A PF trabalha arduamente e investiga. O juiz manda prender! Aí vem Dias Toffoli e manda soltar
Posted: 30 Jun 2016 03:29 PM PDT
O juiz Paulo Bueno de Azevedo [que mandou prender 11 pessoas por tempo indeterminado, entre elas o ex-ministro Paulo Bernardo (PT)] disse discordar sobre a decisão do ministro do STF, Dias Toffoli De acordo com o juiz Azevedo, se prevalecer a tese de Dias Toffoli, a prisão preventiva só será aplicada “aos pobres”. No despacho, Bueno de Azevedo disse que não concorda com a decisão de Dias Toffoli, porém é obrigado a acatá-la. “Obviamente irei acatar, porém respeitosamente discordo, continuando a achar que a expressiva quantia de dinheiro não localizado pode sofrer novos esquemas de lavagem, ao menos por ora.” Azevedo também faz uma crítica discreta à “doutrina” invocada por Dias Toffoli de que a prisão preventiva só seria aplicável em caso de “crimes violentos, no mais das vezes cometidos apenas por acusados pobres”. “Resguardo, pois, o meu posicionamento pessoal, aqui manifestado em homenagem à minha independência judicial.”
| DIAS TOFFOLI, O MINISTRO DO PT, CONCEDE HABEAS CORPUS PARA PAULO BERNARDO.
Posted: 29 Jun 2016 05:10 PM PDT
O ministro petista Dias Toffoli com Dilma e acima a prisão de Paulo Bernardo: o corrosivo processo de desmoralização do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira a revogação da prisão preventiva do ex-ministro Paulo Bernardo (PT). Em sua decisão, o magistrado considerou que a detenção do petista foi um "flagrante constrangimento ilegal" e, por isso, concedeu habeas corpus de ofício em favor do ex-chefe do Planejamento e das Comunicações nos governos Lula e Dilma. Embora tenha acolhido pedido da defesa de Bernardo, Toffoli rejeitou suspender as investigações da Operação Custo Brasil, como queriam os advogados. No processo, os defensores pediam ainda que, quando analisar o mérito do pedido, o Supremo determine que a apuração contra o ex-ministro também transcorra sob supervisão do STF, já que a Polícia Federal, ao longo das investigações, vincula a atuação do petista ao de sua esposa, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Como parlamentar, Gleisi tem direito a foro privilegiado e, na avaliação da defesa, atrairia o caso para Brasília. A tese dos advogados de defesa é a de que a Operação Custo Brasil "atinge diretamente" Gleisi Hoffmann, que frequentemente nas investigações é relacionada a Paulo Bernardo no esquema de cobrança de propina por meio da empresa Consist. "Se a investigação atribui ao reclamante [Paulo Bernardo] praticar fatos em concurso com quem ostenta foro por prerrogativa, é direito seu, em face do devido processo legal, pleitear que o inquérito tramite em seu juízo natural, ou seja, perante o Supremo Tribunal Federal", dizem os advogados. Paulo Bernardo é alvo do primeiro desdobramento da Operação Lava Jato em São Paulo. As investigações apontam o pagamento de propina de até 100 milhões de reais em contratos de prestação de serviços de informática no Ministério do Planejamento. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa da senadora Gleisi Hoffmann. "A investigação trata Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann sempre, invariavelmente, como coautores dos mesmos fatos, buscando claramente caracterizar uma espécie de permanente e indivisível & 39;concurso necessário& 39; entre eles, (...) o que leva à atração do feito ao Egrégio Supremo Tribunal Federal, por força da prerrogativa de foro da Senadora da República", disse a defesa no recurso apresentado ao STF. Investigadores da força-tarefa que combatem o escândalo do petrolão já haviam encontrado indícios de que o casal Gleisi-Paulo Bernardo foi beneficiário de dinheiro sujo movimentado no escândalo do petrolão pela empresa Consist. As suspeitas ganharam força depois de a Polícia Federal e o Ministério Público terem rastreado as movimentações do advogado e ex-vereador Alexandre Romano, conhecido como Chambinho e delator da Lava Jato. O MP diz que Bernardo embolsou 7 milhões de reais em propina. Do site de Veja | Vídeo – “PT achou que Brasil era deles. Se fosse nos EUA, não tinha um fora da cadeia”
Posted: 29 Jun 2016 04:51 PM PDT
Depois de pressionar Marcel Mascarenhas dos Santos, procurador do Banco Central que depôs nesta quarta-feira na comissão do impeachment como testemunha de defesa de Dilma Rousseff, Ataídes Oliveira (PSDB-TO) condenou a omissão (ou acobertamento) do BC em não registrar como dívidas os financiamentos obtidos ilegalmente dos bancos estatais pelo governo do PT, o que fez a contabilidade destrutiva (ou fraude fiscal) demorar mais tempo para ser descoberta. “O PT achou que o Brasil era deles”, resumiu o senador. “Se o PT estivesse nos Estados Unidos, não tinha um fora da cadeia.” Assista. |
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