Infinito
maria do socorro cardoso xavier
É tão bela a natureza
Estonteia, desliga do vulgar
Cobra-nos sonhos e verdades
Se perpetua na imensidão do luar
Vontade irrefreável
Tudo absorver, abarcar
Pela última vez saborear
Sentindo o infinito
O feérico das estrelas, da lua
Sentindo o ser pequeno, covarde
Um heroísmo arrepiante
Que invade
Querendo libertar
Tardio e medíocre
Que nada mais pode mudar.
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