado (-1 p.p.).



O spread bancário referente às operações com recursos livres e direcionados situou-se em 22,3 p.p. em abril, com aumentos de 0,7 p.p. no mês e 5,2 p.p. em doze meses. O avanço mensal resultou da elevação de 1,4 p.p., para 38,8 p.p., nas operações com recursos livres e da redução de 0,2 p.p., para 3,9 p.p., nas contratações com recursos direcionados. O spread situou-se em 31,1 p.p. no crédito às famílias (+1,1 p.p) e em 11,9 p.p. no crédito às empresas (-0,1 p.p).



A taxa de inadimplência das operações de crédito do sistema financeiro, computados atrasos superiores a noventa dias, atingiu 3,7% em abril, aumentando 0,2 p.p no mês e 0,7 p.p. em doze meses. O índice de atrasos se manteve em 4,3% na carteira de pessoas físicas e atingiu 3,1% na de pessoas jurídicas (+0,2 p.p. no mês). A inadimplência elevou-se 0,1 p.p., para 5,7%, no crédito livre e 0,2 p.p no crédito direcionado, situando-se em 1,7%.



II - Evolução dos agregados monetários



A média dos saldos diários da base monetária alcançou R$ 237,4 bilhões em abril, com reduções de 1,6 no mês e 0,4% em doze meses. A variação mensal refletiu declínios de 6,9% nas reservas bancárias e de 0,6% no papel-moeda emitido.



Entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, sobressaíram as operações do Tesouro Nacional, contracionistas em R$ 5,1 bilhões, e os depósitos de instituições financeiras, que compreendem variações nos saldos dos recolhimentos compulsórios, com impacto expansionista de R$ 5,2 bilhões.



O saldo médio diário dos meios de pagamento restritos (M1) totalizou R$ 303,3 bilhões em abril, com redução mensal de 0,4%, decorrente das retrações de 0,6% no papel-moeda em poder do público e de 0,1% nos depósitos à vista. Em doze meses, o M1 decresceu 2,6%.



O saldo dos meios de pagamento no conceito M2, que corresponde ao saldo do M1 mais depósitos de poupança e títulos privados, somou R$ 2,2 trilhões, com recuo de 0,5% em abril. Esse resultado refletiu, sobretudo, a retração de 0,4% no saldo dos títulos privados, que situou-se em R$ 1,3 trilhão, após resgates líquidos de R$ 9,6 bilhões em depósitos a prazo. O saldo dos depósitos de poupança recuou 0,7% no mesmo período, atingindo R$ 642,8 bilhões, com resgates líquidos de R$ 8,2 bilhões.



O conceito M3, que compreende o M2, as quotas de fundos de renda fixa e os títulos públicos, que lastreiam as operações compromissadas entre o público e o setor financeiro, cresceu 0,4% no mês, alcançando R$ 4,9 trilhões, ao refletir o acréscimo de 1,5% nas quotas de fundos de investimento, que somaram R$ 2,4 trilhões. O M4, conceito que compreende o M3 e os títulos públicos de detentores não financeiros, cresceu 1,5% no mês e 12,1% em doze meses, totalizando R$ 5,8 trilhões.



Arquivos oficiais do governo estão disponíves aos leitores.



 



Ricardo Bergamini



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