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Artigos-->Cemitério clandestino, por coronel Flavio Souza -- 05/07/2016 - 09:29 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Repasso e saliento que este assunto volta e meia é noticiado como verdade. Não bastam os desmentidos feitos e que esclarecem os fatos. Afinal, a verdade não interessa aos que pretendiam - e pretendem ainda -, transformar o Brasil em sucursal de um regime falido e que somente existe em países como Cuba e Coréia do Norte. Leiam o livro do Ustra (A Verdade Sufocada) e ficarão sabendo da verdade. Aqui, de público, manifesto a minha total solidariedade a todos aqueles que lutaram e venceram os que desejavam implantar entre nós uma "democracia popular".


OJBR



REPASSO – Há tempos li a respeito. Afirmava ter sido da  Prefeitura de São Paulo a decisão de organizar o tal cemitério. O Cel Flavio Souza está coberto de razão ao afi&
8203;rmar sua convicção de que o EB não se manifestará a respeito da matéria da TV.



 



REPORTAGEM DO FANTÁSTICO



Cemitério clandestino &
10032; Artigo do Cel Art Ref Flavio Souza



 



&
8203;MEUS AMIGOS!



Assisti neste último domingo uma reportagem da Globo falando sobre um cemitério clandestino em SÃO PAULO onde supostamente o Exército teria sepultado terroristas mortos e até hoje tidos como "desaparecidos. Ali estariam sepultados, segundo a reportagem, centenas deles.



A história teria início nos anos 90 quando um repórter sem expressão em início de carreira com gosto especial para o sensacionalismo, teria descoberto tal cemitério. Ali foram encontradas ossadas de milhares de pessoas que teriam sido enterradas como indigentes. Dentre elas as de centenas de "pessoas inocentes" que teriam sido presas, torturadas e mortas pelos órgãos de segurança do Exército.



Com muito orgulho quero dizer que sou um dos últimos Oficiais do EB que integrava os quadros do DOI/CODI/II Ex, em São Paulo. Ali servi sob o Comando do Coronel USTRA e juntos vivemos o auge das atividades terroristas em SP, onde semanalmente várias baixas para os terroristas aconteciam.



Posso lhes assegurar que jamais eliminamos qualquer deles dentro das dependências do DOI, jamais eliminamos qualquer deles a sangue frio.



Uma das principais diferenças entre a repressão acontecida aqui entre nós e a que houve no CHILE e na ARGENTINA é que por aqui não tivemos a figura dos "desaparecidos". Quem viveu em SP nos anos 60/70, é testemunha de que os jornais publicavam todas as mortes acontecidas naquele período, fruto da batalha que se travava entre as forças de segurança e os terroristas. O próprio Comando do II Exército fazia questão de que fosse dada a maior publicidade sobre esses acontecimentos.



O cemitério da Vila Perus era o que a Prefeitura de São Paulo usava para sepultar indigentes. E quem era indigente? Indigente era todo aquele que era encontrado nas ruas, vivo ou morto, e sobre os quais não se tinha qualquer dado de qualificação e cujos corpos não eram reclamados por quem quer que seja.



Agora um detalhe da maneira de operar dos terroristas: quando em operação nenhum deles portava identidade ou se portava ela era falsa e usavam codinomes para se protegerem ou aos seus familiares ou aos seus companheiros de organização.



Assim em muitas situações os mortos não tinham como ser identificados e eram encaminhados ao IML que após os procedimentos de praxe e esperar por algum tempo por parentes, e isso não acontecendo, os corpos eram catalogados como indigentes e mandados para o cemitério da Vila Perus, daí as centenas de sacos com ossadas encontrados nas valas comuns abertas.



Em outras situações os terroristas feridos durante uma perseguição, mas que conseguiam escapar vindo a falecer mais tarde, eram abandonados por seus comparsas que tinham o cuidado de não deixar qualquer vestígio, documento ou pista que permitissem sua identificação. O corpo era recolhido ao IML e como não aparecia ninguém para reclama-lo era sepultado como indigente.



Mas, o repórter, em busca dos seus cinco minutos de fama, não deu as explicações necessárias ao bom entendimento da reportagem preferindo mentir e atribuir ao Exército a responsabilidade por aquelas mortes.



Sei que o EB não vai manifestar-se sobre isso. Como um dos remanescentes do DOI/CODI/II Ex e na ausência do Coronel USTRA, sinto-me na obrigação de fazer esses esclarecimentos para que não denigram a imagem do EB. Para que não nos culpem de coisas que não fizemos. Não temos vergonha do que fizemos, ao contrário muito nos orgulhamos de ter cumprido uma missão tão importante para o Brasil.



Quero deixar claro que somos pessoas dotadas de sentimentos. Temos família, esposa e filhos. Somos tementes a Deus e sabemos de nossas responsabilidades. Somos brasileiros e acima de tudo patriota.



Na nossa profissão algumas vezes para cumprir nossas missões, temos que tomar algumas atitudes que contrariam a nossa natureza e a nossa índole e podem chocar algumas pessoas que não entendem isso. Mas nem por isso somos animais.



Forte abraço.



"À Pátria tudo se dá, nada se pede, nem mesmo compreensão!



Cel Art Ref Flavio Souza



http://vindodospampas.blogspot.com.br/2016/07/cemiterio-clandestino-artigo-do-cel-a



 



Obs.: A respeito do assunto, sugiro também a leitura de As ossadas do cemitério de Perus, disponível em



http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/14038-as-ossadas-do-cemiterio-de-perus.html



 (F. Maier).








 



Leia os textos de Félix Maier acessando:



1) Mídia Sem Máscara

http://www.midiasemmascara.org/colunistas/10217-felix-maier.html




2) Piracema II - Nadando contra a corrente

http://felixmaier1950.blogspot.com.br/



Conheça a história do terrorismo no Brasil acessando:

Wikipédia do Terrorismo no Brasil

http://wikiterrorismobrasil.blogspot.com.br/



MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

Uma seleção de artigos. Imperdível!

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=12991&cat=Ensaios  e

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=13208&cat=Ensaios&vinda=S



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