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Poesias-->Eu repgno -- 22/06/2003 - 06:46 (José Antonio Almeida Ohl) |
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EU REPUGNO
Zé-Tó Ohl
18.10.02
Eu repugno quem tem medo
Do conhecido e do desconhecido
Deixou de merecer seus dedos
Eu repugno quem se acomoda
É antigo e fora de moda
Eu repugno quem é omisso
Omissão é cumplicidade
Eu repugno quem tem antipatia
Simpatia é alegria
Eu repugno quem não dá chance
É próprio de quem não sabe o que é revanche
Eu repugno o despeito
É inveja e dor no peito
Eu repugno quem deixa de fazer
Jamais terá prazer
Eu repugno quem maltrata
Terá o mesmo por quem agora trata
Eu repugno a falta de esperança
Deixou de ser criança
Eu repugno o ócio
É próprio do impróprio
Eu repugno a tristeza
É ao contrário de toda esta beleza
Eu repugno a maldade
É insanidade
Eu repugno quem não crê
É necessário crer para ver
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