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Artigos-->CAPITAIS BRASILEIROS NO EXTERIOR (CBE) – FONTE BCB -- 12/07/2016 - 10:44 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


CAPITAIS BRASILEIROS NO EXTERIOR (CBE) – FONTE BCB



Base: Ano de 2015



Ricardo Bergamini - Prof. de Economia



US$ Bilhões

























2002




2010




2011




2012




2013




2014




2015




72,3




274,0




280,3




356,0




391,6




394,2




388,2




 


I – Introdução



A pesquisa Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) é realizada anualmente, desde o ano-base 2001, pelo Banco Central do Brasil, com objetivo de mensurar os estoques de ativos externos detidos por residentes no Brasil, na posição de 31 de dezembro de cada ano. A declaração é obrigatória para pessoas físicas e jurídicas que detenham ativos no exterior, ao fim de cada ano-base, em montante igual ou superior a US$100 mil.



Os resultados do CBE permitem completar o panorama do total de ativos externos do Brasil, possibilitando, em conjunto com os passivos externos, a aferição da Posição Internacional de Investimentos (PII) que, integrada ao Balanço de Pagamentos, constituem as estatísticas fundamentais para a análise do setor externo da economia brasileira. Tais informações fazem parte do conjunto de dados obrigatórios para os países participantes do Padrão Especial de Disseminação de Dados (PEDD), iniciativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para ampliar a divulgação, transparência e comparabilidade internacional das estatísticas econômicas. Adicionalmente, os dados obtidos pelo CBE permitem ao país participar da pesquisa Coordinated Portfolio Investment Survey (CPIS) e da pesquisa Coordinated Direct Investment Survey (CDIS), ambas realizadas pelo FMI, visando apurar os estoques globais de investimentos em carteira e diretos, bem como sua distribuição por país investido.



A coleta de informações e a produção de resultados relativos ao CBE ano-base 2015 apoiou-se metodologicamente nas recomendações da sexta edição do Manual de Balanço de Pagamentos e Posição Internacional de Investimentos (BPM6), do FMI, e na quarta edição das Definições de Referência de IED (BD4), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).



II – Declarantes



O número de declarantes do CBE ano-base 2015 aumentou 9,4% em relação ao ano-base 2014, ultrapassando 40 mil declarantes, a maior participação já registrada. Em comparação ao primeiro CBE, ano-base 2001, o número de declarantes aumentou 248%. Declararam o CBE 2 ano-base 2015 36.474 pessoas físicas – expansão de 10% em relação ao ano anterior – e 4.088 pessoas jurídicas – aumento de 4,4% na mesma base de comparação.



III – Resultados Econômicos



O CBE apurou ativos totais de US$388,2 bilhões para o ano-base 2015, redução de 1,5% em relação ao ano-base 2014. Os investimentos brasileiros diretos no exterior (IBD) atingiram US$283 bilhões, apresentando uma redução de 3,8% na mesma base de comparação. Os investimentos em carteira somaram US$24,8 bilhões (redução de 12% em relação a 2014), os derivativos US$887 milhões (aumento de 45,6%) e os outros investimentos totalizaram US$79,5 bilhões (aumento de 11,5%). O estoque de imóveis no exterior atingiu US$5,6 bilhões, ante US$5,7 bilhões na posição de 2014 (redução de 2,5%).



Em 2015, a participação de residentes no capital de empresas no exterior, considerando participações iguais ou superiores a 10%, somou US$259,3 bilhões, queda de 3,9% na comparação com 2014. Esta modalidade, participação no capital, representou 91,6% do estoque de IBD no ano. Já a modalidade de IBD – empréstimo intercompanhia, que compreende créditos entre empresas do mesmo conglomerado ou grupo econômico, representou 8,4% do estoque.



A distribuição dos ativos de IBD – participação no capital permanece concentrada. Do estoque de US$259,3 bilhões, 59% referem-se a ativos detidos por residentes que possuem acima de US$1 bilhão investidos no exterior, grupo constituído por 33 declarantes. Simultaneamente, 11.309 investidores possuidores de menos de US$10 milhões, 88,5% do número de declarantes, respondem por US$18,4 bilhões do estoque de IBD – participação no capital, cerca de 7,1% do total declarado. Adicionalmente, pela ótica das empresas investidas no exterior, as 38 maiores, de valor individual superior a US$1 bilhão, somam US$138,5 bilhões, equivalentes a 53,4% do estoque de IBD – participação no capital. Já US$19,5 bilhões estão pulverizados em 11.954 empresas investidas, de valor individual inferior a US$10 milhões.



Em relação à distribuição geográfica do investimento, o estoque de IBD – participação no capital concentra-se nos seguintes países: Ilhas Cayman (US$58,6 bilhões, 1.248 investidores), Áustria (US$38,8 bilhões, 46 investidores), Países Baixos (US$35,5 bilhões, 3 205 investidores) e Ilhas Virgens Britânicas (US$26,6 bilhões, 5.890 investidores) que, juntos, somam 61,5% do estoque. Nas Ilhas Cayman e Ilhas Virgens Britânicas, o estoque de IBD – participação no capital concentra-se em atividades financeiras (US$55,1 bilhões e US$16,8 bilhões, respectivamente). Já na Áustria e nos Países Baixos, o principal setor investido é a indústria extrativa (US$22,3 bilhões e US$22,8 bilhões, respectivamente). Já o setor atividades financeiras ocupa o terceiro lugar em estoque de IBD na Áustria e o segundo lugar nos Países Baixos (US$5,2 bilhões e US$6,5 bilhões, respectivamente). Espanha e Estados Unidos também são países relevantes para os investimentos brasileiros no exterior, 5,2% e 3,7% do estoque total, respectivamente.



Considerando-se o setor da empresa investida, as atividades de serviços representam 66,2% do estoque total de IBD – participação no capital, com US$171,6 bilhões e 13.130 investidores. Dentre estas atividades de serviços, destacam-se as atividades de serviços financeiros e atividades auxiliares, US$124,2 bilhões e 6.962 investidores, dos quais US$45,4 bilhões detidos por 6.518 investidores pessoas físicas. Já o setor de agricultura, pecuária e extrativa mineral representa 18,2% do estoque IBD, com US$47,2 bilhões e 207 investidores. Neste setor, merecem destaque as atividades de extração de petróleo e gás natural, US$22,8 bilhões, e extração de minerais metálicos, US$21,8 bilhões. Paralelamente, o setor industrial responde por 15,6% do estoque total de IBD – participação no capital, com US$40,5 bilhões e 422 investidores, com destaque para metalurgia (US$11,9 bilhões) e bebidas (US$10,5 bilhões).



Quanto à modalidade de IBD – empréstimo intercompanhia, esta atingiu US$23,7 bilhões ao final de 2015, dos quais US$17,7 bilhões referem-se a créditos comerciais. Em termos de distribuição geográfica, destacam-se os créditos concedidos a empresas na Suíça (US$3,4 bilhões), seguidos de Estados Unidos, Ilhas Cayman e Países Baixos, todos com US$2,8 bilhões. Em relação ao setor das empresas devedoras, destacaram-se as empresas do setor de serviços (US$15 bilhões) e indústria (US$5,9 bilhões).



Os investimentos brasileiros em carteira no exterior totalizaram US$24,8 bilhões, dos quais os investimentos em ações atingiram US$18,9 bilhões. Os investimentos em ações destinaram-se, principalmente, aos Estados Unidos (US$8,2 bilhões), Ilhas Cayman (US$2,3 bilhões) e Bermudas (US$1,5 bilhão). Já os investimentos em títulos de renda fixa somaram US$5,9 bilhões, sendo US$4 bilhões em títulos de curto prazo e US$1,9 bilhões em títulos de longo 4 prazo, ambos tendo como principal destino os Estados Unidos (US$2,6 bilhões e US$1,1 bilhão, respectivamente).



Os recursos mantidos no país por instituições financeiras na forma de moeda estrangeira, juntamente com os depósitos mantidos no exterior por residentes no país, totalizaram US$45,7 bilhões, distribuídos nos Estados Unidos, US$23,8 bilhões, 52% do total, e Ilhas Cayman, US$10,8 bilhões, 23,6%. Paralelamente, os imóveis no exterior somaram US$5,6 bilhões, sua maior parte localizada nos Estados Unidos, 39,8%, e França, 10,2%. Por fim, a conta “Outros ativos”, estoque de US$5,1 bilhões em 2015, é composta por ativos financeiros para os quais não foi possível identificar de forma precisa a modalidade ou que não se encaixavam em nenhuma das modalidades anteriores.



Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.



Ricardo Bergamini



(48) 9636-7322



(48) 9976-6974



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