Quem tomou a decisão de abrir a caixa preta foi a nova presidente do banco, Maria Silvia Bastos, comemorada pelos investigadores.
A ordem, agora, é para o atendimento a todos os ofícios enviados pelo procurador junto ao TCU, Marinus Marsico, e às
demandas dos procuradores da República em suas três frentes de investigação, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Na expectativa de finalmente ter acesso a toda a documentação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
está montando uma força tarefa para apurar todas as irregularidades no BNDES — um escândalo bilionário que
os investigadores estimam envolver uma quantidade de dinheiro superior ao astronômico roubo na Petrobras.
A força tarefa será chefiada pelo subprocurador-geral da República, Marcelo Moscogliato, avaliado
pelos colegas de Ministério Público como um craque na apuração de crimes no sistema financeiro.