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Erotico-->A mãe de Juliana (02) -- 28/02/2003 - 13:47 (Marcos Lazaro da Silva Bueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sábado como haviam combinado, João iria passar na casa de Juliana. Passado uma semana, Ana não conseguiu esquecer João, e enquanto o esperava, Ana estava feito uma adolescente, que de tão ansiosa parecia ser ela a quem João viria buscar. Juliana notou o nervosismo e lhe perguntou:
_ Tá tudo bem?
_ Sim filha, tá tudo bem, eu só não só estou um pouco nervosa. Não sei o que vou fazer depois que vocês sairem.
_ E se você fosse qua gente.
_ Não, não, é melhor não. Eu não quero atrapalha.
_ Que atrapalha o que mãe, assim você se diverte um pouco. Vai lá se troca que eu tô te esperando.
_ Não filha, eu não vô.
_ E vai fica aqui sozinha fazendo o que? Assistindo tevê? Anda, vamo lá, que desânimo é esse, nem parece que é minha mãe. Quem sabe você não encontra um tiozinho.
_ Tiozinho filha, tiozinho!
_ Hum, já sei! Quem sabe um garotão, assim como o João?
_ Não, não.
_ Mas tá com medo do que?
_ De nada filha, de nada.
_ Ah, tá sim, taí na sua cara. Parece medo de novas aventuras.
_ Não, não é isso. Eu também não tô com idade pra novas aventuras.
_ Mas isso não tem idade. Vai lá e curte a noite. No outro dia tenta esquece as coisas ruins que aconteceram. Agora vai lá se troca enquanto eu tomo um banho.
Juliana saiu, e Ana ficou parada e na dúvida de ir ou não junto. Ana queria curtir a noite, porém, se lembrou de que havia esquecido de como se fazia isso.; a turma com quem iria não tinha a mesma idade que ela e as mesmas afinidades.; tinha medo de ser tratada como velha, e até mesmo desrespeitada.; como já havia dito, não estava a fim de atrapalhar a noite de ninguém.; estava com medo de se envolver com João, ou que ele viesse a se envolver. Isso tudo misturado a confundia.
João chegou, e Juliana ainda não estava pronta. Quem o recebeu foi Ana, toda sorridente. João a cumprimentou com um beijo na face, e Ana retribui com outro molhado, lambuzando-lhe. João ficou sem graça, e com as costas da mão limpou o rosto.
Sozinhos, e com maus pensamentos que os deixariam ruborizar em outra situação, sentam-se e esperam a chegada de Juliana. Não conversam, mas João de cabeça baixa começou a olhar de rabo de olho para o meio das pernas de Ana que ficou a sua frente fechando e abrindo as pernas. Ana só observou a reação de João que não desgrudou o olho do meio das pernas. Juliana entrou na sala e Ana ao vê-la entrar se tornou a mais recatada das senhoras. João assustado levantou-se rápido, e foi na direção de Juliana que com prazer o beijou.
João enquanto beijava Juliana, não acreditou no que Ana havia acabado de fazer, e pensou que se Ana continuasse procurando logo iria encontrar. Juliana ao ver a mãe sentada sobre o sofá, perguntou:
_ Você não vai?
_ Não sei ainda.
João querendo se intrometer, perguntou:
_ Não vai aonde?
Juliana lhe respondeu:
_ Junto com a gente. Você não acha que ela precisa se divertir um pouco?
João antes de responder, não acreditou que Ana pudesse vir com eles. Não que ele não quisesse que Ana fosse junto, mas em poucos segundos veio a pensar as mesmas coisas que Ana, com o acréscimo de que se ela ficasse sozinha, podia culpar aos dois pela noite mal sucedida. Então, não querendo desagradar a namorada respondeu:
_ Claro, claro que ela precisa.
Ana ficou irada, e lhe perguntou:
_ Claro o que. Você acha que eu preciso me diverti?
_ E não precisa?
_ Não garoto, eu não preciso, e mesmo que precisasse não seria você que iria me dizer o que devo fazer. E isso serve pra você também Juliana.
João se calou para não criar confusão, apesar de querer responder que ela precisava urgentemente se divertir. Juliana vendo-se incluída na conversa, perguntou à mãe:
_ Mas mãe, se não somos nós que estamos mais próximos e não opinamos sobre algumas coisas que vemos, quem opina então?
_ Ninguém. Sou eu quem decido sobre a minha vida.
_ Sim, nós opinamos, mas quem decidi é você.
_ Sim, eu decido, e não quero opiniões alheias.
_ Tá bom então. Já que é assim!
_ É assim sim, e tá acabado. E quer saber, vão lá curtir a noite que vocês ganham mais.
_ Tá bem mãe, tá bem. Eu ia falar uma coisa, mas deixa pra lá.
_O que você ia falar?
_ Nada, nada. Já que você não que opinião alheia, não vô dize mais nada. Tchau mãe! - Juliana queria dizer a mãe que pensasse bem o que havia dito e pensado, e que se quisesse poderia ir junto com eles, seria ótimo pra ela. Ana então lhe disse:
_ Mas Juliana...
_ Tchau mãe, tchau!
Juliana que sempre quando saia beijava a mãe, dessa vez, chateada, se despediu e saiu, assim como João. Ana ao vê-los saindo sentou-se de frente a tevê como a filha havia previsto, e conforme o tempo passava se arrependia de não ter ido e de ter brigado com Juliana e João, maldizendo a si e a tevê, que não passava nada de interessante. Podia sim sair e gozar o que a noite tinha de bom, mas sozinha e àquela hora da noite, era mais de dez horas, preferiu não se arriscar a sofrer um assalto ou algo pior. Amigas tinha poucas, e estas em sua maioria estavam casadas, e as que não estavam, não se interessavam em sair, ou estavam namorando, lhe deixando assim sem opções. Enquanto assistia tevê, adormeceu, acordando durante a madrugada apenas para ir ao banheiro, desligar a tevê e dormir.
Depois de uma divertida e exaustiva balada, João após muito insistir e Juliana aceitar, esticou um pouco a madrugada, e foram a um Motel, onde fizeram muito sexo até aproximadamente as seis da manha. Por volta das sete horas Juliana chegou ao apartamento, comeu alguma coisa, foi até a porta do quarto da mãe, que dormia. Então a observou e foi dormir, acordando a uma da tarde.
Durante o resto do dia Ana e Juliana não falaram sobre a noite anterior, e sem rancor, conversaram normalmente, apesar de pensarem no que haviam conversado e continuarem com as mesmas idéias. Juliana voltou a encontrar João as seis da tarde, enquanto Ana ficou em casa assistindo tevê.
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