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Artigos-->Teori retira sigilo de delação do ex-diretor da Petrobras -- 03/06/2016 - 10:18 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Teori Zavascki retira sigilo de delação do ex-diretor da Petrobras




Por Carolina Brígido e André de Souza




O Globo



 






Cerveró diz que Dilma sabia de propina de Pasadena para petistas

Geraldo Bubniak / Agência O Globo 19/04/2016








BRASÍLIA – Em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou que a presidente afastada Dilma Rousseff não só tinha conhecimento de todos os detalhes sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, como também deveria saber que políticos do PT recebiam propina da Petrobras. O relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, tornou a delação pública nesta quinta-feira. Os depoimentos estavam guardados até ontem em caráter sigiloso e abastecem vários inquéritos que tramitam no tribunal sobre a Lava-Jato.



“Dilma Rousseff tinha todas as informações sobre a Refinaria de Pasadena”, disse o depoente. A delação também atesta “que Dilma Rousseff acompanhava de perto os assuntos referentes à Petrobras; que Dilma Rousseff, inclusive, tinha uma sala na sede da Petrobras no Rio de Janeiro; que Dilma Rousseff frequentava constantemente a Petrobras, usando essa sala, no Rio de Janeiro; Que Dilma Rousseff conhecia com detalhes os negócios da Petrobras”, diz o depoimento, prestado em 7 de dezembro de 2015.



No entanto, Cerveró pondera que não teve conhecimento de nenhum pedido de propina feito por Dilma. “Que o declarante supõe que Dilma Rousseff sabia que políticos do Partido dos Trabalhadores recebiam propina oriunda da Petrobras; que, no entanto, o declarante nunca tratou diretamente com Dilma Rousseff sobre o repasse de propina, seja para ela, seja para políticos, seja para o Partido dos Trabalhadores. Que o declarante não tem conhecimento de que Dilma Rousseff tenha solicitado, na Petrobras, recursos para ela, para políticos ou para o Partido dos Trabalhadores”, diz a delação.



No depoimento, Cerveró diz que entre março de 2005 e março de 2006 o projeto de aquisição da refinaria passou pela análise das áreas técnicas da Petrobras até ser aprovado pelo Conselho de Administração, que era presidido por Dilma – que, na época, também era ministra de Minas e Energia. O depoente contou que o processo de aprovação foi feito às pressas, de forma pouco usual.



Cerveró também disse ao Ministério Público Federal “que não corresponde à realidade a afirmativa de Dilma Rousseff de que somente aprovou a aquisição porque não sabia dessas cláusulas”, referindo-se às condições da compra da refinaria. O ex-diretor ponderou que não sabe de nenhuma irregularidade no processo de aquisição de Pasadena. Em julho de 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que a compra da refinaria de Pasadena causou um prejuízo de US$ 792,3 milhões à Petrobras. Cerveró discorda da avaliação do tribunal.



O depoente também afirmou que recebeu propina no valor de US$ 1,5 milhão. Parte desse dinheiro teria sido repassada ao ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). A delação também conta que Delcídio pressionou Cerveró o outro ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, para receber propina para financiar sua campanha para o governo de Mato Grosso do Sul. Em troca da participação em obras de Pasadena, a UTC teria concordado em repassar R$ 4 milhões a Delcídio. O depoente supõe que Dilma sabia disso.



“Que Delcídio do Amaral conversava diariamente com Dilma Rousseff, porque estava em campanha para o governo do estado do Mato Grosso do Sul, que isso faz o declarante crer que Dilma Rousseff sabia do adiantamento de propina a Delcídio do Amaral pela UTC”, diz o depoimento.



Em outro trecho da delação, um depoimento prestado em 19 de novembro do ano passado, Cerveró relatou um encontro entre o ex-senador Delcídio Amaral e a presidente afastada Dilma Rousseff. Ele ficou sabendo disso por meio de Edson Ribeiro, que já foi seu advogado. Nesse encontro, Dilma teria dito a Delcídio que ela cuidaria dos meninos, ou seja, do próprio Cerveró e de Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras.



Segundo Cerveró, Edson Ribeiro contou que Delcídio "havia lhe dito que tinha tido uma reunião com a Presidente da República, Dilma Rousseff, e ela dissera ao Senador que não se preocupasse porque ela &
39;cuidada dos meninos&
39;, referindo-se ao declarante (Cerveró) e Renato Duque".




Delcídio e Ribeiro acabaram presos no novembro do ano passado após uma gravação feita por Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, mostrar os dois tentando comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras. Na ocasião também foram presos Diogo Ferreira, que era assessor de Delcídio, e o banqueiro André Esteves, do BTG Pacutal.



O caso é citado no depoimento de Cerveró. Segundo ele, seu filho lhe disse que Delcídio e Edson Ribeiro "estavam oferecendo todo o apoio ao declarante (Cerveró), com a condição de que Delcídio do Amaral e o Banco BTG Pactual não fossem envolvidos pelo decIarante nos casos". Além disso, "na visão do declarante, o que des queriam é que ele figurasse numa posição análoga à de Marcos Valério no mensalão, suportando a prisão por alguns anos em troca de ajuda financeira e eventuais auxílios políticos para melhorar sua situação".





 







Refinaria Pasadena, da Petrobras, nos EUA - Agência Petrobras





02/06/2016



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Postado por Blog da Resistência Democrática no Resistência Democrática em 6/02/2016 08:07:00 PM



 



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